sexta-feira, setembro 30, 2022
6ª feira da 26ª semana do Tempo Comum, S. Jerónimo
Quem vos escuta, escuta-Me a Mim; (cf. Lc 10,13-16)
Jesus é a Palavra da Santíssima
Trindade.
Esta Palavra fez-se carne e habitou
entre nós.
Quem a acolhe como semente, floresce
Palavra,
dá frutos de Cristo, semeia a mesma vida
nova.
Por isso, quando o cristão, animado pelo
Espírito Santo,
proclama o Evangelho com a vida e com a
boca,
é Jesus que fala por meio dele e o faz
outro Cristo.
S. Jerónimo fez-se servo da Palavra de
Deus,
estudou-a, contemplou-a, traduziu-a,
viveu-a e anunciou-a.
A Igreja é chamada a atuar em nome de
Cristo.
Esta vocação missionária é um dom e uma
responsabilidade.
Sempre que nos desviamos do caminho do
Evangelho,
pois somos humanos e possíveis
pecadores,
estamos a afastar em vez de aproximar
de Cristo.
Sempre que o testemunho é de santidade
e a vida se torna um Evangelho vivo,
acessível a todos com quem nos cruzamos
na vida,
a nossa fé torna-se missionária e
motivadora.
Senhor Jesus, Palavra viva e
personalizada,
que nos conduz à conversão, à misericórdia
e à aliança,
inspira a nossa vida para que Te aceitemos
como nosso Mestre.
S. Jerónimo, servo entusiasta da Palavra
de Deus,
reza por nós, para que aprendamos o
mesmo amor e contemplação,
de Cristo presente na Bíblia e na
Eucaristia,
como fonte de vida e luz que guia o nosso caminho.
Faz de nós ouvintes e não meros curiosos e comentadores
quinta-feira, setembro 29, 2022
5ª feira, S. Miguel, S. Gabriel e S. Rafael
Vereis o Céu aberto e os Anjos de Deus
subindo e descendo sobre o Filho do homem. (cf. Jo 1,47-51)
Jesus abre-nos o Céu e ajuda-nos a ver
os seus anjos.
A Trindade santíssima cria colaboradores
visíveis e invisíveis.
Somos ínfimas criaturas amadas e engrandecidas
pelo Criador.
A Bíblia fala-nos de anjos, com nome e
missão especial:
Miguel (Quem como Deus?), Gabriel (Poder
de Deus)
e Rafael (Medicina de Deus), que louvam
e servem Deus.
São mensageiros contra o mal, que
anunciam boas novas
e acompanham e curam a humanidade dos
seus males.
São um desafio a vivermos na fé,
esperança e caridade.
O planeta Terra, visto do espaço, é um
pontinho azul
na maravilhosa paisagem do universo,
que parece infinito,
grandioso, cheio de mistério e de
permanentes surpresas.
A revelação bíblica abre-nos lampejos
de uma criação espiritual,
e acredita numa Igreja triunfante e em
purificação,
que existe em Deus, sem tempo nem
espaço,
à semelhança dos anjos, servindo a Deus
e intercedendo pela salvação da humanidade.
Senhor, nosso Deus, como sois grande
e quão misteriosa e bela é a vossa obra
criadora!
S. Miguel, ajuda-nos a lutar contra o
mal
e a discernir os “anjos de luz” que nos
desviam de Deus.
S. Gabriel, ensina-nos a ser
mensageiros da esperança
que brota do amor de Deus e aponta para
Cristo!
S. Rafael, guia-nos pelos caminhos da
justiça e da paz
e cura-nos do egoísmo cego e autorreferencial.
quarta-feira, setembro 28, 2022
4ª feira da 26ª semana do Tempo Comum
E olhar para trás não serve para o
reino de Deus. (cf. Lc 9,57-62)
Jesus é o sim de Deus, fiel e
misericordioso.
Ao caminhar para a cruz, Jesus não olha
para trás,
segue em frente e conduz os seus
discípulos como mestre.
No Jardim das Oliveiras teve a tentação
de olhar para trás,
mas esperou escutar o silêncio do Pai
para fazer a vontade Dele e não a sua.
Cada vez que não olhamos para Jesus,
que vai à nossa frente,
olhamos para trás e não servimos o
reino de Deus.
Olhar para trás é ficar ressentido e
não perdoar.
Olhar para trás é ter medo e regredir
ou paralisar.
Olhar para trás é desistir de um
projeto de vida,
porque é exigente e nos faz sair de nós
mesmos.
Olhar para trás é refugiar-se no
virtual e no narcótico,
no suicídio ou na solidão, no adiamento
e na ilusão.
Olhar para trás é cair numa situação de
pecado
e retroceder no projeto de santidade e fidelidade.
Senhor Jesus, olho para Ti e sinto o
apelo de mais,
o desafio de crescer na fé e de ser
radical no seguimento.
Ajuda-me a não deixar que me distraiam
de olhar para Ti
e a buscar apenas ser útil ao reino de
Deus.
Liberta-nos da saudade do pecado,
das memórias ressentidas, da perspetiva
massificada,
das seguranças da dependência, do gozo
dos vícios.
Ajuda-nos a ser fiéis à nossa vocação e missão
e não nos deixeis cair na tentação de desanimar e desistir.
terça-feira, setembro 27, 2022
3ª feira da 26ª semana do Tempo Comum, S. Vicente de Paulo
Jesus voltou-Se e repreendeu-os. (cf. Lc 9,51-56)
Jesus é misericórdia e mansidão,
mas repreende-nos quando vamos pelo
caminho da violência
e usamos o nome de Deus para justificar
a destruição do outro.
Jesus pretende salvar a todos e não
quer que ninguém se perca.
Querer destruir os que não nos acolhem,
é recusar subir com Jesus a Jerusalém
para dar a vida pela salvação dos
pecadores!
A misericórdia divina não é tolerância
silenciosa,
que aceita tudo o que se faz, em nome
da liberdade.
A Palavra de Deus e o Espírito Santo
tocam a consciência,
própria e dos outros, por meio da qual
nos repreende.
A educação, quando movida pelo amor,
repreende o mal para sinalizar as fronteiras
do intolerável
e formar pessoas sensíveis ao bem do
outro e sociáveis.
Deixar crescer tudo é impedir que o
manso e bom cresçam.
Senhor Jesus, obrigado porque nos repreendes,
quando nos pomos à tua frente
com sentimentos diferentes dos teus,
e sacralizamos a violência e a guerra
em teu nome.
Dá-nos ouvidos de discípulo, guiados
pelo teu Espírito,
para que a luz da tua Palavra nos
repreenda
e nos faça reconhecer os maus
sentimentos
que alimentamos no calor das discussões
e invejas.
Dá-nos o dom do discernimento e a
coragem
para irmos por outro caminho, o da verdadeira
vida para todos!
S. Vicente de Paulo, intercedei para
que amemos a Igreja e os pobres.
segunda-feira, setembro 26, 2022
2ª feira da 26ª semana do Tempo Comum, S. Cosme e S. Damião
Houve uma discussão entre os discípulos sobre
qual deles seria o maior. (cf. Lc 9,46-50)
O pecado de Adão e Eva foi querer ser
como ou maior que Deus.
O pecado de caim foi ter inveja do seu
irmão, Abel.
O pecado de David foi julgar-se dono do
seus,
vivendo ao sabor das paixões e destruindo
obstáculos.
A nossa redenção foi Deus fazer-se
Menino,
renunciando à violência e à vingança,
amando até ao fim, deixando-se morrer
numa cruz.
A nossa salvação é o amor de Deus e a
sua fidelidade à aliança,
permanecendo no meio de nós, frágil
como o vinho e o pão,
invisível como a brisa suave do seu Espírito.
Há em nós desejos de poder ainda não
evangelizados.
É o desejo de poder de decisão, de ser
dono da história,
de controle de meios e de objetivos, de
ter fama e respeito.
É também o medo de que alguém nos
ultrapasse e seja maior,
o medo de ser conduzido e humilhado,
o medo de nos roubarem as chaves do
conhecimento,
o medo de sermos traídos e outros
tomarem o nosso lugar.
Na Igreja também há desejos de poder,
discussões de presidência,
carreirismo eclesiástico, busca de
títulos nem que sejam honoríficos…
Senhor Jesus, que Te fizeste Menino
para nos fazeres divinos,
e do poder fizeste serviço e doação,
graça e misericórdia,
ensina-nos a alegria de subir descendo,
de confiar só no Pai.
Liberta-nos do fascínio do poder e da
segurança dos cargos,
para que sejamos livres para amar e
lavar os pés,
com a alegria de ser para o frágil
sinal da tua presença e ação.
Ajuda-nos a aprender a amar-Te no mais
frágil que nos procura,
e com a mesma ternura cuidarmos dele e
ser para ele uma bênção.
domingo, setembro 25, 2022
26º Domingo do Tempo Comum, Dia Mundial do Migrante e do Refugiado
Têm Moisés e os Profetas: que os oiçam. (cf. Lc 16,19-31)
A aliança que Deus fez com a humanidade
é o manual de instruções que precisávamos
para saber viver em relação com Deus e
com a criação.
Escuta-la e segui-la é o caminho da
fraternidade
e o guia do louvor a Deus de coração sincero.
A Palavra de Deus é proposta frágil e
livre
que precisa da nossa escuta e acolhimento.
A Palavra encarnada faz-nos passar da
morte à vida!
Ser pessoa é viver em relação aberta e
discernida.
Viver para si mesmo ou excluir pessoas
e dimensões,
é viver incompleto, encaracolado, sem
horizontes.
É o Outro e o próximo e a natureza
que são o espelho do que somos
e o apelo a sairmos de nós mesmos.
A nossa sociedade revela sinais de
desigualdades,
que convivem lado a lado com a mesma indiferença,
o mesmo abismo de falta de comunicação
e solidariedade
que aparece na Palavra de Deus de hoje.
Senhor, obrigado por teres vindo até
nós
como amigo, guia, luz e salvação,
por meio da tua Palavra inspirada e
encarnada.
Dá-nos ouvidos de discípulo que escutam
e acolhem,
e conjugam a vida com a fé, o ver com a
compaixão,
o agir com o acreditar, o presente com
o futuro.
Faz de nós pessoas de Deus com o mesmo
coração de irmão
e a mesma fidelidade de filhos
que contemplamos em Jesus, teu Filho!
sábado, setembro 24, 2022
Sábado da 25ª semana do Tempo Comum
Eles, porém, não compreendiam aquelas
palavras. (cf. Lc 9,43b-45)
Deus é um mistério que só se entende a
partir do amor.
A compaixão abranda a desilusão e
investe na missão,
mesmo que isso signifique dar a vida
pelo amado.
Em Jesus arde o fogo do amor pelo Pai
e a paixão pela criação, buscando
colaboradores na humanidade.
Ele não veio para destruir os que
resistem em amar,
mas conquistar-lhe o coração com
palavras de misericórdia,
e gestos de cura, provando o amor mesmo
na dor injusta.
Quem opta pela guerrilha entre irmãos
ou companheiros,
não compreende a linguagem do diálogo e
da reconciliação.
Quem opta pela violência doméstica como
solução de problemas,
não entende a linguagem do perdão e da
mansidão.
Quem opta pela guerra da destruição dum
país e de pessoas,
não entende a linguagem da fraternidade
e do respeito mútuo.
Quem opta pela guerra de audiências e
do poder,
não entende a linguagem da ética, da
justiça e da verdade.
Só quem ama entende o que é dar a vida
pelo amado!
Senhor Jesus, mistério de amor divino
que se reveste de humano,
ajuda-nos a viver o mistério da vida
com amor divino.
Quando se acumulam situações adversas e
o eu se apequena dorido,
ajuda-nos a confiar em Ti com esperança
e a continuar a amar a quem nos ofendeu
ou desiludiu.
Espírito Santo anima-nos no sofrimento
e na perseguição,
para que saibamos integrar, com sentido:
o prazer e a dor,
a adversidade e a oportunidade, a ofensa
e o perdão,
a ansiedade e a paz, a noite e a aurora,
a humilhação e a glória.
sexta-feira, setembro 23, 2022
6ª feira da 25ª semana do Tempo Comum, S. Pio de Pietrelcina
«És o Messias de Deus». «O Filho do
homem» (cf. Lc 9,18-22)
Jesus é o Messias de Deus, o Filho do
Altíssimo,
mas é também o Filho do homem, passível
de sofrer,
fragilidade humana que sofre como graça
divina.
Professar que Jesus é apenas divino e
glorioso,
corre o risco de negar a encarnação no
seio de Maria
e o caminho da Páscoa de Jesus que
passa pela cruz.
É a Páscoa - paixão, morte e
ressurreição -,
que é o centro da fé cristã e da nossa
redenção.
O mistério da vida é complexo,
mas mais misterioso é o Autor da vida.
Querer resolver este mistério de forma
superficial
ou parcial, é como fechar um capítulo
apenas com o título.
Se perante o mistério do outro, Jesus nos
pede para não julgarmos,
quanto mais perante o mistério de Jesus,
Homem e Deus,
passado e presente, sensível e
invisível, graça e radicalidade,
chamamento e resposta, seguimento e
liberdade…
Uma resposta de fé é sempre uma
abordagem incompleta,
uma tentativa aberta, um passo que pede
outros passos,
com a mesma sede de verdade e humildade
na descoberta.
Senhor Jesus, Filho de Deus
misteriosamente eterno
e Filho do homem misteriosamente
histórico,
totalmente outro e igual a nós, menos
no pecado e na graça.
Perdoa as vezes em que opinamos sobre
Ti,
com a arrogância de quem está na posse
do teu mistério,
só porque vimos a fímbria do teu manto
e lemos o teu evangelho romanceado e selecionado.
S. Pio, ministro da graça e do perdão,
ajuda-nos a entrar no mistério de Cristo,
pelo seguimento de Cristo encarnado, morto e ressuscitado
quinta-feira, setembro 22, 2022
5ª feira da 25ª semana do Tempo Comum
O tetrarca Herodes ouviu dizer tudo o que Jesus
fazia e andava perplexo. (cf. Lc 9,7-9)
Deus toma a iniciativa de criar e de
salvar a humanidade.
Atua como quer e quando quer, entrando
na nossa história,
revestido de galileu, igual e diferente
dos todos.
A vida de Jesus é uma surpresa única,
que cria perplexidade por aquilo que
diz e faz.
A perplexidade é maior quando o conhecimento
é mediado,
de ouvir falar, pois cada um faz uma
experiência diferente.
Só o encontro com Jesus pode
transformar a perplexidade
em experiência e seguimento de Cristo
salvador.
A maior parte daquilo que conhecemos
foi narrado ou interpretado por outros.
A escola, as redes sociais e a
comunicação
são os meios mais comuns de informação.
A fé também faz parte deste património
da história
que nos é transmitido de forma
apologética ou ostensiva,
teórica ou testemunhal, narrativa ou
experimental.
A catequese se não levar à experiência
do encontro com Jesus,
pode criar perplexidade ou saber
adquirido, mas não conduz à fé.
Senhor Jesus, a tua vida é sempre um
mistério,
que se revela e se esconde, nesta
peregrinação sagrada!
Há muita coisa que não entendo e me
deixa perplexo,
mas quando Te contemplo na cruz a
perplexidade é louvor,
o medo é amor, o desânimo é esperança,
a morte é caminho de vida eterna e de
ressurreição.
Guia-nos com a tua Palavra e o teu
Espírito
nesta aventura que faz de nós sujeitos
ativos,
aprendizes dum amor incondicional que
se fez Homem,
e se possui nem instrumentaliza, que
não tem fronteiras nem fatigas.
quarta-feira, setembro 21, 2022
4ª feira, S. Mateus, apóstolo e evangelista
Ele levantou-se e seguiu Jesus. (cf. Mt 9,9-13)
Jesus é o médico que convida o doente a
deixar-se curar.
Levantar-se e deixar o seu posto de
cobrador de impostos,
significa acreditar em Jesus como o
médico
que pode curar a sua doença e dar-lhe
vida nova.
Levantar-se é seguir Jesus na missão de
chamar os pecadores,
por isso, a sua casa torna-se mesa
larga e inclusiva
que aproxima os pecadores de Jesus para
serem curados.
É o hospício de Mateus, símbolo da Casa
da Igreja!
Com a pandemia, alguns cristãos
habituaram-se
a assistir à missa sem se levantarem,
sem sair de casa.
Acostumamo-nos a ver as desgraças e
pobrezas na TV,
sentados e indiferentes ou por um
momento indignados,
mas passa depressa a comoção e não nos
levantamos,
para sermos solidários e construirmos
um mundo mais justo.
Queremos receber todos os sacramentos e
cumprir a tradição,
mas não nos levantamos para seguir e
viver os sacramentos.
Senhor, que Te levantaste da morte
ressuscitando,
ajuda-nos a levantar do pecado para
vivermos como filhos de Deus.
Infunde em nós o teu Espírito e guia-nos
numa vida nova,
levantando-nos da cadeira de uma vida egocêntrica,
ao serviço dos senhores desta terra,
vivendo apenas para o ter e o prazer,
sem capacidade de erguer as mãos para o
alto
e partilhar compadecido com quem
necessita.
S. Mateus, levantado por Cristo da sua
banca de cobrador,
ensina-nos a levantar da nossa rotina materialista
e a seguir Jesus na sua missão de
salvar os pecadores.
terça-feira, setembro 20, 2022
3ª feira da 25ª semana do Tempo Comum, S. André Kim e companheiros
Estão lá fora e querem ver-Te. (cf. Lc 8,19-21)
Deus colocou no nosso coração o desejo
de O ver.
Umas vezes será simples curiosidade,
outras será uma verdadeira sede de ver,
desejo de O conhecer, ansiedade de
estar com Ele.
Os discípulos aproximaram-se de Jesus,
mais pelo que ouviram do que pelo que
viram.
O discipulado não se faz por visitas ocasionais,
mas por proximidade de escuta e
seguimento de Jesus.
Para vermos melhor o universo,
precisámos de colocar um telescópio fora
da nossa atmosfera.
Para melhor escutarmos e podermos
abrir-nos à novidade do saber,
precisamos de sair do já sabido a
abrir-nos a novas formas de ver.
Para compreendermos o mistério da fé,
necessitamos de ir para além do
instinto e da razão,
e ousar experimentar beber na fonte do
amor.
A linguagem do bebé só a compreende
quem cuida dele.
Senhor, mistério de amor que nos
envolve,
Palavra que salva e nos ajuda a voltar
ao projeto original,
dá-nos ouvidos de discípulo e pés de
missionário,
joelhos de servo e olhos de
contemplação,
mãos de cuidador e coração de amante.
S. André Kim e Paulo Chang e
companheiros mártires,
intercedei pela paz e a justiça na península
da Coreia.
segunda-feira, setembro 19, 2022
2ª feira da 25ª semana do Tempo Comum
Tende cuidado com a maneira como ouvis. (cf. Lc 8,16-18)
Deus ilumina-nos com a sua Palavra.
Acolhe-la com um coração virgem de interesses,
confiar nela como um caminho a
percorrer,
deixa-la guiar-nos como uma luz que nos
conduz,
é seguir Jesus como mestre e luz do
mundo.
A vida fermentada por Cristo torna-se
inspiradora.
Esconder este segredo e não dar razões
da nossa esperança,
é ser luz escondida debaixo da cama do
nosso comodismo.
O ato de ouvir não é algo totalmente
objetivo.
Quando um presidente faz um discurso
e os diversos partidos são chamados a
comenta-lo,
é claro que nem todos ouviram a mesma
mensagem.
Por isso, a forma como ouvimos, os interesses
que temos,
os preconceitos que servem de filtro,
a releitura que queremos que seja feita…
muitas vezes diz mais daquele que
escuta do que daquele que fala.
A Palavra de Deus pode ser escutada,
guiada pelo Espírito
ou condicionada pela vontade de a fazer
concorde com o nosso agir.
Senhor, Palavra luminosa que ilumina a
nossa vida,
ajuda-nos a escutar-Te com ouvidos de
discípulo.
Espírito Santo, luz que nos fazer
caminhar à luz de Deus,
dá-nos um coração acolhedor, que sabe
discernir o bem do mal.
Jesus, luz do mundo que acendes em nós
o fogo do Evangelho,
faz de nós teus discípulos e missionários,
com a audácia e alegria do testemunho,
e vence em nós o medo, o comodismo e a
indiferença.