segunda-feira, setembro 26, 2022

 

2ª feira da 26ª semana do Tempo Comum, S. Cosme e S. Damião

 



Houve uma discussão entre os discípulos sobre 

qual deles seria o maior. (cf. Lc 9,46-50)

 

O pecado de Adão e Eva foi querer ser como ou maior que Deus.

O pecado de caim foi ter inveja do seu irmão, Abel.

O pecado de David foi julgar-se dono do seus,

vivendo ao sabor das paixões e destruindo obstáculos.

A nossa redenção foi Deus fazer-se Menino,

renunciando à violência e à vingança,

amando até ao fim, deixando-se morrer numa cruz.

A nossa salvação é o amor de Deus e a sua fidelidade à aliança,

permanecendo no meio de nós, frágil como o vinho e o pão,

invisível como a brisa suave do seu Espírito.

 

Há em nós desejos de poder ainda não evangelizados.

É o desejo de poder de decisão, de ser dono da história,

de controle de meios e de objetivos, de ter fama e respeito.

É também o medo de que alguém nos ultrapasse e seja maior,

o medo de ser conduzido e humilhado,

o medo de nos roubarem as chaves do conhecimento,

o medo de sermos traídos e outros tomarem o nosso lugar.

Na Igreja também há desejos de poder, discussões de presidência,

carreirismo eclesiástico, busca de títulos nem que sejam honoríficos…

 

Senhor Jesus, que Te fizeste Menino para nos fazeres divinos,

e do poder fizeste serviço e doação, graça e misericórdia,

ensina-nos a alegria de subir descendo, de confiar só no Pai.

Liberta-nos do fascínio do poder e da segurança dos cargos,

para que sejamos livres para amar e lavar os pés,

com a alegria de ser para o frágil sinal da tua presença e ação.

Ajuda-nos a aprender a amar-Te no mais frágil que nos procura,

e com a mesma ternura cuidarmos dele e ser para ele uma bênção.



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