terça-feira, outubro 31, 2023
3ª feira da 30ª semana do Tempo Comum
Esperar o que não
vemos é esperá-lo com perseverança. (cf. Rom 8,18-25)
Jesus abriu-nos a
porta da salvação
e espera com
confiança e perseverança
a manifestação dos
seus discípulos, como filhos de Deus.
Toda a criação
vive, com intensa esperança, a sua libertação,
gerada pela
fecundação da história com a Páscoa nova de Cristo
e o Pentecostes
pleno do Espírito Santo.
Não foi só Maria
que foi fecundada pelo Espírito,
mas toda a
criatura entrou nesta história renovada
e espera pela
revelação dos filhos de Deus para ser libertada.
O reino de Deus é
uma semente semeada, um fermento envolvido,
que precisa de ser
acolhido e cuidado com perseverança.
Estamos no final
do mês missionário e do rosário.
A missão só
acontece quando se revelam os filhos de Deus
e a esperança nos
leva a semear o Evangelho,
pois acreditamos
que, pela ação do Espírito,
o testemunho e o
anúncio poderá fazer nascer vida nova.
Quando desanimamos
ou desistimos de evangelizar,
porque este mundo
não está aberto e responde com indiferença,
fomos nós que
abortámos esta vida nova e não demos fruto.
Quando em vez de semearmos
paz e justiça, diálogo e fraternidade,
não se revela a
nossa filiação divina e toda a criação sofre destruição.
Querido Deus,
obrigado por Jesus, teu Filho,
que com a sua vida
semeou um novo mundo
e fermentou uma
nova esperança, cultivada pelo amor.
Obrigado porque
fecundaste a minha vida pelo Batismo
e criastes
condições para que a minha vida dê frutos bons,
à imagem de Jesus,
verdadeiro Filho de Deus.
Ajuda-nos a
libertar a criação da destruição,
investindo, com
perseverança e esperança,
na santidade de
vida, no louvor ao Criador
e na arte de
semear diálogo e fraternidade,
cuidado e
respeito, justiça e paz.
segunda-feira, outubro 30, 2023
2ª feira da 30ª semana do Tempo Comum
Todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. (cf. Rom 8,12-17)
Jesus salvou-nos,
abriu-nos a porta do Céu,
mas é por do seu
Espírito
que Ele continua a
sua obra de libertação
e no vai recriando
à sua imagem e semelhança.
Se nos deixarmos
conduzir pelo Espírito Santo
e escutarmos as
suas moções interiores,
tornamo-nos, como
Jesus, filhos de Deus,
quando rezamos,
quando amamos, quando perdoamos,
quando somos
instrumentos de libertação e de missão.
A aliança deixa de
estar fora como um dever
e passa a estar
dentro como um fogo e uma paixão.
O espírito de “funcionário”
faz as coisas como um dever,
quando está a ser
fiscalizado ou pode ser penalizado.
Fora destas situações,
faz o que bem entende,
procura esconder o
que faz, habitua-se a uma vida de mentira.
Quando veste a “camisa”
da casa ou da família,
faz o melhor e com
muito amor, mesmo que lhe custe,
e nem precisa que
lhe digam o que deve fazer,
porque procura o
que é melhor para a família e a empresa.
Uma mulher que dá
à luz, não sabe como criar o filho,
no entanto, o amor
vai descobrindo o que é o melhor
para o novo ser, que
vem sem “manual de utilização”.
Querido Deus,
obrigado por Jesus que nos maravilha
pela forma próxima com que se dirigia a Ti,
como criança no abraço
do Pai e da Mãe.
Louvado sejas pelo
dom do teu Espírito,
que nos faz sentir
filhos de Deus
e rezar o “Pai
Nosso” de Jesus como nosso Pai querido.
Espírito Santo
guia os nossos passos
para que saibamos
vencer os impulsos egoístas
e demos frutos de filhos
de Deus, à imagem de Jesus.
Todos os que são
conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. (cf. Rom 8,12-17)
Jesus salvou-nos,
abriu-nos a porta do Céu,
mas é por do seu
Espírito
que Ele continua a
sua obra de libertação
e no vai recriando
à sua imagem e semelhança.
Se nos deixarmos
conduzir pelo Espírito Santo
e escutarmos as
suas moções interiores,
tornamo-nos, como
Jesus, filhos de Deus,
quando rezamos,
quando amamos, quando perdoamos,
quando somos
instrumentos de libertação e de missão.
A aliança deixa de
estar fora como um dever
e passa a estar
dentro como um fogo e uma paixão.
O espírito de “funcionário”
faz as coisas como um dever,
quando está a ser
fiscalizado ou pode ser penalizado.
Fora destas situações,
faz o que bem entende,
procura esconder o
que faz, habitua-se a uma vida de mentira.
Quando veste a “camisa”
da casa ou da família,
faz o melhor e com
muito amor, mesmo que lhe custe,
e nem precisa que
lhe digam o que deve fazer,
porque procura o
que é melhor para a família e a empresa.
Uma mulher que dá
à luz, não sabe como criar o filho,
no entanto, o amor
vai descobrindo o que é o melhor
para o novo ser, que
vem sem “manual de utilização”.
Querido Deus,
obrigado por Jesus que nos maravilha
pela forma próxima com que se dirigia a Ti,
como criança no abraço
do Pai e da Mãe.
Louvado sejas pelo
dom do teu Espírito,
que nos faz sentir
filhos de Deus
e rezar o “Pai
Nosso” de Jesus como nosso Pai querido.
Espírito Santo
guia os nossos passos
para que saibamos
vencer os impulsos egoístas
e demos frutos de filhos
de Deus, à imagem de Jesus.
domingo, outubro 29, 2023
30º Domingo do Tempo Comum
Em toda a parte se
divulgou a vossa fé em Deus. (cf. 1 Tess 1,5c-10)
Acolher o
Evangelho, na alegria do Espírito Santo,
é aderir a Cristo
e seguir o seu caminho
de amar a Deus
sobre todas as coisas
e ao próximo como
a nós mesmos.
Ser cristão assim,
não é a adesão a uma doutrina,
mas a conversão ao
Deus da vida, revelado por Jesus,
e a vivência da fé
em comunidade,
que ilumina,
inspira e se faz missão.
Ser cristão é ser
parecido com Jesus
na forma de rezar,
na maneira de se relacionar,
na capacidade de
dialogar e escutar,
na facilidade em
perdoar e se reconciliar,
no empenho em
fazer da vida um ato de amar.
A incoerência
entre a fé proclamada e a vida,
a forma como
tratamos a fragilidade e a marginalidade,
a maneira como
falamos dos outros e da Igreja,
o modo como nos
agarramos ao dinheiro e ao poder,
a opção por
métodos de medo e de violência…
perigam em
esvaziar a força da piedade cristã.
Senhor, obrigado
pela tua Palavra e pelo teu Filho,
que se fez nosso
servo e pastor e nos deu o teu Espírito.
Espírito Santo,
fogo do verdadeiro amor,
faz da nossa
relação com Deus uma paixão
e da nossa relação
com o próximo uma missão,
que cuida e eleva situações
de fragilidade e exclusão,
estendendo a liturgia
de louvor a Deus
às pequenas coisas
da vida com que tecemos as relações.
Faz de nós uma
Igreja missionária
do amor de Cristo à
humanidade.
sábado, outubro 28, 2023
Sábado, S. Simão e S. Judas, apóstolos
Edificados sobre o
alicerce dos Apóstolos e dos Profetas, que tem Cristo como pedra angular. (cf. Ef 2,19-22)
Jesus Cristo é a
pedra angular do templo de Deus.
Os apóstolos e os
profetas são os alicerces
deste templo no
espaço e no tempo.
A Igreja é um
templo dinâmico,
animado pelo Espírito
Santo à imagem de Jesus Cristo,
onde todos somos chamados
a ser pedras vivas,
morada de Deus,
pela santidade e pela missão.
Os apóstolos nos
transmitiram o Evangelho
e o Espírito Santo
o torna vivo e atual.
Quando a Igreja
quer escutar melhor,
convoca um
concílio ou um sínodo,
e põe-se à escuta
em oração e em discernimento
para compreender o
tempo presente
e o que o Espírito
quer dizer à Igreja.
Não se trata de
uma assembleia parlamentar,
em luta ideológica
e em busca de maiorias de votos,
pois a missão é de
Deus e não do grupo mais forte.
É voltar às fontes
do testemunho apostólico,
iluminado pelo
Espírito, para discernir melhor
o tempo presente e
a missão da Igreja como resposta de Deus.
Senhor, obrigado
pelo processo sinodal convocado pelo Papa,
que el nos ajude a
ver mais claro a missão da Igreja hoje.
Que as propostas
do sínodo nos auxiliem a ser uma Igreja una,
santa, católica,
apostólica, humilde, serva e missionária.
S. Simão e S.
Judas Tadeu, apóstolos escolhidos por Cristo,
intercedei por
cada um e pela Igreja,
para que saibamos
dizer sim a Jesus, com palavras e obras,
e continuemos a
mesma missão evangélica
de sermos instrumentos ao serviços do reinado de Cristo em toda a terra.
sexta-feira, outubro 27, 2023
6ª feira da 29ª semana do Tempo Comum
Vejo que há outra
lei nos meus membros, que luta contra a lei da minha razão; ela torna-me
escravo da lei do pecado. (cf. Rom 7,18-25a)
A liberdade é um
dom com que Deus nos agraciou,
mas é também uma responsabilidade
que torna a vida numa luta,
entre o bem que
Deus nos inspira e o mal que nos cega.
Para vivermos como
filhos de Deus precisamos da sua graça,
e necessitamos libertar-nos
da pressa da recompensa e do poder,
e das dependências
aprendidas que nos vão escravizando
e adiando as mudanças
que deveríamos fazer na vida.
Há uma obediência que
brota da fé em Jesus Cristo
e do discernimento
do Espírito Santo,
que nos vai ajudando
a ser livres para amar e servir.
O mais fácil é
deixar-se ir pela onda da moda,
pela força dos
instintos e pelo comodismo egoísta.
É deixar-se levar
pela força da corrente,
sabendo que depois
sabe sempre a tempo perdido,
a esperança
desvanecida, a solidão vazia,
sensação de que
não andamos aqui a fazer nada de útil.
O mercado, sabendo
disso, ataca de modo especial
as crianças e os
jovens, mais fáceis de ferir de dependências
e de explorar
ingenuidades, pois têm muito tempo livre.
A internet e os
meios de comunicação social
são instrumentos
ao serviço do marketing do consumismo,
criando novas necessidades.
Senhor, obrigado
porque arriscaste fazer-nos livres
e nos tornaste responsáveis
pelo rumo da nossa vida.
Espírito Santo, dá-nos
o dom do discernimento
e o dom da
fortaleza para aderirmos ao bem que nos inspiras
e dizermos não ao
mal travestido de oportunidade
em sermos grandes,
ricos e felizes facilmente e sem esforço.
Bom Jesus,
ensina-nos a confiar na vontade de Deus
e a ser livres
para dizer sim e para dizer não,
sem perdermos o
rumo do amor incondicional.
Bem aventurado
Gonçalo de Lagos, roga por nós.
quinta-feira, outubro 26, 2023
5ª feira da 29ª semana do Tempo Comum
O salário do
pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, em Jesus Cristo,
nosso Senhor. (cf. Rom 6,19-23)
Deus, em Jesus Cristo,
salva-nos da escravidão do pecado
e é graça e fogo
novo que nos purifica e conduz à vida eterna.
O pecado mata a
relação com Deus e com os outros,
cria divisão e
injustiça, faz da palavra arma de arremesso,
e das mãos, que
foram feitas para acarinhar e partilhar,
instrumentos de
poder, violência e tortura.
A oferta de Jesus
na cruz é dom gratuito
que O conduz a Ele
e a nós à vida eterna.
O pecado, que aparece
como forma de nos livrarmos da dor,
acaba por cobrar o
seu salário sob a forma de coima,
de punição, de
falta de paz, de vazio e de solidão.
Uma infração à
lei, uma mentira, uma infidelidade,
um descontrole na
comida e na bebida,
um abuso de
confiança, um roubo, uma dependência…
dão frutos amargos
que se temem vir a ter que comer,
mais tarde ou mais
cedo, pois a verdade vem sempre ao de cima.
A luta entre
irmãos na partilha de heranças
acaba por matar o
diálogo e a união da família
e trazer, como
frutos, a divisão, a guerra e o ódio,
acabando muitas
vezes por ninguém gozar dos bens da herança..
Senhor, obrigado
pelo dom gratuito da tua vida
e da tua graça que
nos salva do pecado e da morte.
É tão bom saber
que podemos recomeçar de novo,
que podemos servir
a Deus na alegria e na paz.
Espírito Santo,
guia-nos no caminho da liberdade
e do seguimento de
Jesus Cristo, sem olhar para trás.
Que saibamos parar
para avaliar e discernir
os frutos que a
nossa vida está a dar,
para que tenhamos
a coragem de podar
e enxertar novas
cepas do Evangelho e dos sacramentos.
quarta-feira, outubro 25, 2023
4ª feira da 29ª semana do Tempo Comum
Libertos do
pecado, vos tornastes servos da justiça. (cf. Rom 6,12-18)
Deus fez-nos
servos da aliança para sermos livres e salvos.
Confiar em Deus a
nossa vida é acreditar no seu amor,
é cumprir a sua
vontade, pois sabemos que Ele nos quer bem;
é libertar-se da
escravidão dos instintos e miragens do poder,
da dependência das
riquezas e enganos da mentira e do egoísmo.
Ser servo da
justiça é resistir à tentação da violência e da vingança,
da infidelidade e
do adultério, da murmuração e da traição.
Ser servo da
justiça é seguir Jesus e ser livre para amar e servir,
dar glória a Deus com
a nossa vida, ser enviado em missão.
Estamos no tempo
em que se exalta a liberdade
e se acha que cada
um pode e deve fazer o que quer,
como quer e quando
quer no espaço privado e público.
Chega-se ao
exagero de confundir maturidade
com dependências
precoces de uso da internet ou jogos aditivos,
de consumos de tabaco,
álcool e outras drogas,
de práticas livres
do exercício da sexualidade,
de consumismo de
novidades e de divertimentos noturnos.
São dependências
que tiram a capacidade de ser livres,
de seremos
senhores da nossa vontade e de um rumo feliz.
Senhor, obrigado
pela Palavra com que nos brindas cada dia,
pela oportunidade
de conhecer a tua vontade e avaliar a vida,
pela inquietação
que geras no coração pelos exageros
e adiamentos de
conversões que deveriam acontecer hoje.
Ensina-nos a estar
vigilantes no agir e no pensar,
para que possamos
estar à altura da missão que nos deste.
Liberta-nos da
escravidão do pecado que desertifica a vida
e dá-nos a alegria
de ser servo do Senhor da vida e do amor.
terça-feira, outubro 24, 2023
3ª feira da 29ª semana do tempo Comum, S. Antonio Maria Claret
Pela desobediência
de um só homem, todos se tornaram pecadores, assim também, pela obediência de
um só, todos se tornarão justos. (cf. Rom 5,12.15b.17-19.20b-21)
Deus envia-nos a
graça, pelo seu Filho, em superabundância,
e Jesus fez da sua
vida um sim ao seu plano salvador.
Ele é o novo Adão
que vem corrigir a desobediência
que gerou uma
humanidade pecadora e rebelde.
Afastar-se do Deus
da vida é atrair a morte,
e alimentar a guerra,
a injustiça e o egoísmo.
Por isso, Jesus
vem reconduzir a humanidade para Deus,
curar a desobediência
pela conversão e o seguimento,
convidar a
humanidade à vigilância e à esperança,
para que pela graça
e misericórdia
todos se possam
sentar à mesa do Cordeiro,
como filhos de
Deus, em comunhão da amor.
O exemplo de cada
um tem influência na vida de todos.
Uma cidade limpa é
fruto do esforço de cada um
em não sujar e
adquirir o hábito de jogar tudo no caixote do lixo.
Se há um que
começa a deitar lixo no chão,
outros vão fazer o
mesmo, com a desculpa de não serem o primeiro.
A anarquia e a
despreocupação com o bem comum,
leva à desordem e
ao descontentamento generalizado,
onde todos
murmuram e ninguém quer começar algo novo.
Estamos perante o
desafio de seguir Jesus na obediência a Deus
ou seguir Adão na
desobediência e vontade de poder.
Senhor Jesus, obrigado
pelo teu Sim a Deus
e pela tua
fidelidade à tua missão de a todos salvar.
Que o teu Espírito
fortaleça a nossa vontade de ser santos,
a nossa confiança
na vontade de Deus
e o nosso
compromisso em ser portador
da superabundância
da graça de Jesus Cristo
que anula a
abundância do pecado e da morte.
S. António Maria Claret,
missionário do Coração de Maria,
ajuda-nos a imitar
Maria no seu sim a Deus e na sua humildade.
segunda-feira, outubro 23, 2023
2ª feira da 29ª semana do tempo Comum
Abraão não se
deixou abalar pela desconfiança, antes se fortaleceu na fé. (cf. Rom 4,20-25)
Deus promete e é
capaz de cumprir as suas promessas.
A Deus nada é impossível,
mesmo que
desconheçamos o tempo e o modo.
Abraão deixa Deus
atuar na sua vida acreditando Nele,
fortalecendo-se na
fé e resistindo à tentação da desconfiança.
A vida de Jesus,
com a missão de Filho de Deus que salva,
perante a resistência
e perseguição dos que O deviam acolher,
fortalece-se na fé
no amor do Pai e na ação do Espírito,
ora pelos que O
matam e entrega a sua vida com confiança.
Ele sabe que o Pai
é que tem a última palavra na vida!
A nossa confiança
em Deus é posta à prova
quando o pedido
não é atendido no tempo e na forma que queremos.
Em vez de nos
interrogarmos se isso é o melhor para nós,
desconfiamos e
desistimos de Deus
e viramo-nos para
alguma solução milagrosa e rápida,
no mercado das
respostas religiosas e supersticiosas.
Temos que caminhar
muito até chegar à estatura da fé
de um Abraão, de um
José, de uma Maria, de um Paulo,
de um Francisco,
de uma Teresa de Ávila…
Senhor, eu sei que
tudo podes e ages apenas por amor,
mas aumenta a
minha fé, a minha esperança e o meu amor.
Ajuda-nos a não
acumular coisas e bens para nós,
como se fossem a
nossa garantia de futuro.
Ensina-nos a acumular
tesouros nos Céu,
fazendo-nos dom e
partilha com quem necessita.
E quando a
tentação da desconfiança nos invade,
fortalece a nossa
fé, confiando que quem a Deus tem,
nada lhe falta,
nada o perturba!
domingo, outubro 22, 2023
29º Domingo do Tempo Comum, Dia Mundial das Missões
O nosso Evangelho
não vos foi pregado somente com palavras, mas também com obras poderosas, com a
ação do Espírito Santo. (cf. 1 Tess 1,1-5b)
Há um só Deus que
é senhor de tudo e de todos,
age pelo seu Espírito
em tudo e em todos,
e a todos salva
pelo seu Filho, mesmo não O conhecendo.
É este Evangelho
que é preciso anunciar ao mundo
por palavras,
obras e sob a ação do Espírito Santo.
Não se trata
apenas de falar de Deus, revelado por Jesus,
mas de aprender a
ser cidadão do Ceu
e a ser santo como
cidadão deste mundo;
e a ser justo e
empenhado no bem comum.
A fé supõe uma
atividade que se carateriza pelo esforço do amor
e a firmeza da
esperança num novo Céu e numa nova terra.
Há formas espiritualistas
de viver a fé,
que parece que estamos
exilados no mundo,
e por isso
descomprometidos com ele,
com o seu rumo político
e com a ética da sua organização.
Há outras formas
imanentistas e seculares,
que seguem apenas
ideologias políticas e interesses partidários,
excluindo qualquer
relação com Deus e a eternidade,
passando por cima
de valores como a vida, a justiça e a liberdade.
Nós somos cidadãos
de duas cidades, a celeste a e terrena,
e não podemos ser
bons cidadãos do Céu como Jesus
se não formos bons
cidadãos da terra;
se não aprendermos
a dar a Deus é que é de Deus
e a César o que de
César!
Senhor, eu te
bendigo por Jesus, teu Filho,
que nos revelou tão
grande e único Pai,
que a todos ama e
a todos quer salvar.
Obrigado pelas
palavras e obras de Cristo, Evangelho vivo,
luz boa para todos
os povos
e valores de vida que
querem construir a paz e justiça
e cuidar dos mais
fracos com firmeza e esperança.
Ajuda-nos, pela
força do teu Espírito
a ser presença no
mundo que interpele e atraia,
que fermente
comunhão e fé no teu Evangelho,
para que todos Te
conheçam e sigam com convicção.
S. João Paulo II, reza
para que sejamos uma Igreja missionária,
em permanente
conversão, para que a vida não contradiga o anúncio..