quarta-feira, maio 01, 2024

 

4ª feira da 5ª semana da Páscoa, S. José Operário

 



Qualquer que seja o vosso trabalho, fazei-o de boa vontade, como quem serve ao Senhor e não aos homens. (cf. Col 3,14-15.17.23-24)

 

Ao enviar o seu Filho, Deus não escolheu o trabalho dos pais,

mas as pessoas certas para assumirem esta missão,

independentemente da profissão que tinham.

S. José assumiu Jesus como seu Filho

e, com Maria, educou-O na fé e na justiça

e cuidou da sua família com a força do seu trabalho.

Jesus era conhecido como o “filho do Carpinteiro”

e terá aprendido esta profissão e trabalhado ao lado de José.

Na dignidade do seu trabalho justo e dedicado,

José serviu a Deus e aos homens e colaborou na criação.

 

Todo o trabalho é digno e importante,

quando contribui para a subsistência própria

e para o bem da criação e da produção da empresa.

No entanto, os sonhos profissionais de quem quer entrar no trabalho,

constroem-se a partir das profissões com procura,

do nível salarial associado, da possibilidade de progressão,

e da não associação ao setor primário.

Os trabalhos sobrantes são tomados, com alguma reserva,

pelos migrantes e os desempregados de longa duração

e com níveis de escolaridade mais baixa.

No entanto é tão importante um varredor de rua,

como um empregado de limpeza, como um professor,

como um empregado de escritório ou um gestor de empresa.

 

Obrigado, Senhor, porque nos criaste com capacidade

de colaborarmos na obra da tua criação,

por meio do nosso trabalho

e do nosso bem-querer dos outros que amamos

ou de quem buscamos a justa retribuição salarial.

Obrigado, Senhor, porque me chamaste a servir os irmãos,

e a ser servo da Palavra do Evangelho

e distribuidor das tuas graças e misericórdia,

aos que andam perdidos e desanimados,

sem coragem nem força de serem úteis e fecundos.

S. José, carpinteiro ao serviço do Filho de Deus,

ensina-nos a alegria e a dignidade do trabalho que fazemos

e do cuidado que temos nas tarefas do dia a dia.



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