terça-feira, junho 18, 2024
3ª feira da 11ª semana do Tempo Comum
Porque se humilhou na minha presença, não o
castigarei. (cf. 1 Reis 21,17-29)
Deus vê a maldade que vamos fazendo às escondidas
e por isso, no seu amor, nos envia a sua Palavra
e a luz do Espírito que nos faz reconhecer o pecado
e promover o arrependimento e a conversão.
Deus vê a verdade da dor e da penitência pelo pecado
e nos cura com a sua misericórdia,
porque Deus é perfeito no amor e fiel à sua paternidade!
Nós somos chamados a amar como Deus,
buscando sempre a mesma resposta ao autor da ofensa:
rezar por ele, saúda-lo como irmão, perdoa-lo com generosidade.
O egoísmo e a ambição fazem de nós maus companheiros de jornada.
Caímos facilmente na tentação
de colocar o nosso interesse acima do bem comum,
usando a mentira, a exploração, a injustiça e a violência.
Como a verdade vem sempre ao de cima,
o irmão traído na confiança reage com medo do traidor,
procura vingança, contrai rancor,
murmura e desfigura o que o ofendeu
ou afasta-se e apaga a relação com a indiferença.
Há muita gente que já foi assassinada no coração
e deixou de existir para o ressentido,
por isso, não o saúda, não lhe fala, nem o ajuda.
Senhor, obrigado pela perfeição do vosso amor
e pela fidelidade da vossa aliança,
que resiste à volatilidade e instabilidade da nossa resposta,
das nossas emoções, da nossa vontade e das nossas ações.
Ensina-me a ser iniciativa do bem em vez de reação,
para que o meu coração se torne cada vez mais semelhante ao Teu,
que se revela fonte e não simples cisterna.
E quando me deixe levar pela tentação do mal e da ambição
que prejudica e fere o próximo, ajuda-me a escutar a consciência
e buscar a conversão, humildemente pedindo-Te perdão
e procurando reparar o mal que fiz ao meu irmão.
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