quarta-feira, junho 19, 2024

 

4ª feira da 11ª semana do Tempo Comum




Com o manto que tinha caído a Elias, bateu nas 

águas, mas elas não se dividiram. Então Eliseu 

disse: «Onde está o Senhor, o Deus de Elias?». (cf. 2 Reis 2,1.6-14)

 

É o Senhor Deus que abre o caminho entre as águas

e nos faz passar à outra margem da fé e da confiança.

Não é o manto, por mais sagrado que seja,

que magicamente nos abre o caminho da missão e do sentido.

É o Deus de Elias e não o manto de Elias

que foi Quem escolheu e enviou Eliseu como profeta.

É Deus quem nos arrebata como um fogo

do caminhar do dia a dia e nos faz ser profetas,

ser mestres e ser discípulos, de ser Cristo movido pelo seu Espírito.

 

Perante uma imagem ou relíquia de um santo,

que se toca ou olha com esperança,

a pergunta deve ser sempre a de Eliseu:

“Onde está o Senhor, o Deus de Elias,

de Maria, de José, de Pedro e de Paulo,

de Madalena, de António, de Francisco, de Teresa…”?

A visita a um santuário, a intercessão a um santo

é para aprender a olhar para onde os santos olham

e a imitar o caminho de fé que eles fizeram.

É dar-se conta do carro de fogo que os move e conduz ao Céu!

 

Senhor Jesus, obrigado pelo teu Espírito,

que nos ensina a rezar, nos move à caridade e à conversão,

sem fazer ruído, nem espetáculo, nem necessidade de palmas.

Liberta-nos do espírito mágico que acredita em amuletos

ou fórmulas mágicas que tudo alcançam,

e abre-nos à fé no Deus da vida, no Deus revelado por Jesus.

Espírito Santo, reveste-nos com o manto da fidelidade ao Evangelho,

que é capaz de olhar o Crucificado e ver o Ressuscitado,

de ser Igreja como discípulo e enviado,

de ser missão de Cristo apesar de ser cristão inacabado.



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