quinta-feira, setembro 12, 2024
5ª feira da 23ª semana do Tempo Comum
A ciência envaidece, ao passo que a caridade edifica. (cf. 1 Cor 8, 1b-7.11-13)
A ciência de Deus é amar sem limites.
Esta ciência, que tudo conhece, faz-se loucura de amor,
é paciente e misericordiosa, interroga como se não soubesse,
serve a justiça, ilumina o caminho
e ensina a caminhar com humildade e afeto.
Cristo é a ciência do amor que edifica, purifica e salva.
Também nós, discípulos deste Mestre,
devemos aprender esta ciência compassiva,
atenta ao fraco e ao pobre como barómetro da relação.
A complexidade e a subtileza criam barreiras
e especializam ramos do saber, criando dependência.
É assim que o Direito criou um vocabulário próprio,
nuances e procedimentos regulamentares que exigem
a intervenção de advogados, juízes e tribunais.
O mesmo está a acontecer noutros campos:
a medicina, a economia, a contabilidade, a política, a informática,
a sociologia, a psicologia, o protocole, a liturgia, a teologia…
São ciências que exigem iniciação, certificação…
para assegurar a profissionalização do saber
e os honorários do exercício.
Senhor, omnisciência na arte de amar,
louvado sejas pelo dom da fé e da inteligência.
Espírito Santo, dom do amor sem fronteiras e sem condições,
que nos ensinas a primeirar no amor,
a querer o bem de todos, mesmo dos inimigos.
Filho de Deus, encarnado em Maria,
louvado sejas pela palavra e pela vida,
que serve o amado e eleva pelo perdão.
Santíssima Trindade, ensina-me a ser filho de Deus
e irmão universal de todos, como missão a entregar-me.
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