sábado, setembro 14, 2024

 

Sábado, Exaltação da Santa Cruz

 



Aparecendo como homem, humilhou-Se ainda 

mais, obedecendo até à morte

e morte de cruz. (cf. Fil 2, 6-11)

 

Em Jesus, o Filho de Deus é verdadeiro homem,

que revelou até onde pode chegar a obediência das criaturas,

humilhando-se e carregando as nossas fragilidades,

assumindo na cruz o castigo por nós merecidos.

É na cruz onde a injustiça e o ódio se tornam monstruosos

e onde o amor e a aliança coroam a misericórdia,

como árvore da vida salpicada de sangue de fidelidade.

A cruz de Cristo é a luz ao fundo do túnel da impotência,

que revela a verdade do amor de Deus como graça e misericórdia.

 

Muitas vezes esmorecemos de esperança

perante o florescimento da guerra e da injustiça

que esmaga a vida e destrói a comunhão

deixando-nos impotentes perante tal cruz crescente.

E este monstro temeroso transforma-nos em soldados revoltados,

que sonham vencer a guerra e a injustiça com as mesmas armas.

E assim, este mundo de morte alimenta-se a si mesmo,

investindo em inovação de fugas à lei e meios mais destrutivos.

Na cruz, Jesus venceu com as armas da fidelidade e do perdão,

não se deixando contagiar pelo mal nem pela vingança!

 

Bendito sejas Jesus, pela força do teu amor fontal,

que segue o seu caminho de amor e de paz,

apesar da condenação injusta e da violência gratuita,

que procura matar a vida e contaminar a missão de a todos salvar.

Bendito sejas ó Pai, que em vez de destruir os algozes,

ressuscitas e exaltas a fidelidade do Filho,

que sangra de amor e renova a aliança entre Deus e a criação.

Bendito sejas ó Cruz de Cristo, caminho novo da paz,

que nos desafia à contemplação e ao seguimento,

no deserto da injustiça e na dor do sofrimento desalmado.


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