segunda-feira, outubro 14, 2024
2ª feira da 28ª semana do Tempo Comum, Mês das Missões e do Rosário
Foi para a verdadeira liberdade que Cristo nos
libertou. (cf. Gal 4, 22-24.26-27.31-5, 1)
A história da salvação revela um coração paciente e pedagógico
que vai tecendo a vida e salvando a criação.
Tudo nos encaminha para a liberdade com porta para a eternidade,
que Cristo conquista com o seu sangue e alimenta com o seu Espírito.
O pecado é sempre uma amarra que nos escraviza ao egoísmo
e nos torna dependentes dos instintos do consumo, do prazer e do poder.
A verdadeira liberdade dá frutos de perdão, resiste à corrupção,
vence a tentação, serve por amor, vive da fé e da esperança.
Hoje há um ideal de liberdade assente no indivíduo e nos seus desejos.
É a liberdade do fazer o que quiser, quando quer e como quer.
No entanto, esta liberdade do indivíduo põe em causa o bem próprio,
o bem, a justiça e paz da sociedade e o equilíbrio ecológico da natureza.
Ser livre é ser capaz de fazer o que deve fazer para o seu bem e da
sociedade.
Por isso, sempre que ficamos amarrados ao vício, à moda, ao ciúme,
à inveja, ao capricho, ao consumismo, ao ressentimento, ao medo, à revolta…
perdemos a liberdade para amar, louvar, dialogar, perdoar, arriscar.
Senhor, obrigado porque tudo fazeis para que sejamos livres
da paralisia do pecado e da resignação sem esperança.
Louvado sejas, bom Jesus, que no Pai encontras-Te força
e liberdade para entregares a tua
vida pela nossa fragilidade
e acreditaste que era possível recriar-nos como filhos de Deus,
livres para servir e amar, capazes de perdão e de paciência
perante as inconstâncias e fragilidades dos irmãos.
Espírito Santo, que quereis fazer novas todas as coisas,
conduzi o nosso coração e libertai-nos de todas as amarras
que nos impedem de ter fé e confiar, de amar e perdoar,
de partir de nós mesmos em missão, de esperar na vida eterna.
Enviar um comentário