quarta-feira, outubro 09, 2024
4ª feira da 27ª semana do Tempo Comum, Mês das Missões e do Rosário
Só nos pediram que nos lembrássemos dos seus
pobres. (cf. Gal 2, 1-2.7-14)
Deus enviou o seu Filho e só lhe pediu que se lembrasse dos seus pobres.
E para cuidar dos pobres de Deus, Jesus fez-se pobre e próximo,
servindo-lhes a boa nova da salvação e a libertação da esperança,
no banquete da graça e da misericórdia, resgatando-os como filhos de Deus.
Ao ensinar-nos a rezar, Jesus pede-nos para não esquecer os pobres,
orando como irmãos no plural: “dai-nos em cada dia o pão da subsistência”.
Este mês, a Igreja é chamada a não se esquecer dos mais pobres,
pela oração, o sacrifício, a evangelização e a partilha de bens.
Há uma indiferença que não vê como irmãos os “nossos” pobres.
Há uma solidariedade que só vê os “nossos” pobres.
E há uma solidariedade que vê os “nossos” e os “vossos” pobres,
sem fronteiras de horizonte, nem de culturas, etnias ou religiões.
A oração do Pai Nosso e a Eucaristia abrem-nos à caridade universal,
concreta e habitual, com todo o ser humano necessitado
de pão, trabalho e habitação, do Evangelho da esperança,
do perdão e da reconciliação, da justiça e da paz.
Pai nosso, acolhe a oração deste servo que fizeste filho
e de todos os que como eu por Ti fomos criados.
Bendito sejas pelo teu Filho, partilha da tua riqueza,
que nos salvou e salva pelo seu sangue,
dando-nos o seu Espírito e o Pão da vida.
Bendito sejas, ó querido Pai, pela tua Igreja,
casa aberta a todos os que creem em Jesus,
refúgio dos pecadores e mesa dos pobres,
onde a caridade se reparte como graça silenciosa.
Ajuda-nos a lembrar-nos sempre dos pobres,
dos nossos, dos outros e dos teus que são todos.
Enviar um comentário