terça-feira, novembro 05, 2024

 

3ª feira da 31ª semana do Tempo Comum, Semana dos Seminários (5 novembro)

 



Toda a língua proclame que Jesus Cristo é o 

Senhor, para glória de Deus Pai. (cf. Fil 2, 5-11)

 

Deus, na sua abundância infinita do amor, gerou a Trindade

e criou tudo o que existe, visível e invisível.

O Filho, na paixão por recuperar a humanidade perdida,

assumiu a condição de criatura e fez-se caminho novo,

com pés de carpinteiro, sotaque de galileu e coração de crucificado.

Despido de divindade, não nunca deixou de amar

e fez da humildade e mansidão a assinatura da sua aliança eterna.

Desprezado pelos homens, foi exaltado por Deus

no banquete do Cordeiro para o qual todos somos convidados.

 

A Igreja existe para convidar a todos para o banquete de Cristo.

A Eucaristia é o sinal sacramental deste convite

e a antecipação no tempo a mesa da fraternidade na eternidade.

Sabemos que há muitas escusas para não frequentar este banquete:

“não tenho tempo”, “tenho outras prioridades”,

“gosto mais doutros banquetes”, “não me apetece”,

“duvido de convites grátis”, “não gosto da companhia de gente pobre”…

Mas a Igreja tem a missão de continuar a convidar,

de ir à procura, de anunciar a escolha de Deus,

de proclamar que Jesus crucificado e ressuscitado é o Senhor.

 

Senhor, obrigado pelo teu amor e pelo teu convite

de participar na mesa da Eucaristia e no Banquete eterno.

Sei que não sou digno nem merecedor de tal dignidade,

no entanto, eis-me aqui, teu pobre servo, pecador por Ti perdoado

e revestido das vestes da salvação, dom de Cristo na cruz.

Faz de nós uma Igreja missionária e preocupada em encher a tua casa,

para que o banquete do Cordeiro seja para todos e não haja exclusões

por motivos étnicos, culturais, sociais ou espirituais.

Espírito Santo, dá-nos os mesmos sentimentos que havia em Cristo Jesus.



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