sexta-feira, janeiro 31, 2025
6ª feira da 3ª semana do Tempo Comum, S. João Bosco, Semana do Consagrado (31 janeiro)
O reino de Deus é como um homem que lançou a semente à terra. (cf. Mc 4, 26-34)
O reino de Deus é semear e deixar-se semear
pela Palavra da vida e pelo Espírito de Deus.
Deus criou a terra e as suas criaturas
e semeia nelas a palavra da Aliança,
regando-as com a água da graça e da misericórdia,
e iluminando-as com o sol do Espirito Santo.
Jesus é o semeador e a semente
que uma vez encontrando um chão limpo e aberto,
cresce, floresce e frutifica como fonte de vida.
O verbo semear é vital na nossa vida.
É o amor, o cuidado, a alimentação e a educação
que transformam o ser dependente e frágil
na maravilha de ser homem e mulher,
capaz de pensar e de amar, de inovar e transformar,
de dialogar e de escutar, de ter fé e desejar ser bom.
A grandeza de S. João Bosco foi acreditar
que se semeasse com doçura nos jovens sem rumo,
eles poderiam ser fecundados de valores
e dar frutos de bondade, de justiça e de esperança.
Senhor Jesus, semeador incansável do reino de Deus,
obrigado pela sementes boas do Evangelho que em mim semeias,
e pelo cuidado que tens para que cresça e dê fruto.
Espírito Santo, fortalece os meus passos de evangelizador,
para que não me detenha nas sementes perdidas,
mas me alegre pelas poucas que brotaram e cresceram
e deram 30, 60 e 100 por uma de frutos.
S. João Bosco, pedagogo de fé e de valores na juventude,
ajuda-nos a acreditar que é semeando que colhemos.
Intercede para que vivamos a pedagogia da esperança!
quinta-feira, janeiro 30, 2025
5ª feira da 3ª semana do Tempo Comum, Semana do Consagrado (30 janeiro)
Prestai atenção ao que ouvis. (cf. Mc 4, 21-25)
Deus é Palavra que ama incondicionalmente.
Nós somos palavra se formos escuta atenta,
diálogo que busca a verdade,
anúncio que proclama a alegria da descoberta.
Por isso, quando se fala na escuta de Deus,
é preciso fazer silêncio, concentrar-nos a escuta,
meditar no que se escutou, confiar em Quem falou
e seguir a luz que iluminou um caminho novo.
Escutar sem praticar nem anunciar
é esconder a luz debaixo do alqueire.
Habituámo-nos a fazer muitas coisas ao mesmo tempo:
estudar ou trabalhar e ouvir música,
estar com alguém e a ler e escrever mensagens,
rezar ou falar ao telefone e conduzir…
A escuta é descontinua, vai e vem,
desejando ouvir tudo e não ouvindo nada atentamente.
E quando nos ajoelhamos perante o Santíssimo Sacramento
ou nos dispomos a ler a Palavra de Deus,
quase sempre o fazemos, apressada e impacientemente,
sem deixar que a palavra entre e penetre no coração e na mente.
Verbo Divino, feito homem e palavra inteligível,
nos sons que pronuncias, no olhar compadecido,
no toque que eleva, na alegria que reza, na lágrima que lamenta…
Espírito Santo, sintoniza-nos com a Palavra de Deus,
para que sejamos chão acolhedor e fecundado,
que dê frutos de Cristo no quotidiano sagrado.
Na pressa em que andamos, dá-nos tempo para parar,
para contemplar e escutar o silêncio, que se esconde no ruído,
e nos faz meditar o passado e o presente,
e escutar a relação e coração que bate desordenado.
quarta-feira, janeiro 29, 2025
4ª feira da 3ª semana do Tempo Comum, S. José Freinademetz, Semana do Consagrado (29 janeiro)
Não têm raiz em si próprios, são inconstantes, e,
ao chegar a tribulação ou a perseguição por causa
da palavra, sucumbem imediatamente. (cf. Mc 4, 1-20)
Jesus tem a sua raiz no coração do Pai,
por isso, na tribulação e na perseguição,
continua firme e fiel à sua missão
de semear o amor e frutificar aliança.
É o mesmo Filho de Deus humanado
quando é aclamado rei pela multidão
e quando é rejeitado e condenado: “crucifica-O”.
A sua vida dá sempre cem por um!
Vivemos numa sociedade líquida de convicções.
Às vezes parecemos algas levadas pelas ondas,
sem raízes nem rochas onde nos agarrar nem rumo a tomar.
Por isso, a inconstância desenraizada
faz de nós uma reação às circunstâncias.
E a Palavra semeada em nós por Jesus e o Espírito,
encontra em nós um gel movediço e agradável de ver,
mas impróprio para a fidelidade e a frutificação.
Senhor, Verbo Divino semeado abundantemente em nós,
dá-nos o dom da constância e da fidelidade,
para que a velocidade e a ambição dos sentidos
não nos estresse e cegue, não nos torne ocos e vazios.
Espírito Santo, dá-nos o dom de uma fé com raízes em Cristo,
capaz de vencer as adversidades e rejeições,
e de dar frutos de fidelidade e de missão.
S. José Freinadmetz, missionário enraizado na Cruz de Cristo,
intercede para que descubramos a alegria da fé
e a beleza de ser enviado por tão grande semeador.
terça-feira, janeiro 28, 2025
3ª feira da 3ª semana do Tempo Comum, S. Tomás de Aquino, Semana do Consagrado (28 janeiro)
Quem é minha Mãe e meus irmãos? (cf. 3, 31-35)
Jesus é o Filho de Deus, Aquele que faz a sua vontade.
Estar ao lado de Jesus é a garantia de podermos aprender
a viver na escuta da Palavra de Deus e procurar pratica-la.
E quem está em sintonia com a vontade de Deus,
é como Jesus, vive como filho de Deus,
e torna-se assim seu irmão e sua Mãe de coração.
Maria é sua Mãe porque também acolheu a vontade de Deus
e a sua vida foi “eis a tua serva, faça-se a tua vontade”!
A pastoral da Igreja anda à volta de muita burocracia,
baseada em documentos comprovativos
do estado do cristão e do seu percurso religioso.
São certidões, declarações, atas, ritos, cursos…
Tudo isto é importante, pois vivemos numa sociedade
com memória, com regras e com direito.
Mas uma certidão de Batismo diz-nos a data e o local,
o sacerdote e os padrinhos que celebraram o sacramento,
mas não nos fala do crescimento nem dos frutos,
do compromisso e do testemunho que damos agora.
Senhor Jesus, obrigado porque nos adotaste como irmãos,
a nós que não passamos de simples criaturas.
Verbo Divino, Palavra encarnada que nos guia para o Pai,
louvado sejas por não Te cansares de nos falar
e fazer da tua Palavra luz para os nossos passos.
S. Tomás de Aquino, buscador do mistério de Cristo,
reza para que também nós alimentemos a nossa vida
com as riquezas e graças que este mistério nos oferece.
S. Maria, ensina-nos a dizer sim a Deus como Tu.
segunda-feira, janeiro 27, 2025
2ª feira da 3ª semana do Tempo Comum, Semana do Consagrado (27 janeiro)
Se uma casa estiver dividida contra si mesma, essa
casa não pode
aguentar-se. (cf. Mc 3, 22-30)
Deus é um só em três pessoas divinas.
Este mistério da Santíssima Trindade
só é possível na unidade do Espírito Santo.
Por isso, pôr em causa a comunhão de Jesus
com o Pai e o Espírito Santo,
é pôr em causa a própria salvação.
Era considerar Jesus como enviado pelo Demónio
e não por Deus, o seu querido “Abba”,
possuído pelo Demónio e não ungido pelo Espírito.
A divisão parte a comunhão, cria partidos,
alimenta guerras, destrói a alegria da relação.
A dificuldade no diálogo e no perdão,
concebe violência doméstica, social e política,
cria solidão debaixo do mesmo teto,
promove evasão e a esquizofrenia do coração.
A separação e o divórcio são muitas vezes o coroar
de um processo silencioso de divisão de corações,
cuja cura não se procura e a tomada de remédio se adia.
Senhor Jesus, estás connosco sem deixar estar com o Pai;
és um ser humano como nós que se inspira no Espírito Santo.
Que beleza e que dor quando esta comunhão não é reconhecida
e os frutos do Espírito são confundidos com os que dividem
e combatem o bem-amar que vem de Deus.
Espírito Santo, dá-nos o dom de discernimento
e coloca-nos de sobreaviso quando, por inveja ou ódio,
somos murmuração, falso testemunho, olho mau e fratricida.
domingo, janeiro 26, 2025
3º Domingo do Tempo Comum, Domingo da Palavra, Semana do Consagrado (26 janeiro)
Ao abrir o livro, encontrou a passagem… (cf. Lc 1, 1-4; 4, 14-21)
Ao encarnar, o Verbo Divino abriu o livro de Deus.
Ele é a gramática com a qual entendemos a aliança
e todas as profecias e feitos de Deus na criação e na história.
Precisamos de abrir o livro que é Jesus,
contempla-Lo sentados na meditação e contemplação,
para que possamos encarnar a Palavra
e poder dizer como Jesus: “Hoje cumpriu-se esta Palavra”!
Uma das grandes dificuldades de hoje é abrir a Bíblia.
Assusta abrir um livro tão grande na velocidade em que andamos.
No pragmatismo egoísta em que vivemos,
o interesse pergunta: “o que ganhas com isso”?
Devorados pela necessidade de novidades e superficialidade,
algumas leituras e histórias que conhecemos,
desmotivam-nos, pois pensamos que “já conhecemos a Bíblia”.
E depois são coisas antigas e eu “quero modernidade”!
Senhor Jesus, Palavra de Deus, viva e humanada,
cura a cegueira da fé que me impede de Te ver vivo,
companheiro de viagem, nesta aventura de existir.
Espírito Santo, luz que nos revela a verdade
e faz compreender o já ouvido, na gramática divina do amor,
que paradoxalmente lemos na cena dramática da cruz.
Dá-nos a alegria de saborear a Palavra de Deus cada dia,
como se fosse a primeira vez, e deixar-nos fecundar pela Palavra,
arriscando fazer este caminho e cumprir-se na atualidade.
sábado, janeiro 25, 2025
Sábado, Conversão de S. Paulo, 8º dia do Oitavário de Orações pela Unidade dos Cristãos (25 janeiro)
Jesus apareceu aos Onze e disse-lhes: «Ide por todo o mundo e pregai o
Evangelho a toda a criatura.
(cf. Mc 16, 15-19)
Jesus é missão e vê em todos colaboradores da missão.
Envia os Onze, mas falta sempre mais um para ser Doze.
Jesus escolhe a pessoa improvável, um perseguidor,
para ser apóstolo e o enviar em missão: Saulo.
Saulo, surpreendido por andar a perseguir o Deus que queria defender,
deixou de ver claro e de guiar o caminho,
para se deixar guiar, iluminar, ser conduzido e ser enviado.
Pela fé em Jesus, tornou-se um aliado de Deus,
fazendo da vida Evangelho vivo, manso, terno e humilde.
Anda por aí a florescer um fundamentalismo de dedo em riste,
acusatório e violento, como defensor da honra de Deus.
A uns acusa de heresias, a outros aponta como demoníacos,
a outros prega normas e casuísmos, focando-se no inferno
e arvorando-se em juiz, como S. Miguel à porta do paraíso.
Evitam falar do Evangelho da graça e da misericórdia,
com receio do laxismo e da diminuição do temor da perdição.
E sem se darem conta, tornam-se violentos e azedos,
sem o perfume da compaixão que deviam ter imitado do Mestre.
Senhor Jesus, que nos envias como foste enviado pelo Pai,
com o coração cheio de esperança e de graça recebida,
e pés livres para anunciar esta boa nova para todos.
Ajuda-nos a ser fiéis como Tu ao envio em missão
e a converter-nos à humildade que serve a salvação.
S. Paulo, que em Cristo encontraste o tesouro que combatias,
intercede por cada um de nós,
para que o nosso Batismo seja caminho de Damasco,
e a tua Luz cegue as nossas cegueiras e certezas,
e assim sejamos peregrinos e missionário da verdade.
sexta-feira, janeiro 24, 2025
6ª feira da 2º semana do Tempo Comum, S. Francisco de Sales , 7º dia do Oitavário de Orações pela Unidade dos Cristãos (24 janeiro)
Escolheu doze, para andarem com Ele e para os enviar a pregar, com poder de
expulsar demónios. (cf. Mc 3,
13-19)
Em diálogo com o Pai e à luz do Espírito,
Jesus escolhe chamar os que entende
e constitui um núcleo fundamento de doze discípulos,
para andarem com Ele e serem por Ele enviados em missão.
A vida de Jesus é uma escola que é preciso frequentar 24 horas,
para poder ser enviado em seu Nome e ser expressão
d’Aquele que é o encontro entre a misericórdia e a fidelidade.
A vocação é sempre uma eleição de Deus,
não o prémio por méritos e qualidades demonstradas.
Por isso, o discernimento vocacional não é descoberta de si,
mas sintonia e escuta de Deus;
descoberta se é um desejo nosso ou um desejo de Deus,
um chamamento e um envio.
É no encontro do chamamento e da resposta confiante e humilde,
que nasce uma vida nova de intimidade e de procura,
de alegria e boa nova que se vive e anuncia.
Senhor Jesus, misericórdia divina encarnada
e resposta fiel divinamente humanada,
quero aprender contigo a ser resposta e encontro
de vocação e missão, alegre e coerentemente vivida.
Espírito Santo, ensina-me a compreender o dizer divino,
para que, na intimidade com Jesus
possa ser seu colaborador na redenção do mundo.
S. Francisco de Sales, expressão de fidelidade e de ternura,
reza para que a unidade dos cristãos seja um desejo de todos.
quinta-feira, janeiro 23, 2025
5ª feira da 2ª semana do Tempo Comum, 6º dia do Oitavário de Orações pela Unidade dos Cristãos (23 janeiro)
Disse então aos seus discípulos que Lhe
preparassem uma barca, para que a multidão não
O apertasse. (Cf.
Mc 3, 7-12)
Jesus ressuscitado está no meio de nós,
mas para que não O apertemos com os nossos pedidos,
nem caiamos na tentação de O colocar ao nosso serviço,
afasta-se na barca de Pedro, a Igreja, para que O escutemos
e O seguimos na fé e pelos sacramentos da graça.
A Barca de Pedro dá-nos a garantia de que é Jesus quem fala
e nos ensina o Evangelho da vida e da graça.
Ele fala na Barca de Pedro e intercede por nós no Céu,
como sumo sacerdote santo e compadecido pelos pecadores.
Atualmente o lago da história está cheio de barcas,
cada uma afiançando que é a barca escolhida por Jesus
para ensinar as multidões que O procuram.
Historicamente houve autênticas batalhas navais
para reivindicar a autenticidade da Barca escolhida por Jesus.
Com tanto ruído, divisão e violência,
foi com dificuldade que Jesus foi falando.
Felizmente, apareceu o movimento ecuménico,
que nos recordou que quem escolhe a barca é Jesus
e que Jesus precisa de todas as barcas para continuar a sua missão.
Senhor Jesus, Evangelho que fala a partir da Barca da Igreja,
fala amor e semeia esperança, convida à conversão
e envia em missão, não da barca, mas do Mestre da barca;
dá-nos a sabedoria do acolhimento e o dom da profecia,
humildemente exercida com sandálias de pescador.
Espírito Santo, unção da verdade e da vida,
faz de nós ouvintes da Palavra de Jesus
e testemunhas vivas da fidelidade evangélica.
quarta-feira, janeiro 22, 2025
4ª feira da 2ª semana do Tempo Comum, S. Vicente, 5º dia do Oitavário de Orações pela Unidade dos Cristãos (22 janeiro)
Entristecido com a dureza dos seus corações, disse
ao homem: «Estende a mão». (cf. Mc 3, 1-6)
Jesus é a encarnação da compaixão divina.
Deus fica triste quando a dureza do coração
torna insensível as situações em que as normas
são uma desculpa para não fazer o bem ou o adiar.
As normas foram feitas para o ser humano
e não o ser humano para as normas.
A vida é o bem supremo a cuidar e a salvar.
Vivemos num tempo em que os migrantes e refugiados
são o bode expiatório para todos os males percecionados.
A necessidade de procurar um país que inspire esperança,
seja pelo desenvolvimento tecnológico
seja por ser um lugar pacífico,
vem ao encontro do decréscimo demográfico
e a necessidade real de mão-de-obra dos países recetivos
Às vezes os movimentos migratórios são demasiado intensos
e os serviços consulares e de legalização ficam bloqueados.
Isto, promove a migração ilegal e o tráfico humano.
É preciso criar respostas que não sejam apenas a da expulsão.
Senhor Jesus, dá-nos um coração capaz de ver pessoas,
escutar lamentos, fraternizar circunstâncias
e fazer de emergências oportunidades de salvar pessoas.
Espírito Santo, dá-nos a sabedoria da compaixão,
que é capaz de, no meio das normas e regras da sociedade,
ser justo e dar prioridade ao bem pessoal de cada ser humano.
S. Vicente, diácono e mártir, que deste prioridade à fé em Cristo,
reza por cada um de nós, divididos entre tantos interesses
e sem capacidade de respeitar as prioridades da compaixão.
terça-feira, janeiro 21, 2025
3ª feira da 2ª semana do Tempo Comum, S. Inês, 4º Dia do Oitavário de Orações pela Unidade dos Cristãos (21 janeiro)
O Filho do homem é também Senhor do sábado. (cf. Mc 2,23-28)
Jesus é o Filho de Deus, totalmente consagrado ao Pai.
Ele é o Dia do Senhor que quer fazer de todos os dias “Dias do Senhor”.
Ele consagra o tempo como história de salvação.
Veio para servir a vida, recuperar o perdido, reunir o disperso,
numa missão incansável que descansa em amar e salvar.
Jesus inaugurou um tempo de graça,
fazendo da esperança o “hoje da salvação”.
Nada é mais sagrado do que promover a vida e vida para sempre.
A Igreja é o Corpo de Cristo no corpo dos crentes.
Tem uma dimensão divina e uma dimensão humana.
Como qualquer sociedade, precisa de ser regulada
para assegurar os objetivos que se propõe.
Por isso, tem leis como o Direito Canónico,
normas litúrgicas, Catecismo, normas eclesiásticas, valores morais...
A lei que pretende um fim bom em abstrato,
quando aplicada no concreto, pode tornar-se dura
e até se tornar um obstáculo à misericórdia e paciência divina.
No final, o critério último é a caridade e salvação da vida.
Senhor Jesus, mestre da consagração ao projeto do Pai,
ajuda-nos a seguir-Te no cuidado pela vida e na missão de salvar.
Espírito Santo, ensina-nos a discernir entre o que é
infidelidade e justificação da desobediência,
e aquilo que é fidelidade a Jesus,
apesar da relativização de certas regras.
S. Inês, jovem virgem e mártir, reza pela nossa juventude,
para que possa ser forte na fé em todas as circunstâncias
e testemunhar a alegria da fé e da missão.
segunda-feira, janeiro 20, 2025
2ª feira da 2ª semana do Tempo Comum, S. Sebastião, 3º Dia do Oitavário de Orações pela Unidade dos Cristãos (20 janeiro)
Para vinho novo, odres novos. (cf. Mc 2, 18-22)
Jesus é o vinho novo num odre novo, a nossa humanidade.
É um odre velho e furado pela desobediência
que Jesus quer recriar, purificar e renovar
com a beleza da santidade e a fortaleza da fidelidade.
Só assim este odre frágil é capaz de guardar o vinho novo
e alimentar a festa da fraternidade,
o banquete das núpcias do Cordeiro
e salvar os odres dos que O tentam quebrar e destruir.
Há na cultura atual um fascínio pelo cocktail,
pela mistura de doce com salado,
pela roupa esfarrapada e remendada,
pela salada de espiritualidades ao nosso gosto.
Tudo o que cheira a pureza original,
fidelidade para sempre, identidade previsível…
é recusado com receio de perder a originalidade e a liberdade.
Por isso, podemos ser uma coisa e o seu contrário,
ou um pouco de tudo e nada unicamente,
numa originalidade de ir mudando a cada momento.
Senhor Jesus, Esposo apaixonado
por estes nadas maltrapilhos e inconstantes,
com a esperança de fazeres de nós verdadeiros amigos,
odres novos onde o teu vinho novo caiba e permaneça.
Espírito Santo, faz de nós profetas da alegria,
portadores do vinho novo do Evangelho,
que nem o tempo nem as contrariedades envinagram.
S. Sebastião, mártir pelo amor a Cristo,
reza para que sejamos fiéis em todas as circunstâncias.