quarta-feira, janeiro 22, 2025
4ª feira da 2ª semana do Tempo Comum, S. Vicente, 5º dia do Oitavário de Orações pela Unidade dos Cristãos (22 janeiro)
Entristecido com a dureza dos seus corações, disse
ao homem: «Estende a mão». (cf. Mc 3, 1-6)
Jesus é a encarnação da compaixão divina.
Deus fica triste quando a dureza do coração
torna insensível as situações em que as normas
são uma desculpa para não fazer o bem ou o adiar.
As normas foram feitas para o ser humano
e não o ser humano para as normas.
A vida é o bem supremo a cuidar e a salvar.
Vivemos num tempo em que os migrantes e refugiados
são o bode expiatório para todos os males percecionados.
A necessidade de procurar um país que inspire esperança,
seja pelo desenvolvimento tecnológico
seja por ser um lugar pacífico,
vem ao encontro do decréscimo demográfico
e a necessidade real de mão-de-obra dos países recetivos
Às vezes os movimentos migratórios são demasiado intensos
e os serviços consulares e de legalização ficam bloqueados.
Isto, promove a migração ilegal e o tráfico humano.
É preciso criar respostas que não sejam apenas a da expulsão.
Senhor Jesus, dá-nos um coração capaz de ver pessoas,
escutar lamentos, fraternizar circunstâncias
e fazer de emergências oportunidades de salvar pessoas.
Espírito Santo, dá-nos a sabedoria da compaixão,
que é capaz de, no meio das normas e regras da sociedade,
ser justo e dar prioridade ao bem pessoal de cada ser humano.
S. Vicente, diácono e mártir, que deste prioridade à fé em Cristo,
reza por cada um de nós, divididos entre tantos interesses
e sem capacidade de respeitar as prioridades da compaixão.
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