quinta-feira, janeiro 23, 2025
5ª feira da 2ª semana do Tempo Comum, 6º dia do Oitavário de Orações pela Unidade dos Cristãos (23 janeiro)
Disse então aos seus discípulos que Lhe
preparassem uma barca, para que a multidão não
O apertasse. (Cf.
Mc 3, 7-12)
Jesus ressuscitado está no meio de nós,
mas para que não O apertemos com os nossos pedidos,
nem caiamos na tentação de O colocar ao nosso serviço,
afasta-se na barca de Pedro, a Igreja, para que O escutemos
e O seguimos na fé e pelos sacramentos da graça.
A Barca de Pedro dá-nos a garantia de que é Jesus quem fala
e nos ensina o Evangelho da vida e da graça.
Ele fala na Barca de Pedro e intercede por nós no Céu,
como sumo sacerdote santo e compadecido pelos pecadores.
Atualmente o lago da história está cheio de barcas,
cada uma afiançando que é a barca escolhida por Jesus
para ensinar as multidões que O procuram.
Historicamente houve autênticas batalhas navais
para reivindicar a autenticidade da Barca escolhida por Jesus.
Com tanto ruído, divisão e violência,
foi com dificuldade que Jesus foi falando.
Felizmente, apareceu o movimento ecuménico,
que nos recordou que quem escolhe a barca é Jesus
e que Jesus precisa de todas as barcas para continuar a sua missão.
Senhor Jesus, Evangelho que fala a partir da Barca da Igreja,
fala amor e semeia esperança, convida à conversão
e envia em missão, não da barca, mas do Mestre da barca;
dá-nos a sabedoria do acolhimento e o dom da profecia,
humildemente exercida com sandálias de pescador.
Espírito Santo, unção da verdade e da vida,
faz de nós ouvintes da Palavra de Jesus
e testemunhas vivas da fidelidade evangélica.
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