segunda-feira, janeiro 06, 2025
2ª feira depois da Epifania (6 janeiro)
O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz. (cf. Mt 4, 12-17.23-25)
Deus enviou a sua luz como círio da Galileia.
É luz que não ofusca, mas revela a verdade,
que se anilha no coração e pulsa sentimentos,
que nos aproximam de Deus ou d’Ele nos afasta
na cegueira da ambição de ser grande e dominar.
Jesus envia-nos o seu Espírito e nos move ao amor,
no seguimento do Filho com sandálias de peregrino
e mãos de médico, com a unção da graça e da misericórdia.
Há em nós um grande desejo de brilhar e impressionar,
ou seja de ser estrela e ofuscar, não de iluminar e clarificar.
Há luzes que são farol e sinalizam o perigo,
mensagem de aviso que afasta da ratoeira mortífera.
Há luzes que chamam a atenção para mensagens,
muitas delas anzóis de marketing,
cujo único objetivo é vender serviços, ideias ou candidatos.
Há luzes que nos serenam e fazem meditar,
ver mais profundo no dentro escuro e confuso,
que anseia por encontrar-se e ver o invisível.
Jesus de Nazaré, que nos desafias à conversão,
a recomeçar de novo a partir da fé e do amor,
perdoa o medo de mudar e a surdez no escutar esta luz
que ilumina a verdade e nos faz renascer de novo.
Cura as nossas enfermidades que nos paralisam
e nos retiram a alegria de servir e de Te anunciar.
Faz de nós epifania de Ti em nós,
pelo testemunho de vida e o brilho no olhar.
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