sexta-feira, fevereiro 28, 2025

 

6ª feira da 7ª semana do Tempo Comum (28 fevereiro)

 



Não separe o homem o que Deus uniu. (cf. Mc 10, 1-12)

 

Deus uniu o Criador às criaturas,

não separe o homem o que Deus uniu.

Jesus uniu-se à humanidade pela encarnação e morte,

não separe o homem o que Jesus uniu.

O Espírito Santo une na mesma fraternidade todos os povos,

não separe o homem o que Deus uniu.

Jesus criou a Igreja como seu corpo,

não separe o homem o que Deus uniu.

Deus uniu o matrimónio no amor para sempre,

não separe o homem ou a mulher o que Deus uniu.

 

Habituámo-nos a rezar o “Pai Nosso”

e a excluir pessoas da nossa fraternidade,

seja por preconceitos racistas ou sociais, seja por rancor,

seja por inveja, seja por ideologia, seja por medo ou vingança.

As classes, os partidos, as separações, os divórcios,

as marginalizações, as indiferenças, as guerras…

são tudo sinais da dureza do nosso coração.

 

Pai nosso, bendito sejas porque nos fraternizaste na diferença,

ajuda-nos a não separar ou a rejeitar o que Tu uniste.

Bom Deus, que fizeste aliança com a humanidade,

fortalece a nossa fé para que não alimentemos idolatrias,

e o processo de secularização não separe o que Tu uniste.

Querido Jesus, nosso Irmão universal,

bendito sejas porque te apresentas como esposo

e cabeça da Igreja, dá-nos o teu Espírito de comunhão

para que, com o nosso pecado e desobediência,

não separemos o que Tu uniste.

Espírito Santo, confirma na unidade e na misericórdia,

aqueles que uniste pelo sacramento do matrimónio.



quinta-feira, fevereiro 27, 2025

 

5ª feira da 7ª semana do Tempo Comum (27 fevereiro)

 



Tende sal em vós mesmos e vivei em paz uns com 

os outros. (cf. Mc 9, 41-50)

 

É Deus que dá sabor à vida e esperança à existência.

Dá sabor ensinando-nos a amar com o coração

e a ver, olhando o próximo como irmão,

e a acreditar em Jesus, seu Filho, caminho, verdade e vida.

Quem segue Jesus e vive segundo o Espírito,

ganha o sabor da fraternidade e do serviço,

gera a comunhão e a solidariedade,

anuncia a esperança e acredita na vida eterna.

 

A nossa presença não é neutra,

dá sempre um sabor próprio, bom ou mau,

às relações humanas e ao ambiente da natureza.

Uns dão um sabor de ternura e acolhimento,

de alegria e de paz, de diálogo e de escuta,

de reconciliação e de cuidado, de asseio e de beleza;

outros dão um sabor de temor e de agressividade,

de indiferença e de individualismo,

de raiva e de vingança, de amuo e de tristeza.

Que sal é que somos e que sabor damos?

 

Senhor Jesus, sabor a esperança que fala mansinho,

purifica o nosso coração para que dê bom sabor à vida,

a começar pela nossa e contagiando a vida à nossa volta.

Espírito Santo, luz que nos faz arder o coração

e ser sal de Cristo pela palavra e pelo testemunho,

ensina-nos a dar sabor de paz e de justiça,

de acolhimento e de perdão a este mundo em fuga.



quarta-feira, fevereiro 26, 2025

 

4ª feira da 7ª semana do Tempo Comum (26 fevereiro)

 



E depois dizer mal de Mim. (cf. Mc 9, 38-40)

 

Jesus tem o seu rebanho reconhecido na Igreja,

mas tem outras ovelhas que também precisa de salvar

e por meio das quais se revela na sua graça e misericórdia.

Quem atua em nome de Jesus e diz bem d’Ele,

não deve ser combatido ou rejeitado pela Igreja,

só porque não é nosso membro nem praticante habitual.

Tudo o que é bom, verdadeiro e justo vem de Deus,

é obra o Espírito Santo oculto.

Por isso, missão também é diálogo,

busca de Deus a atuar e unidade na diversidade da caridade.

 

A incoerência diz mal de Jesus,

assim como a coerência entre palavra e vida,

dizem bem do Evangelho e de Jesus que o proclamou.

Daí que nós cristãos não devemos adormecer na pertença à Igreja

mas viver com humildade e espírito de conversão esta pertença,

com abertura e diálogo com as outras religiões

e a sociedade civil, como buscadores da verdade.

A arrogância e a intolerância não casam com o Evangelho,

pois não somos juízes, mas peregrinos da verdade

na fragilidade da fraternidade jamais acabada.

 

Senhor Jesus, ilumina-nos com o teu Espírito,

para que possamos sempre dizer bem de Ti,

com palavras e com obras, enquanto somos peregrinos.

Espírito Santo, dá-nos o olhar do sábio

que sabe ver, dentro e fora da Igreja,

Jesus a atuar e a falar, na história da humanidade.

Dá-nos um espírito humilde e aberto,

capaz de entrar em diálogo sem medo de escutar,

e de ver o mundo como as ovelhas que Jesus anda a procurar

e quer salvar, neste rebanho disperso do qual fazemos parte.



terça-feira, fevereiro 25, 2025

 

3ª feira da 7ª semana do Tempo Comum (25 fevereiro)

 



Os discípulos não compreendiam aquelas palavras. (cf. Mc 9, 30-37)

 

Imaginamos um Deus resplandecente

e Ele revela-se num Filho próximo e igual a nós,

que tem fome e sede, e trabalha como carpinteiro.

Imaginamos um Messias guerreiro e glorioso,

e revela-se um mestre sem exército,

que não aproveita as ocasiões para ser aclamado rei

e quando O prendem, se deixa morrer na cruz,

manso e humilde, confiante e misericordioso

no Pai que O ressuscita ao terceiro dia.

É difícil compreender o que significa ser discípulo deste Messias!

 

É difícil compreender o que significa ser o maior na humildade,

servir por amor e incondicionalmente,

rezar pelos que nos perseguem e abençoar quem nos amaldiçoa,

renunciar a ganhar este mundo para ganhar o eterno…

Também é difícil compreender que nos discípulos de Jesus

haja carreirismo, desejo de poder, mentira e incoerência,

corrupção e perversão afetiva, dureza de coração…

Mas esta é a Igreja, santa e pecadora, onde vivemos

e necessitada de conversão permanente

até que todos compreendamos o Evangelho da vida.

 

Senhor Jesus, envia-nos a sabedoria do teu Espírito,

para que possamos compreender e praticar a tua Palavra.

Perdoa as vezes em que nos entretemos a murmurar

e a discutir sobre quem é o maior,

em vez de darmos um testemunho de oração e conversão,

que sabe ser compaixão quando há dor e necessidade,

e ser misericórdia quando há fragilidade e imperfeição.

Ensina-nos a viver como peregrinos da eternidade!



segunda-feira, fevereiro 24, 2025

 

2ª feira da 7ª semana do Tempo Comum (24 fevereiro)

 



Espírito mudo e surdo, Eu te ordeno: sai. (cf. Mc 9, 14-29)

 

A sabedoria de Deus encarnou e fez-se homem,

recriando o ouvido e a palavra

para que a alegria da vida se pudesse levantar e ressuscitar.

É a beleza do previsível e da harmonia

que estrutura as relações humanas

e amadurece as relações, frutificando amor e paz.

Tudo isto se consegue pela fé e a oração,

não com artes mágicas e discussões.

Só Deus é capaz de chegar aos corações surdos e mudos.

 

O desejo de sermos plenamente livres para fazer o que queremos,

que nos torna semelhantes aos epiléticos,

imprevisíveis e descontrolados, surdos à relação

e mudos no diálogo, pois só ouvem os seus impulsos.

A obediência, como escuta do outro e de Deus,

é das virtudes mais difíceis de aceitar na nossa vida.

E mesmo quando os consagrados fazem voto de obediência,

continuam a querer que se faça a sua vontade

e a temer a mudança e a conversão sincera.

 

Senhor Jesus, sabedoria do Pai enviada para nos curar,

aumenta a nossa fé e cura a nossa surdez

para que saibamos seguir-Te e só em Deus confiar.

Ajuda-nos a descobrir a beleza da Palavra de Deus,

que semeia a sabedoria de viver e ilumina o caminho da paz;

que frutifica compaixão e serviço voluntário

e busca a conversão que nos faz ressuscitar homem novo,

à imagem do Filho de Deus que veio para nos salvar.



domingo, fevereiro 23, 2025

 

7º Domingo do Tempo Comum (23 fevereiro)

 



Sereis filhos do Altíssimo, que é bom até para os 

ingratos e os maus. (cf. Lc 6, 27-38)

 

Deus é a misericórdia em fonte

que não seca quando não é retribuído.

O Verbo Divino nasceu misericórdia,

no tempo e na eternidade, é o Filho do Altíssimo

e passou a vida a fazer o bem e a ensinar o amor.

E quando foi rejeitado e injustamente condenado,

continuou a amar e selou com o seu sangue

a aliança eterna de Deus com a humanidade.

E ao ressuscitar, voltou para nos trazer a paz

e dar-nos o seu Espírito para sermos como Ele,

misericórdia iniciativa e amor que vence o mal.

 

É nas relações e nos sentimentos que alimentamos,

que se revela se somos seguidores do Filho do Altíssimo

ou imitadores do que toda a gente faz,

amor iniciativa ou sentimentos em reação.

O que dá o que recebeu nada tem de si para dar,

porque, num ato de desapego, devolveu o que recebeu.

Se recebeu coisas boas, devolve coisas boas,

se recebeu coisas más devolve coisas más.

É a lógica do mercado a determinar as relações

comigo, com os outros, com a natureza e com Deus.

É pouco, mas mesmo assim é melhor do que o egoísta

que nem o que recebe é capaz de dar

ou o ingrato que retribui o mal a quem lhe faz o bem!

 

Bom Deus, mistério que nos surpreendes

com a omnipotência do amor e da misericórdia,

que não atemoriza mas dá vida e perdão sem medida.

Bendito sejas por Jesus, teu Filho,

que se apresenta Palavra desarmada, terna e luz,

que purifica o vaso de barro e o torna canal do amor,

como se fosse fonte e só tivesse amor para dar.

Espírito Santo, ajuda-nos a libertar do ressentimento e do rancor,

e enche-nos de sentimentos de paz e de perdão,

que nos torna semelhantes a Cristo e filhos do Amor.



sábado, fevereiro 22, 2025

 

Sábado, Cadeira de S. Pedro (22 fevereiro)

 



Tu és Pedro; sobre esta pedra edificarei a minha 

Igreja. (cf. Mt 16, 15-19)

 

Jesus é a rocha da nossa salvação

e a Igreja é feita de pedras vivas

que tem como alicerce os apóstolos

e Simão Pedro a pedra que representa Cristo.

Pedro é Céfas, pedra frágil e hospitaleira,

que encontra a sua força em Cristo

e anuncia a Palavra, guiado pelo Espírito Santo.

Pedro é o centro de comunhão entre os apóstolos,

que foi chamado a anunciar o Evangelho

e a dinamizar a missão fiel a Cristo.

 

O Papa é o sucessor de Pedro,

escolhido pelos bispos cardiais para ser o bispo de Roma

e servidor da verdade e da unidade de toda a Igreja.

A sua cadeira é magistério, porta-voz dos apóstolos,

que dá palavra ao sentir da fé da Igrejas

no mundo que muda e na fé que permanece.

Numa Igreja católica, onde se falam diversas línguas

e se vivem realidades diferentes,

o Papa é a expressão da comunhão e o animador da missão.

 

Bendito sejas Senhor, pelo dom do papado,

centro de comunhão na diversidade das Igrejas locais,

voz da Igreja universal para o mundo global e fragmentado,

animador da sinodalidade da Igreja peregrina da verdade,

inspirador de valores evangélicos num mundo em mudança,

mobilizador da missão na fidelidade à missão de Cristo.

Obrigado pelos papas que nos tens dado

como dom certo para cada tempo da Igreja.

Pai santo, cuida do Papa Francisco e dá-lhe saúde e amor apostólico,

para que a Igreja encontre nele um apelo à fidelidade renovada

ao seguimento de Jesus, teu Filho e nosso salvador.  



sexta-feira, fevereiro 21, 2025

 

6ª feira da 6ª semana do Tempo Comum (21 fevereiro)

 



Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, 

tome a sua cruz e siga-Me. (cf. Mc 8, 34 - 9,1)

 

O Verbo Divino encarnou, renunciando a si mesmo,

tomando a nossa cruz e dando a sua vida pela nossa salvação.

Viveu descentrado de si

e totalmente concentrado no Pai e no seu projeto,

servindo o pobre pecador, curando a ovelha ferida e desgarrada,

renovando a sua aliança com o sangue da sua oferta.

Seguir Jesus é renunciar à afirmação de si e do poder deste mundo,

tomar a sua cruz de fragilidade e de pecado,

e assumir a salvação de todos, tomando os seus pecados como seus,

anunciando Jesus como salvador e caminho de vida.

 

Hoje entroniza-se a realização pessoal

como absoluto a buscar ao longo de toda a vida.

Tudo o que cheira a obediência e serviço gratuito,

compromisso permanente que possa travar a liberdade,

são normalmente recusados pois é carregar a cruz dos outros.

Tudo o que é dor e sofrimento, limitações e fragilidades,

treinos e esforços sem recompensa imediata,

é normalmente adiado, combatido ou delegado.

Isto frutifica hipocondria, excesso de analgésicos,

dependências, desemprego prolongado, indiferença,

dificuldades de trabalho em equipa, evasão escolar…

 

Senhor Jesus, seguir-Te não é fácil,

por isso, ajuda-nos a libertar do egoísmo

e do autorreferencialismo, que nos impede de amar.

Espírito Santo, luz da verdade, ajuda-nos a confiar

que é seguindo Jesus que podemos ser livres

para servir e para amar,

para doar a vida pela salvação de todos.

Ensina-nos a aceitar a nossa cruz

e a ajudar os mais fragilizados a carregar a sua cruz.



quinta-feira, fevereiro 20, 2025

 

5ª feira da 6ª semana do Tempo Comum, Santos Francisco Marto e Jacinta Marto (20 fevereiro)

 



Não compreendes as coisas de Deus, mas só as dos 

homens. (cf. Mc 8, 27-33)

 

Jesus vem de Deus para ensinar-nos uma nova lógica

segundo o coração misterioso e amoroso de Deus.

Ele manifesta-se como embaixador da aliança,

servo de Deus que dá a vida pela salvação da humanidade,

misericórdia divina incondicional para todos.

Jesus é a revelação da fonte divina da graça,

que não dá porque merece, mas porque é amor,

gratuito e voluntário, que cura o mal com o bem.

 

Nós cristãos, dizemo-nos seguidores de Jesus,

porque afirmamos  que Ele é o Messias e salvador,  

no entanto, temos a tentação de O domesticar

e querer que Ele seja à nossa imagem e semelhança.

Assim perante este Messias que nos surpreende,

tentamos reduzi-lo a uma maior previsibilidade,

afastar a cruz e o mistério pascal,

fixar-nos mais no perdão do que na conversão

retirar-lhe a força profética que faz a diferença.

 

Senhor Jesus, revelação dos pensamentos de Deus,

ajuda-nos a confiar em Ti e a segui-los com fidelidade

e a radicalidade de quem arrisca ser teu discípulo.

Espírito Santo, nem sempre é fácil distinguir

o que são pensamentos de Deus dos que são lógicas humanas,

por isso, dá-nos o dom do discernimento

para que possamos continuar a tua missão na terra.

S. Francisco Marto e S. Jacinta Marto,

ajudai-nos a descobrir a beleza de consolar a Cristo

e dar a vida para salvar os pecadores e alcançar a paz.


quarta-feira, fevereiro 19, 2025

 

4ª feira da 6ª semana do Tempo Comum (19 fevereiro)

 



Vejo as pessoas, que parecem árvores a andar. (cf. Mc 8, 22-26)

 

Jesus veio com a missão de nos curar a cegueira,

de nos limpar as cataratas da incredulidade,

que nos impedem de ver Deus vivo a atuar.

Jesus foi enviado para nos curar a cegueira

que nos impede de ver rostos fraternos,

que devemos amar como a nós mesmos,

sem fazer aceção de pessoas.

O caminho da fé é progressivo e só amadurece

quando vemos o outro com nome e rosto a amar

e vemos o Invisível nos sinais da Igreja e dos sacramentos.

 

Há a cegueira do interesse egoísta que vê as pessoas,

como multidão sem rosto, instrumentos ao meu serviço,

pobreza sem gemido, proximidade sem diálogo,

diferença sem acolhimento.

Esta cegueira torna invisível a pessoa

e usa os óculos do preconceito para generalizar categorias.

Esta cegueira cria classes, raças, ideologias, fronteiras.

Esta cegueira erotiza o corpo e só vê instrumentos de prazer.

Esta cegueira só vê o instante

e não consegue enxergar o amanhã e o para sempre.

 

Senhor Jesus, cura a cegueira que só vê movimento,

pessoas como se fossem árvores a andar.

Cura a cegueira da fé infantil e supersticiosa,

para que aprenda a ver no escuro da vida

a tua presença amiga e redentora.

Cura a cegueira da indiferença que só vê o próprio interesse

e torna invisível o que geme e suplica compaixão.

Cura a cegueira do preconceito que só vê generalizações,

e se recusa conhecer rostos e corações únicos na diferença.

Cura a cegueira que só vê inimigos a abater e a excluir.



terça-feira, fevereiro 18, 2025

 

3ª feira da 6ª semana do Tempo Comum, S. Teotónio (18 fevereiro)

 



Tende cuidado com o fermento dos fariseus e o fermento de Herodes. (cf. Mc 8, 14-21)

 

Jesus quer ser o fermento novo que leveda a criação.

Não quer ser um dilúvio que destrói os pecadores,

mas, como novo Abraão, quer ser o Homem novo,

a “massa mãe” que fermenta uma nova humanidade.

A sua palavra e o seu Espírito fermentam uma vida nova,

pela fé e pelo seguimento, pelo testemunho e a missão,

que compete no mundo com outros fermentos

que aboloraram a vida e tornam as relações tóxicas.

 

Jesus alerta-nos contra o “fermento dos fariseus”:

hipocrisia, ritualismo, incoerência de vida, vaidade espiritual…

e contra o “fermento de herodes”: busca de poder,

injustiça, corrupção, opressão, obsessão pelas riquezas…

São atitudes que apostam no “parecer” e no “aparecer”

e não tanto na fidelidade, conversão, solidariedade e amor.

Para nos libertarmos destes fermentos, como de outros,

precisamos de abrir as janelas e expor-nos à luz da verdade,

deixar-nos purificar dos bolores da mentira e do egoísmo,

e alimentar-nos dos pães ázimos da Páscoa de Jesus.

 

Senhor Jesus, fermento novo fermentado na Páscoa da ressurreição,

purifica-nos do fermento da maldade que intoxica as relações

e nos tornam o coração duro à brisa suave do Espírito Santo.

Contagia-nos com a força renovadora da tua Palavra

e o ardor profético da chama missionária do Pentecostes.

S. Teotónio, peregrino da verdade e da conversão,

ora por nós, para que na contemplação da cruz de Cristo

encontremos o caminho do amor e da fidelidade que buscamos.

Faz de nós, Igreja, a “massa mãe” que fermenta o mundo para Cristo.



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