terça-feira, fevereiro 25, 2025
3ª feira da 7ª semana do Tempo Comum (25 fevereiro)
Os discípulos não compreendiam aquelas palavras. (cf. Mc 9, 30-37)
Imaginamos um Deus resplandecente
e Ele revela-se num Filho próximo e igual a nós,
que tem fome e sede, e trabalha como carpinteiro.
Imaginamos um Messias guerreiro e glorioso,
e revela-se um mestre sem exército,
que não aproveita as ocasiões para ser aclamado rei
e quando O prendem, se deixa morrer na cruz,
manso e humilde, confiante e misericordioso
no Pai que O ressuscita ao terceiro dia.
É difícil compreender o que significa ser discípulo deste Messias!
É difícil compreender o que significa ser o maior na humildade,
servir por amor e incondicionalmente,
rezar pelos que nos perseguem e abençoar quem nos amaldiçoa,
renunciar a ganhar este mundo para ganhar o eterno…
Também é difícil compreender que nos discípulos de Jesus
haja carreirismo, desejo de poder, mentira e incoerência,
corrupção e perversão afetiva, dureza de coração…
Mas esta é a Igreja, santa e pecadora, onde vivemos
e necessitada de conversão permanente
até que todos compreendamos o Evangelho da vida.
Senhor Jesus, envia-nos a sabedoria do teu Espírito,
para que possamos compreender e praticar a tua Palavra.
Perdoa as vezes em que nos entretemos a murmurar
e a discutir sobre quem é o maior,
em vez de darmos um testemunho de oração e conversão,
que sabe ser compaixão quando há dor e necessidade,
e ser misericórdia quando há fragilidade e imperfeição.
Ensina-nos a viver como peregrinos da eternidade!
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