sábado, fevereiro 15, 2025

 

Sábado da 5ª semana do Tempo Comum (15 fevereiro)

 



Jesus chamou os discípulos e disse-lhes: «Tenho 

pena desta multidão»; (cf. Mc 8, 1-10)

 

Jesus é o Filho da compaixão

e ensina os seus discípulos a ver a partir do coração.

O Verbo Divino, despojando-se da sua grandeza,

fez-se pó e jardineiro da criação,

obedecendo ao amor e contagiando a partilha,

para que todos tenham vida e ninguém desfaleça no caminho.

A compaixão de Jesus é a nossa salvação e missão.

 

A nossa democracia delega certas funções nos governantes.

Os problemas estruturais, como a fome, a justiça, a educação,

as ajudas pós-catástrofes, o desemprego… delegamo-los no Estado.

E está certo, pois o nossos sistema político é assim.

No entanto, há uma cultura de partilha, de denúncia profética,

de solidariedade, de compromisso com o bem comum,

que não podemos perder nem delegar.

O grande desafio é ver como a fé alimenta a compaixão

e nos retira duma autorreferência que nos torna indiferentes

e passivos perante os grandes problemas sociais da atualidade.

 

Senhor Jesus, incomoda-nos a tua preocupação pelos que sofrem

e a grandeza de um amor que é capaz de dar a vida pelos que se perdem,

mas compreendemos que é para nos desacomodarmos,

que partilhas connosco a tua visão do mundo.

Dá-nos um coração sensível e compassivo,

capaz de partilhar bens e tempo

como resposta às grandes questões do nosso tempo.

Que a Eucaristia, como liturgia do templo,

nos ajude a praticar a fração do pão na vida.



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