segunda-feira, março 31, 2025
2ª feira da 4ª semana da Quaresma (31 março)
Senhor, desce, antes que meu filho morra. (cf. Jo 4, 43-54)
Deus desce com a sua Palavra para que seja luz da humanidade
e tenham vida, dom da sua misericórdia.
O Filho de Deus desce e encarna para assumir as nossas mortes.
dando a sua vida por nós no monte Calvário.
Mas a vida e a cura dos nossos pecados,
não são fruto da magia da proximidade e do toque,
mas da força da Palavra e da fé em Jesus.
Hoje é a Igreja que proclama a Palavra da Vida
e realiza maravilhas pela missão e os sacramentos.
A medicina, hoje, é feita de proximidade e de toque,
mas também de telemedicina,
de exames de diagnóstico presenciais ou à distância,
de triagens telefónicas que esclarecem e orientam.
Ao nível espiritual também há a proximidade de escuta
e de oração pela imposição de mãos,
mas também a intercessão à distância e em segredo,
no coração amigo que suplica cura física e conversão.
Senhor da vida, hoje, quero pedir-Te
por todos os que estão doentes no corpo ou na alma,
amigos, familiares e desconhecidos.
Desce com a tua graça e torna dócil os corações empedernidos
insensíveis e surdos à tua Palavra de amor e compaixão.
Desce, Senhor, e cura a tristeza dos sem esperança;
cura a solidão dos que se sentem mal-amados;
cura a idolatria dos que colocam a sua confiança no poder e no ter.
domingo, março 30, 2025
4º Domingo da Quaresma (30 março)
Quando o pai o viu: encheu-se de compaixão e
correu a lançar-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de
beijos.
(cf. Lc 15, 1-3.11-329
Deus é a alegria do perdão do pecador arrependido.
Deus é sempre Pai, mesmo quando o filho se afasta,
por isso, quando este volta não vê a sua humildade
como uma humilhação e oportunidade de exploração,
mas como filho e oportunidade de reabilitação da sua dignidade.
A conversão do pecador é motivo de festa e alegria no Céu!
Jesus é o Filho que conta a parábola e que faz o papel de servo,
que prepara vestes novas e traz as sandálias e o anel
para o irmão que voltou à casa do Pai!
Habituámo-nos a ver a realidade a partir da grelha contabilística
do deve e haver, do lucro e do prejuízo, do ativo e do passivo.
Conceitos como amizade e amor, que supõem gratuidade,
acabam corrompidos pela mesma lógica de mercado.
O divórcio é muitas vezes justificado pelo:
“já não tenho nada a ganhar com esta relação”.
A unidade dos irmãos pode ficar comprometida
quando se trata de partilhar heranças materiais.
Talvez por causa disso é que a ofensa é vista como uma dívida,
muitas vezes incobrável, que para além de material é ressentida.
Bendito sejas, Pai de bondade, pela tua misericórdia,
sempre pronta a abraçar-nos e a beijar-nos,
quando voltamos com a humildade do arrependimento.
Bendito Jesus, Irmão querido, parábola da misericórdia do Pai,
que nos contas a alegria do perdão e a missão de salvação,
fazendo-Te servo dos maltrapilhos sem rumo,
e apresentando-nos ao Pai purificados e redimidos
com a alegria do dever cumprido e a festa preparada.
Dá-nos, Senhor, um coração novo e um olhar de fé esperançado,
para que me levante cada dia para voltar à casa do Pai,
aceitando a mão amiga do Filho que me anima à conversão.
sábado, março 29, 2025
Sábado da 3ª semana da Quaresma (29 março)
Jesus disse a seguinte parábola para alguns que se
consideravam justos e
desprezavam os outros.
(cf. Lc 18, 9-14)
Deus conhece o coração de cada um
e é Ele que nos pode julgar com justiça.
A santidade faz-nos humildes e fraternos,
não nos torna superiores na arrogância e na vaidade.
Jesus, o Filho de Deus altíssimo,
baixou-se à nossa humanidade,
fez-se servo e lavou-nos os pés sujos pelo pecado,
deu-nos a sua palavra com a doçura da misericórdia,
entregou a sua vida e tomou sobre si os nossos pecados.
Por isso, Deus O exaltou e Lhe deu o nome acima de todos.
A cegueira do orgulho pode criar olhar de desprezo,
ilusão de superioridade, martelo de juiz implacável,
domínio atemorizador dos fracos e marginais.
A autorrefencialidade que despreza os outros,
murmura e condena o argueiro nos olhos dos outros,
cega a abertura para a conversão,
pois não vê a trave que está nos seus olhos.
Tudo o que é ideologia de classe social,
ilusão de sangue azul, racismo, etnocentrismo,
clubismo, desprezo pelo pobre e o ignorante…
corrompem a fraternidade e criam exclusão.
Senhor, bendito sejas, porque sendo Deus
Te fizeste nosso irmão e destes a vida para nos salvar.
Tem compaixão de mim e dos meus irmãos,
porque somos fracos, instáveis, cegos e pecadores.
Mesmo quando estamos a fazer coisas boas
como rezar, dar esmola, promover o desenvolvimento…
podemos cair na tentação de cobrar, humilhar,
aproveitar a oportunidade para nos exaltarmos e envaidecermos.
Dá-nos, Senhor um coração semelhante ao Teu:
filial, humilde, cuidador, libertador
e restaurador de esperança e de libertação.
sexta-feira, março 28, 2025
6ª feira da 3ª semana da Quaresma (28 março)
Qual é o primeiro de todos os mandamentos? (cf. 12, 28b-34)
Deus que faz aliança e nos cura com a misericórdia
é o único Deus verdadeiro e libertador,
que envia o seu Filho como Filho de Maria
e dá a sua vida pela nossa salvação.
O coração do nosso Deus é um oceano de amor,
berço da humanidade onde todos devemos aprender a amar.
A fé faz de nós todos filhos do Amor,
na nossa relação com Deus e com os outros.
Quem não ama e não sai do centro das relações,
não conhece a Deus nem conhece o ser humano verdadeiramente.
Neste mandamento do amor estão todos os outros mandamentos!
Podemos saber toda a catequese de cor,
se não nos abrirmos ao amor, nada sabemos de Deus.
Podemos cumprir todos rituais religiosos com esmero,
mas se não brotarem do amor, são meras representações teatrais.
Podemos dizer que amamos muito a Deus,
mas se não conseguimos amar e perdoar os irmãos,
andamos enganados e ainda não compreendemos o que é ser cristão.
Senhor, há em mim uma luta de tronos
e a grande dificuldade em aceitar que és Tu o centro
e os outros são os sinais do centro que és Tu e não eu.
Espírito Santo, dom de amor e de comunhão,
ensina-nos a amar e a colocar amor em todas as relações,
a começar pela oração e o olhar contemplativo,
e passando pelas relações com os outros e a natureza.
Liberta-nos, Senhor, da tirania do “eu posso, quero e mando”!
quinta-feira, março 27, 2025
5ª feira da 3ª semana da Quaresma (27 março)
Jesus estava a expulsar um demónio que era mudo. (cf. Lc 11, 14-23)
Jesus é a Palavra de Deus porque é a escuta de Deus.
É uma escuta de coração a coração que cria envio e missão.
É uma resposta fiel à vontade de Deus, que pronuncia o seu sim.
Por isso, Jesus é o “Amém” ao Pai
que faz o Filho um só com o Pai.
A fé do crente nasce deste “Shemá” permanente,
deste pôr-se à escuta discipular
que gera a conversão animada pela Palavra e o Espírito Santo.
Pôr-se à escuta da vontade de Deus
é demasiado exigente, pois carece de disponibilidade para mudar,
abertura para se deixar aconselhar, anseio de verdade e fidelidade.
Sair de nós mesmos, da nossa zona de conforto e
até das nossas convicções, só é possível confiando,
acreditando que quem nos fala nos quer bem.
A falta de fé e de esperança leva-nos a ensurdecer,
a ter dificuldade em escutar a alteridade
e desbravar caminhos novos, com o risco de não acertar.
Sem escuta da Palavra de Deus é impossível a conversão.
Senhor, liberta-nos dos espíritos mudos e surdos,
que endurecem o coração e só se ouvem a si mesmos.
Espírito Santo, dá-nos o dom do discernimento,
que penetra até ao mais fundo do que nos move
e saber ler os frutos que damos.
Liberta-nos das motivações que criam divisões e guerras,
fazendo da vida um campo de batalha e de destruição.
Dá-nos um coração novo, disponível para escutar Deus e os irmãos,
num diálogo permanente de busca da verdade e da comunhão.
quarta-feira, março 26, 2025
4ª feira da 3ª semana da Quaresma (26 março)
Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim revogar, mas
completar. (cf. Mt 5, 17-19)
Toda a história da salvação é a construção de uma aliança
entre Deus e a humanidade, começando por um povo escolhido.
Esta aliança é uma proposta progressiva
de acordo com o que o povo vai podendo compreender.
Esta história vai-se fazendo de leis eternas que subsistem
misturadas com leis marcadas pelo pecado que é preciso purificar
e que os profetas vão iluminando em nome do projeto de Deus.
Por fim, veio Jesus, o Filho de Deus, que não veio abolir a Lei,
mas purifica-la com o Espírito de amor e a paciência da justiça.
Ao escutarmos a Palavra de Deus, sem nos darmos conta,
estamos a adapta-la para nós mesmos, dizendo:
“antes era assim, mas agora é diferente,
por isso, não devemos fazer uma interpretação literal,
mas acolhe-la à luz da compreensão que temos hoje”.
Se é verdade que é preciso fazer uma hermenêutica,
que compreenda a Bíblia no texto e no contexto,
também é verdade que é preciso ter cuidado
para que não lhe retiremos a acutilância profética
que faz dela uma luz que interpela à real conversão.
Senhor Jesus, Palavra de Deus feita vida e caminho,
vem completar e aperfeiçoar a aliança que deteriorámos.
Espírito Santo, dom de sabedoria e de santidade,
ensina-nos a escutar a Palavra de Deus como fogo que arde
e como pão que alimenta o levantar da rotina do pecado,
para voltar para a casa de Deus que é a vida em Cristo.
Nesta Quaresma, em ano jubilar, purifica os nossos ouvidos
e dá rumo aos nossos passos para vivermos como discípulos de Jesus.
terça-feira, março 25, 2025
3ª feira, Anunciação do Senhor (25 março)
O Santo que vai nascer será chamado Filho de
Deus. (cf. Lc 1, 25-38)
O amor pelas criaturas fez o Criador tornar-se criatura,
o Filho de Deus querer ser Filho de Maria,
o Espírito Santo fecundar o tempo com a eternidade!
Mistério de amor insondável que que faz nascer a nova Eva,
com o seu sim pronunciado na noite da fé.
Aquele que veio para fazer a vontade do Pai,
só podia nascer no seio daquela que disse:
“Faça-se em mim, segundo a tua vontade”!
Deus criou-nos a todos para sermos santos,
no entanto, todos crescemos em ambientes de egoísmo,
de tendências para uma falsa liberdade e desobediência,
de vontades de mandar e dominar só porque sim…
e o que bebemos desde o berço não é santidade,
amor e entrega, mas alimento de capricho individual,
num experimentalismo que mede o sucesso
pela capacidade de colocar os outros ao nosso serviço.
Saber dizer sim a Deus e não ao mal impulsivo,
é uma liberdade que faz o projeto de Deus acontecer
e o mundo fermentar a justiça e a confiança mútua.
Senhor Jesus, bendito sejas pelo teu sim ao Pai,
que Te fez um de nós, Emanuel em nós,
companheiro que pastoreia o que anda perdido,
cordeiro que se oferece para carregar os nossos pecados.
Obrigado Maria, geração renovada em Cristo,
que aceitaste gerar o Filho de Deus
e deste o teu sim na escuridão da confiança em Deus.
Ensina-nos a confiar as nossas vidas ao Deus que salva
e a dizer o nosso sim à vontade de Deus,
com a alegria de colaborarmos nesta paciente obra de redenção.
segunda-feira, março 24, 2025
2ª feira da 3ª semana da Quaresma, Dia dos Missionários Mártires (24 março)
Jesus, passando pelo meio deles, seguiu o seu caminho. (cf. Lc 4, 24-30)
Deus, apesar dos desencontros da humanidade,
segue o seu caminho de aliança de amor.
Apesar do pecado e da idolatria,
Deus segue o seu caminho de graça e misericórdia.
Jesus, no seguimento do agir do Pai,
não se deixa intimidar nem desistir,
mas segue o seu caminho de anúncio
e de oferta da sua vida para que todos tenham vida.
E nós cristãos, o que nos leva a desviar do caminho de Cristo?
Quem anda segundo as tendências da moda
ou das sondagens de opinião,
ou da ganância do poder e ou do lucro,
não segue o seu caminho, mas deixa-se levar.
Quem é teimoso e tem medo de mudar ou de confiar,
segue o caminho da linha reta do temor de errar,
e não se deixa aconselhar nem orientar,
mesmo vendo que está a caminhar para o precipício.
Como descubro o meu caminho na nuvem da vida?
Senhor Jesus, caminho certo para a verdade do amor,
ajuda-nos a saber recomeçar a partir do Evangelho,
sem medo de não ser ovelha dum rebanho sem horizontes.
Espírito Santo, ensina-nos a discernir o bom caminho,
e a reconhecer a “Mão de Deus” nas coisas simples da vida.
Ajuda-nos a ser profetas fieis à Palavra de Deus,
mesmo quando todos nos criticam e acenam a cabeça,
como fizeram os missionários mártires,
que deram a sua vida pela fé e a missão de Deus recebida.
domingo, março 23, 2025
3º Domingo da Quaresma, Dia Nacional da Cáritas (23 março)
Vou cavar-lhe em volta e deitar-lhe adubo. Talvez
venha a dar frutos. (cf. Lc 13, 1-9)
Deus cuida de nós, com a enxada da sua palavra
e com o adubo da sua misericórdia para que demos frutos bons.
Nós estamos no tempo da paciência de Deus,
no tempo da esperança de que tanto cuidado
nos faça dar frutos de justiça, paz e amor,
e demos frutos de fé e de louvor ao Criador.
Deus chamou Moisés a libertar o seu povo sofrido
e a conduzi-lo pelo deserto à terra prometida.
Enviou o seu Filho Jesus, como homem novo,
a mostrar como o a figueira deve dar bons frutos.
Perante uma situação crítica e fracassada
podemos tomar a decisão de destruir e deitar no lixo,
de castigar e enxovalhar o seu nome ou marca,
de fechar ou expulsar, de desinvestir e abandonar;
ou podemos tomar uma atitude diferente:
analisar o porquê da falta de resultados,
alterar procedimentos, formar recursos humanos,
motivar e acompanhar no caminho de recuperação,
trabalhar na divulgação e na fidelização…
Na Quaresma, a Igreja cava e aduba os batizados
para que deem bons frutos e se convertam a Cristo.
Senhor Jesus, obrigado pelo dom de mais esta Quaresma.
Há quantos anos dizes ao Pai: “vou cavar e adubar,
podar e tratar as doenças que possam ter, por mais este ano,
pode ser que se convertam e deem os frutos que deles espero”.
Que a tua Palavra e o teu Espírito nos conduzam
para sabermos ler a história e os acontecimentos
e despertarmos para a fé, a vida de seguimento evangélico
e o amor fraterno, aprendendo a perdoar e a reconciliar.
Ajuda-nos a aproveitar esta Quaresma para uma verdadeira conversão.
sábado, março 22, 2025
Sábado da 2ª semana da Quaresma, Semana da Caritas (22 março)
Os publicanos e os pecadores aproximavam-se
todos de Jesus, para O ouvirem. (cf. Lc 15, 1-3.11-32)
Deus olha para os anseios mais profundos do ser humano.
Conhece as fragilidades, mas também a esperança que nele se aninha.
Por isso, mistura a misericórdia com a esperança da conversão
e, em vez de condenação, serve-lhe a luz da Palavra e a paciência.
Toda a história da salvação é fruto deste aproximar-se do pecador,
procurando salva-lo e cura-lo das suas enfermidades
e tentando recupera-lo do seu desnorte e mortes arrastadas.
Jesus, o Filho da Misericórdia, acolhe os pecadores
e come com eles, porque os quer salvar e por eles a sua vida dar.
É o olhar de esperança que nos faz aproximar da fragilidade.
É este olhar de esperança que faz o médico aproximar-se do doente,
o professor dos ignorantes, os voluntários dos pobres e sem abrigo,
os pais dos filhos, a Igreja dos seus batizados,
o sacramento da reconciliação dos pecadores,
os fisioterapeutas dos que têm dificuldades musculares…
Quem não tem esperança, afasta-se dos fracos,
prende os que têm comportamentos associais,
recusa-se a acolher os migrantes e refugiados,
institucionaliza os deficientes, doentes e idosos…
Senhor, bendito sejas, porque nos olhas com amor e esperança.
Sabemos que somos pecadores, inconstantes e egoístas,
mas em Cristo encontramos o Salvador que não se cansa
e espera pacientemente um sinal de arrependimento
para fazer festa, alimentar a conversão e oferecer o perdão.
Obrigado pelos sacramentos, sinais concretos de esperança,
que renovam em nós a salvação e tornam palpável
o mesmo Jesus que se aproxima dos pecadores e come com eles.
Dá-nos, Senhor, o mesmo olhar de esperança e de amor,
que possa fazer de nós colaboradores do teu jeito de curar este mundo.
sexta-feira, março 21, 2025
6ª feira da 2ª semana da Quaresma, Semana da Cáritas
Ser-vos-á tirado o reino de Deus e dado a um povo
que produza os seus
frutos. (cf. Mt 21,
33-43.45-46)
O Senhor preparou uma vinha com todo o carinho
e protegeu-a dos perigos, numa aliança eterna.
Deus arrendou-a a uns vinhateiros escolhidos
para dessem frutos de justiça e de santidade.
No entanto, tendo boas leis, não as cumprem,
e as obras que dão não geram vida,
mas sim injustiça, morte e opressão.
Jesus foi enviado para recordar que a vinha é de Deus
e que devemos trabalha-la para que dê frutos bons.
Jesus deu a vida por esta vinha e pelos seus vinhateiros!
Somos puro dom, mas com o tempo vamos tomando posse,
perdendo a identidade de servo e de colaborador,
esquecendo as regras para que demos bons frutos.
O Batismo é o sacramento da escolha e do chamamento
a sermos bons vinhateiros da vinha de Cristo, a sua Igreja.
Mas não basta receber o Batismo, é preciso vive-lo
e dar frutos do Espírito, que anunciem o reino de Deus
de justiça, de paz, de misericórdia, de caridade e de esperança.
A Quaresma é um tempo propício para avaliarmos os frutos que damos
e deixarmos de encobrir a nossa miséria com a cédula de cristão.
Senhor, obrigado por nos terdes escolhido
para trabalhar na vossa vinha renovada por Cristo.
Conduz-nos com o teu Espírito nesta missão de Deus,
para que sejamos considerados teus colaboradores
e não anticristos com o nosso mau proceder e testemunho.
Renova, Senhor, a tua Igreja e dá-nos a luz da tua Palavra,
para que nos tornemos um povo em quem podes confiar
que vai dar os frutos que esperas no seu devido tempo.