sábado, março 22, 2025

 

Sábado da 2ª semana da Quaresma, Semana da Caritas (22 março)

 



Os publicanos e os pecadores aproximavam-se 

todos de Jesus, para O ouvirem. (cf. Lc 15, 1-3.11-32)

 

Deus olha para os anseios mais profundos do ser humano.

Conhece as fragilidades, mas também a esperança que nele se aninha.

Por isso, mistura a misericórdia com a esperança da conversão

e, em vez de condenação, serve-lhe a luz da Palavra e a paciência.

Toda a história da salvação é fruto deste aproximar-se do pecador,

procurando salva-lo e cura-lo das suas enfermidades

e tentando recupera-lo do seu desnorte e mortes arrastadas.

Jesus, o Filho da Misericórdia, acolhe os pecadores

e come com eles, porque os quer salvar e por eles a sua vida dar.

 

É o olhar de esperança que nos faz aproximar da fragilidade.

É este olhar de esperança que faz o médico aproximar-se do doente,

o professor dos ignorantes, os voluntários dos pobres e sem abrigo,

os pais dos filhos, a Igreja dos seus batizados,

o sacramento da reconciliação dos pecadores,

os fisioterapeutas dos que têm dificuldades musculares…

Quem não tem esperança, afasta-se dos fracos,

prende os que têm comportamentos associais,

recusa-se a acolher os migrantes e refugiados,

institucionaliza os deficientes, doentes e idosos…

 

Senhor, bendito sejas, porque nos olhas com amor e esperança.

Sabemos que somos pecadores, inconstantes e egoístas,

mas em Cristo encontramos o Salvador que não se cansa

e espera pacientemente um sinal de arrependimento

para fazer festa, alimentar a conversão e oferecer o perdão.

Obrigado pelos sacramentos, sinais concretos de esperança,

que renovam em nós a salvação e tornam palpável

o mesmo Jesus que se aproxima dos pecadores e come com eles.

Dá-nos, Senhor, o mesmo olhar de esperança e de amor,

que possa fazer de nós colaboradores do teu jeito de curar este mundo.



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