domingo, março 30, 2025
4º Domingo da Quaresma (30 março)
Quando o pai o viu: encheu-se de compaixão e
correu a lançar-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de
beijos.
(cf. Lc 15, 1-3.11-329
Deus é a alegria do perdão do pecador arrependido.
Deus é sempre Pai, mesmo quando o filho se afasta,
por isso, quando este volta não vê a sua humildade
como uma humilhação e oportunidade de exploração,
mas como filho e oportunidade de reabilitação da sua dignidade.
A conversão do pecador é motivo de festa e alegria no Céu!
Jesus é o Filho que conta a parábola e que faz o papel de servo,
que prepara vestes novas e traz as sandálias e o anel
para o irmão que voltou à casa do Pai!
Habituámo-nos a ver a realidade a partir da grelha contabilística
do deve e haver, do lucro e do prejuízo, do ativo e do passivo.
Conceitos como amizade e amor, que supõem gratuidade,
acabam corrompidos pela mesma lógica de mercado.
O divórcio é muitas vezes justificado pelo:
“já não tenho nada a ganhar com esta relação”.
A unidade dos irmãos pode ficar comprometida
quando se trata de partilhar heranças materiais.
Talvez por causa disso é que a ofensa é vista como uma dívida,
muitas vezes incobrável, que para além de material é ressentida.
Bendito sejas, Pai de bondade, pela tua misericórdia,
sempre pronta a abraçar-nos e a beijar-nos,
quando voltamos com a humildade do arrependimento.
Bendito Jesus, Irmão querido, parábola da misericórdia do Pai,
que nos contas a alegria do perdão e a missão de salvação,
fazendo-Te servo dos maltrapilhos sem rumo,
e apresentando-nos ao Pai purificados e redimidos
com a alegria do dever cumprido e a festa preparada.
Dá-nos, Senhor, um coração novo e um olhar de fé esperançado,
para que me levante cada dia para voltar à casa do Pai,
aceitando a mão amiga do Filho que me anima à conversão.
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