segunda-feira, março 10, 2025

 

2ª feira da 1ª semana da Quaresma

 



Senhor, quando é que Te vimos… e não Te prestámos assistência? (cf. Mt 25, 31-46)

 

O Senhor Deus desceu à nossa condição

e bate-nos à porta na condição de necessitado.

Pede para entrar, pede ao que chama para o enviar,

pede para escutar a sua palavra,

pede para ser nosso alimento,

pede para salvar e libertar, pede para amar!

Ele visita-nos revestido de pobreza, de esfomeado e sedento,

de nu e migrante, de enfermo e preso…

Que resposta lhe damos na pessoa dos irmãos?

 

Vivemos num mundo de indiferença e autorreferência.

A atitude religiosa está centrada no individuo

e na privatização da fé, fragmentando o amor.

Por isso, aparecem pessoas muitos praticantes,

mas também muito indiferentes e insensíveis aos frágeis.

Aliás, muitas vezes até tomam posições de exclusão

perante os pobres, os migrantes, os doentes e os presos.

Parece que irmãos mesmos só são os ricos,

os que pensam como nós, os que são ordeiros,

os da nossa religião e nação.

 

Senhor, obrigado porque nos recordas que todos somos irmãos

e que os sacrifícios que vos agradam são os gestos de caridade

que fazemos incondicionalmente aos que necessitam de ajuda.

Liberta-nos do egoísmo e do preconceito

que tornam invisíveis certas pessoas que vivem à margem

e não são ricos nem perfeitos na forma de pensar e de agir.

Dá-nos o dom da compaixão

e do amor sem medida nem hora marcada,

que de todos se compadece e ama como a Ti mesmo.

 



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