sexta-feira, março 07, 2025

 

6ª feira depois das Cinzas (7 março)

 



Podem os companheiros do esposo ficar de luto, enquanto o esposo estiver com eles? (cf. Mt 9, 14-15)

 

Jesus vem como esposo da humanidade,

para proclamar um ano de graça,

um jubileu de festa, as núpcias do Cordeiro.

Perante tal espanto de graça e misericórdia,

não há que fazer luto nem jejum,

mas festa e alegria por estar na presença do Esposo.

Mas o pecado da injustiça e da rejeição do Messias,

o Esposo foi-nos retirado e o jejum retomado,

até que Cristo seja tudo em todos

e sejamos santos como o Pai do Céu é santo.

 

Cada vez que esquecemos Cristo,

negamo-Lo e rejeitamo-Lo pelo pecado,

retiramos Cristo da nossa vida

e dizemos-Lhe: “não preciso de Ti,

eu cá me arranjo sozinho e hei de encontrar saída”.

Jejuando de Cristo, precisamos de jejuar da vanglória

e recomeçar de novo em espírito de arrependimento,

bater à sua Porta com a humildade de enfermo

que busca o Médico das suas almas

e o Esposo que o ama e espera ansiosamente.

 

Bendito sejas, Esposo apaixonado por estes nadas,

voláteis como o orvalho da manhã,

instáveis como as ondas do oceano.

Liberta-nos das atitudes adúlteras da idolatria e do pecado,

que Te afastam da nossa vida

e nos fazem dizer que não Te conhecemos nem Te queremos.

Espírito Santo, ajuda-nos a discernir a fidelidade

que o jejum exprime e o testemunho confirma,

no seguimento e acompanhamento de Cristo Esposo.



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