domingo, março 02, 2025
8º Domingo do Tempo Comum (2 março)
O discípulo perfeito deverá ser como o seu mestre. (cf. Lc 6, 39-45)
O Filho de Deus é como o Pai,
só faz o que o Pai faz e o que o Pai lhe manda fazer.
Por isso, pode dizer, que o Filho e o Pai são um só.
Jesus é a Palavra de Deus e revela-nos o seu mistério
de comunhão, de amor e de misericórdia ativa e escondida,
que é fonte de vida e de salvação, numa aliança eterna.
Os discípulos de Jesus devem ser como o Mestre,
árvore que dá frutos do Espírito Santo,
palavra que revela um coração purificado e bom,
compaixão que ama e serve com alegria e esperança.
Há a tentação de sermos como toda a gente.
Custa-nos fazer a diferença numa sociedade individualista,
em que o que conta é a aparência e a moda,
marcada pela indiferença e o consumismo,
em que a palavra é um fragmento desagarrado da vida.
Os cristãos assim estão a perder luz e a ser escândalo,
pois deixaram de ser fermento pascal
e sal que dá sabor a paz e justiça, numa mediocridade acostumada.
É com Cristo que nos devemos comparar na hora de avaliar.
Bom Mestre, a tua vida é a tua missão,
a tua palavra é o teu coração
e o teu anúncio é dar frutos do Pai que está nos Céus.
Bendito sejas, pois foste provado no fogo da dor na cruz
e a tua fidelidade deu frutos de misericórdia e aliança eterna.
Espírito Santo, conduz os nossos passos para seguir Jesus,
purifica-nos do egoísmo e da mentira embrulhada de presente
e ajuda-nos a dar frutos de verdade, de justiça e de santidade.
Prepara-nos para vivermos esta Quaresma querendo imitar o Mestre.
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