quinta-feira, abril 10, 2025
5ª feira da 5ª semana da Quaresma
Se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte. (cf. Jo 8, 51-59)
O Filho de Deus é a Palavra da aliança feita a Abraão,
renovada em Moisés, recordada pelos profetas
e encarnada em Jesus de Nazaré, Filho de Maria,
carpinteiro de corações e pastor de ovelhas perdidas.
Ele é o “Eu sou” que falou a Moisés na sarça ardente,
foi com ele ao Egito, libertou o povo, fez-se rochedo andante
e maná de cada dia, em nuvem que protege e ilumina.
Guardar a sua Palavra é participar na vida do “Eu sou”
e entrar na vida eterna, vencendo a morte do pecado.
A condição finita desta vida é uma realidade de toda a criação.
Não adianta querer ignorar o ciclo desta vida
que nasce, cresce, enfraquece e morre.
Podemos alargar ou diminuir o ciclo desta vida,
mas não podemos travar eternamente o ciclo de envelhecimento.
Há vidas que geram vida e mesmo quando partem,
ainda ficam sinais de amor e dedicação que perduram.
A santidade é uma dessas caraterísticas que eternizam a memória.
Mas há vidas inúteis e estéreis, que deixam rastos de morte,
e que antes de morrerem já estão mortas no coração.
Senhor, Palavra de vida, semeia luz na minha vida,
para que caminhe na fé em Ti e na retidão e na justiça,
todos os dias da minha e na hora da minha despedida.
Espírito Santo, dá-nos o dom de discernimento,
para que saibamos distinguir o bem do mal
e guardar com fidelidade e alegria o Evangelho.
Ensina-me a temer a morte que nasce do pecado,
que mata no coração a fé e o irmão.
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