quarta-feira, julho 02, 2025

 

4ª feira da 13ª semana do Tempo Comum (2 julho)

 



«Que tens que ver connosco, Filho de Deus? Vieste 

aqui para nos atormentar antes do tempo?». (cf. Mt 8, 28-34)

 

O Filho de Deus passou para a outra margem.

Vai ao encontro da violência e da morte,

que teme que Ele expulse o espírito do mal

e termine o seu reinado sobre o ser humano.

Jesus segue o seu caminho e liberta os dois homens,

deixando-os livres para voltarem a amar e a serem amados.

A ação de Jesus tem consequências económicas

e, por isso, expulsam Jesus do seu território.

 

As guerras têm motivações económicas e de domínio.

Há sempre um sonho antigo de império perdido

que se quer retomar nos dias de hoje.

Às vezes instrumentalizam-se as religiões para desfigurar o outro,

mas no fundo são sempre questões de lobbies da indústria de armas,

riquezas no subsolo, regiões estratégicas…

A guerra, uma vez começada, autoalimenta-se a si mesmo,

pelo ódio e pela vingança, e pela cegueira de poder.

Quem falar em diálogo e negociações de paz,

quem denuncia os crimes de guerra filmados em direto…

atormenta os senhores beligerantes que os querem silenciar.

 

Senhor Jesus, obrigado porque vens atormentar o mal instalado,

e libertar quem está acorrentado no mundo da violência e da morte.

Nem sempre é fácil aceitar a tua palavra libertadora

e deixar o ressentimento ferido de orgulho desmedido.

Perdoa as vezes em que Te pagamos o bem com a rejeição

e preferimos ficar agarrados às nossas ilusões de poder e prazer.

Ajuda-nos a construir um mundo onde Tu possas ter lugar

e a tua salvação encontrar em nós colaboradores.



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