sexta-feira, julho 18, 2025

 

6ª feira da 15ª semana do tempo Comum, S. Bartolomeu dos Mártires (18 julho)

 



Se soubésseis o que significa: ‘Eu quero misericórdia e não sacrifício’, não condenaríeis os que não têm culpa. (cf. Mt 12, 1-8)

 

Deus é a nossa Páscoa e salvação,

porque age por misericórdia, que é a lei que O guia.

É pela compaixão que sente pelo seu povo

que o liberta da escravidão e da opressão.

É pela compaixão pelos que têm fome ao Sábado,

que relativiza a lei do descanso sabático

e defende os seus discípulos que colhem espigas.

Jesus quer que os seus discípulos orientem a sua vida

por meio de uma fé, que tenha como lei primeira a misericórdia.

 

A sociedade e a Igreja têm regulamentos iguais para todos,

para que os mais fortes não façam dos seus caprichos a regra.

Há também leis para regular a relação entre o “nós” e o “eles”,

para que a convivência na diferença não seja determinada

pelo medo, pelo preconceito e pela exploração.

No entanto, a lei sem caridade pode usada

como arma de arremesso contra o outro.

É o que o Direito Canónico chama de epiqueia:

a aplicação do espírito da lei e não da letra desencarnada.

 

Senhor, bendito sejas pela lei da aliança,

que regula o ímpeto egoísta e aviva a compaixão.

Liberta-nos do desejo de julgar e de condenar,

usando a lei para combater o medo da anarquia

ou da contaminação pelo erro dos outros.

Espírito Santo, dá-nos o dom da sabedoria,

que discerne o bem do mal, o essencial do acessório,

o que dá a vida e o que a retira.

S. Bartolomeu dos Mártires, humilde e santo pastor,

intercede para que a Igreja saiba ser profética

sem ser intolerante nem tribunal de condenação.



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