sábado, julho 05, 2025

 

Sábado da 13 semana do Tempo Comum (5 julho)

 



Deita-se o vinho novo em odres novos e assim 

ambas as coisas se conservam. (cf. Mt 9, 14-17)

 

Jesus é a novidade de Deus que se faz presente,

revestida de humanidade e despedida de glória.

Ele é o vinho novo que vem renovar os odres velhos

na olaria da conversão e da misericórdia.

Ele envia-nos o seu Espírito que renova todas as coisas

e cria a profecia da santidade e da missão.

Pelo Batismo e seguimento de Jesus,

e animados pelo Espírito Santo,

temos que nascer de novo e não refugiar-nos em maquilhagens.

 

Vivemos numa cultura que gosta de misturas:

cocktails, misturas de comidas, de doce e salgado,

espiritualidades inclusivas, sincretismos…

Por outro lado, há a tentação de negar a realidade:

tentativas de esconder os sinais de envelhecimento

com cirurgias plásticas, maquilhagens,

pinturas e implantes de cabelo, formas de vestir…

Na religião evita-se ficar preso a regras

e promovem-se novas formas de pertença:

cristãos não praticantes, praticantes de eventos sociais,

praticantes de ritos mas não de valores evangélicos,

praticantes eventuais de várias religiões e místicas…

É difícil ser um odre novo para o vinho novo de Cristo.

 

Senhor Jesus, obrigado por seres o vinho novo

que faz da vida uma festa de esperança e de amor.

Perdoa a dificuldade que temos de deixar o velho,

Pois, apesar de não nos fazer felizes,

acaba por ser a única segurança conhecida.

Espírito Santo, aumenta a nossa fé e confiança em Jesus,

para que tenhamos a coragem de despojar-nos

dos tesouros passageiros,

para podermos acolher, purificados, o Tesouro eterno,

a Pérola preciosa que ansiamos por nos possuir.



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