sexta-feira, novembro 14, 2025
6ª feira da 32ª semana do Tempo Comum (14 novembro)
Como sucedeu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do homem. (cf. Lc 17, 26-37)
Deus vai fazendo a sua história de justiça e salvação,
enquanto a humanidade anda entretida com os seus projetos,
como se tudo lhe pertencesse e a aliança com Deus não existisse.
É uma história onde o mais forte e insensível se julga deus
e o presente só é presente para alguns
e o prazer individual é a norma que telecomanda.
No dia do Filho do Homem, a verdade vai revelar-se,
Deus feito homem vai-nos julgar
e revelar quanto fez para nos salvar
e como a resposta foi contrária e arrogante.
A velocidade e a ansiedade marcam a vida de hoje.
Tendo como horizonte a umbigo e o instante,
o próximo fica invisível e o futuro distante.
É um mundo de emoções e de impulsos,
que ignora o mistério do ser e do eterno,
apesar do cansaço do correr, trabalhar e consumir.
As questões existenciais
empurram-se com a barriga para a frente,
enchendo a vida de ruídos, de novas necessidades,
de curiosidades e sonhos em ser famoso e rico.
Senhor Jesus, que por amor nos acompanhais,
despertai-nos e iluminai a nossa existência com a verdade.
Espírito Santo, dai-nos o dom do discernimento,
para compreendermos o sentido e o rumo da vida,
e não nos iludirmos com miragens ansiadas e consumidas.
Abre-nos à tua palavra de verdade e de aviso,
para que não percamos a tempo em coisas fúteis,
teimando em fazer o que nos faz mal
e não traz a paz, a justiça e a esperança.
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