quarta-feira, dezembro 03, 2025

 

4ª feira da 1ª semana do Advento, S. Francisco Xavier, padroeiro das Missões (3 dezembro)

 



Não quero despedi-los em jejum, pois receio que desfaleçam no caminho. (cf. Mt 15, 29-37)

 

Jesus é o Messias esperado que cura os doentes

e alimenta os fracos com a sua palavra e o pão da partilha.

É pela compaixão que o Messias realiza a sua missão.

É pela misericórdia que anseia pelo encontro definitivo

para nos sentar à mesa do banquete nupcial,

onde coxos, aleijados, cegos, surdos, mudos,

pobres, migrantes, refugiados e mal-amados são desejados.

Todos, todos, todos, são convidados a sentar-se à mesa da partilha,

onde nada se compra nem se vende, porque tudo é graça.

 

Nos discursos populistas dos tempos que correm,

não importa se os migrantes vão desfalecer,

de estômago e mãos vazias,

o importante é ver-se livre deles, longe da vista e do coração.

Na gestão de uma empresa que quer ter mais lucros

e reduzir os encargos com os recursos humanos,

recorre à robótica e à inteligência artificial,

sem se preocupar com o que vai acontecer

aos que são dispensados e caiem num emprego inserto.

A pastoral meramente ritualista,

que não se preocupa em dar o pão da Palavra e da caridade,

deixa partir em jejum os seus irmãos sem se preocupar

com a sua saúde espiritual e corporal.

 

Bendita sejas, Divina compaixão, a visita da nossa salvação.

Bendito sejas, Divino Mestre da partilha, ensina-nos a repartir.

Benditos sejas, Pão do Céu, oferecido como alimento de vida,

faz de cada Eucaristia uma antecipação do banquete

onde todos se sentem em casa, na alegria de serem acolhidos e amados.

S. Francisco Xavier, ardor missionário para salvar a todos em Cristo,

ensina-nos a viver no mesmo espírito

e a desbravar novos caminhos de evangelização.



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