segunda-feira, março 06, 2006

 

Galileia: violência contra Basílica cristã

Basílica da Anunciação, onde foi o ataque

Ataque à Basílica da Nazaré: um acto isolado de protesto.
Responsável da Igreja Católica pelos templos da Terra Santa reage pacificamente e visita os atacantes israelitas na prisão para lhes perdoar.

No dia 3 de Março, a família Israelita Habibi entrou na Basílica da Anunciação, disfarçada de peregrino, e fez detonar vários explosivos sobre o lugar onde os fiéis cristãos rezavam. Este acto inesperado, gerou grande confusão e a pronta acção das forças de segurança. Ficaram feridos 17 polícias e 13 manifestantes que tentaram linchar os atacantes. Depois de um impasse de três horas entre a polícia e milhares de pessoas que se deslocaram à basílica para protestar, os três agressores foram retirados do edifício por uma porta secundária, disfarçados de agentes.
No dia seguinte realizou-se uma manifestação pacífica de protesto contra o atentado. Nele participaram cristãos e muçulmanos.
O franciscano, frei Pierbattista Pizzaballa, visitou-os na prisão, na 2ª feira passada. «Penso que como responsável dos Lugares Santos, temos a responsabilidade de manifestar uma atitude e um carácter cristão. A voz da paz é a do perdão», afirmou, citando as palavras do Evangelho, «cada vez que fazeis algo a um destes meus irmãos menores, é a mim a quem o fazeis». «Isto me levou a fazer o que o Senhor esperava que fizéssemos», acrescenta à agência Zenit.
À pergunta: «Por que contra uma igreja, e pela segunda vez», pois a família já havia realizado um atentado em Belém há dois anos, o custódio explica: «Não souberam dar uma explicação. Ela, Violette Habibi, insiste em dizer que é cristã. É uma família em dificuldades, afligida pelo facto de que um de seus filhos lhe foi arrebatado pelos serviços sociais. Trata-se verdadeiramente de gente pobre»
Em declarações distribuídas pela Custódia Franciscana da Terra Santa, Frei Pierbattista manifestou o seu desagrado pela pressão exercida pela comunicação social: "desejam fazer de tudo um mero espectáculo."
Segundo a agência EFE, PierBattista disse que "dentro do que permite a legislação do país, faremos o que pudermos para ajudá-los a recuperar seus filhos".





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