quinta-feira, maio 11, 2006
Deus que naquela tarde foi cantor...
Olá a todos
Estava marcado para o passado sábado, dia 6, um encontro de Tunas, que se iria realizar no Audítório da Universidade do Minho. Infelizmente o mesmo não se realizou pois das 7 tunas que confirmaram a sua presença, 5 delas desmarcaram entre 5º e 6º feira passada. Todo este episódio de desmarcar o encontro foi muito sério e conseguiu deixar o pessoal do grupo e as restantes pessoas envolvidas muito preocupadas...
Estava, igualmente combinado que durante a tarde se iria com as Tunas a 7 lares de idosos (uma tuna por lar) animar um pouco a tarde. Apesar de tudo, ainda estivémos cerca de 15 pessoas durante a tarde e conseguimos (mesmo sem Tunas) ir a 3 lares.
Penso que foi uma tarde muito interessante e o grupo que andou de lar em lar conseguiu transmitir a alegria e fazer a festa. No primeiro lar um grupo de utentes esteve também a cantar e a tocar para nós, fados e músicas tradicionais. E que bem que o fizeram. O encontro terminou com uma pequeno lanche, que nos ofereceram, enquando escutávamos a canção da Família.
No segundo lar no fim da nossa pequena "actuação", disseram-nos que a nossa presença foi um testemunho muito bonito de um grupo que não tem medo e tem a coragem de anunciar Deus vivo. Deus que naquela tarde foi cantor...
No terceiro lar continuámos a cantar e dançar com toda a nossa alegria, apesar das gargantas já se estarem a queixar.....
Depois o pessoal do Diálogos continuou junto e fomos jantar antes de irmos para o auditório da Universidade do Minho, para poder avisar as pessoas caso aparecesse alguém. Os esforços desenvolvidos para comunicar o cancelamento do encontro (entre mensagens para amigos, comunicados para rádios, anúncio no jornal e colocação de faixas a dizer cancelado nos cartazes espalhados pela cidade) deram resultados e não apereceu muita gente.
Aproveitámos o tempo enquanto estivémos à espera (entre as 20.30 e 21.30h) para ensaiar a dança da família. No fim fizemos juntos, ali mesmo, uma oração. De seguida fomos até ao seminário comer uma fatia da tarte de amêndoa que a mãe da Ana Isabel tinha feito para nós. A noite continuou em alegre convívio...
Penso que estes momento de adversidade devem, sempre, ser encarados com apreensão e deve-se fazer a análise dos mesmos, de uma forma comprometida, responsável e madura. Sem acusações e sempre em atitude de compreensão e acolhimento entre todos.
Mas penso, igualmente, que se deve ter a coragem de dar um passo em frente e continuar a caminhar com entusiasmo e alegria, não esquecendo o que é esencial: viver e ser testemunho de Deus, que é a Vida, o Caminho, a Verdade, o AMOR.!!! Não se esqueçam disto. É por Ele que cá estamos. É Ele que nos desafia e é a Ele que temos que ir dizendo o nosso SIM.
Um abraço a todos cheio de TOFINA e de muita alegria por partilhar convosco este projecto Diálogos.
Fernanda Ramalhoto
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