sábado, março 10, 2007
Quaresma: Contemplar o Crucificado
Estamos em plena Quaresma. Passou o tempo das máscaras. No horizonte vislumbra-se a festa da vida; resplandece o amor sempre vivo da Páscoa de Jesus. À sua luz contemplamos as nossas feridas e desencontros na relação com Deus e com os irmãos. O Papa Bento XVI, na sua mensagem para a Quaresma deste ano, apresenta-nos um roteiro para aprender a amar: contemplar o crucificado! No silêncio da cruz, Deus fala-nos dum amor gratuito que se doa até à última gota de sangue (“amor-agape”) e dum Deus mendigo de amor que tem sede de ser amado pela obra-prima da sua criação, o ser humano (“amor-eros”).
O calvário sem amor recorda-nos a violência da marginalidade e da guerra, a injustiça prepotente, a solidão dos inocentes, o silêncio dos sem voz… No Gólgota é o amor que faz a diferença. Jesus é um mendigo, rico em superabundância de amor, apesar de se apresentar sem vestes, amante sem amigos, rei manso sem beleza nem voz. Só um mendigo de amor, rico em misericórdia, pode conquistar o malfeitor arrependido, companheiro da cruz, e perdoar a todos os que o ofendem: “Perdoa-lhes, Pai, porque não sabem o que fazem!”(Lc 23,34) Contemplar o crucificado é entender com o coração que só passamos da morte à vida quando amamos verdadeiramente! (cf. 1Jo 3,14)
O calvário sem amor recorda-nos a violência da marginalidade e da guerra, a injustiça prepotente, a solidão dos inocentes, o silêncio dos sem voz… No Gólgota é o amor que faz a diferença. Jesus é um mendigo, rico em superabundância de amor, apesar de se apresentar sem vestes, amante sem amigos, rei manso sem beleza nem voz. Só um mendigo de amor, rico em misericórdia, pode conquistar o malfeitor arrependido, companheiro da cruz, e perdoar a todos os que o ofendem: “Perdoa-lhes, Pai, porque não sabem o que fazem!”(Lc 23,34) Contemplar o crucificado é entender com o coração que só passamos da morte à vida quando amamos verdadeiramente! (cf. 1Jo 3,14)
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