sábado, outubro 13, 2007
Semana de Acção sobre o Comércio 2007
Junte-se a milhões de pessoas de todo o mundo que estarão realizando campanhas de 14 a 21 de Outubro para pedir justiça no comércio global!
Durante décadas os países ricos e instituições internacionais pressionaram os países pobres para abrirem os seus mercados, privatizar serviços essenciais e redireccionar esforços de desenvolvimento para longe da produção local.
Os lucros de grandes corporações, supermercados, companhias de transporte e de publicidade aumentaram e o poder para controlar o comércio ficou cada vez mais concentrado nas mãos de poucos.
Ao mesmo tempo, milhões de pessoas – desde pequenos agricultores até consumidores individuais - ficaram cada vez mais desprovidas e empobrecidas.
Por isso estamos pedindo por justiça no comércio. Justiça no comércio trata-se de reconhecer o direito que os agricultores têm de alimentar as suas famílias e enviar os seus filhos à escola.
Trata-se de permitir que as indústrias domésticas se desenvolvam; trata-se de garantir acesso a serviços essenciais como água e assistência à saúde, assim como direito a salários justos e trabalho digno.
A justiça no comércio refere-se às pessoas e aos seus direitos humanos básicos.
Junte a nós – saiba mais sobre os temas, descubra o que está sendo planejado para a sua localidade ou país, e trabalhe com outros grupos para realizar campanhas!
Muitas pessoas estão organizando suas acções durante a semana em torno do tema de comércio e o direito à alimentação, mas cada grupo está livre para concentrar-se sobre um tema que faça sentido ao seu próprio contexto.
Juntos podemos dizer ao mundo que o livre comércio obrigatório está impondo a miséria a milhões de pessoas pobres, e que há alternativas para reverter esta situação.
Durante décadas os países ricos e instituições internacionais pressionaram os países pobres para abrirem os seus mercados, privatizar serviços essenciais e redireccionar esforços de desenvolvimento para longe da produção local.
Os lucros de grandes corporações, supermercados, companhias de transporte e de publicidade aumentaram e o poder para controlar o comércio ficou cada vez mais concentrado nas mãos de poucos.
Ao mesmo tempo, milhões de pessoas – desde pequenos agricultores até consumidores individuais - ficaram cada vez mais desprovidas e empobrecidas.
Por isso estamos pedindo por justiça no comércio. Justiça no comércio trata-se de reconhecer o direito que os agricultores têm de alimentar as suas famílias e enviar os seus filhos à escola.
Trata-se de permitir que as indústrias domésticas se desenvolvam; trata-se de garantir acesso a serviços essenciais como água e assistência à saúde, assim como direito a salários justos e trabalho digno.
A justiça no comércio refere-se às pessoas e aos seus direitos humanos básicos.
Junte a nós – saiba mais sobre os temas, descubra o que está sendo planejado para a sua localidade ou país, e trabalhe com outros grupos para realizar campanhas!
Muitas pessoas estão organizando suas acções durante a semana em torno do tema de comércio e o direito à alimentação, mas cada grupo está livre para concentrar-se sobre um tema que faça sentido ao seu próprio contexto.
Juntos podemos dizer ao mundo que o livre comércio obrigatório está impondo a miséria a milhões de pessoas pobres, e que há alternativas para reverter esta situação.
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Faço a leitura deste texto muito interessante, convite à reflexão, como frequentemente ocorre com os seus textos escolhidos para este blog.
Este texto em questão estimula-me a conjecturar um tantinho, e citar algo escrito por Ken Wilber.
O que eu penso é que a cultura ocidental na qual estamos imersos, é uma cultura narcísica que tem dificuldades em perceber o “outro”. Principalmente pelo fato de que “perceber o outro” suscita em RESPONSABILIDADE. E responsabilidade ou “a capacidade de dar resposta” está intrinsecamente ligada ao “RESPEITO” (do latim respicere - que significa olhar para).
Ken Wilber diz assim:
“Se analisarmos o desenvolvimento moral, por exemplo, constatamos que o bebê, ao nascer, ainda não se socializou com a ética e as convenções culturais; isso se chama estágio pré-convencional, ou egocêntrico, porque a percepção do bebê é amplamente auto-absorvida. Mas a medida que ele começa a aprender as regras e normas da nossa cultura, passa ao estágio convencional de padrões, também conhecido como etnocêntrico, porque está centrado no grupo, tribo, clã ou nação específicos da criança, e portanto costuma excluir aqueles que não pertencem ao grupo.
Contudo, na próxima etapa importante do desenvolvimento moral, a etapa pós-convencional, a identidade do individuo se expande novamente, dessa vez para incluir o cuidado e a preocupação com todas as pessoas, seja qual for a raça, a cor, o sexo ou o credo e, por isso, essa etapa também recebe o nome de globocêntrica.
Assim, o desenvolvimento moral costuma passar do “eu” (egocêntrico) ao “nós” (etnocêntrico) até “todos nós” (globocêntrico) – um bom exemplo do desenvolvimento dos estágios de consciência. (KEN WILBER in Espiritualidade Integral – Editora Aleph)
Este texto em questão estimula-me a conjecturar um tantinho, e citar algo escrito por Ken Wilber.
O que eu penso é que a cultura ocidental na qual estamos imersos, é uma cultura narcísica que tem dificuldades em perceber o “outro”. Principalmente pelo fato de que “perceber o outro” suscita em RESPONSABILIDADE. E responsabilidade ou “a capacidade de dar resposta” está intrinsecamente ligada ao “RESPEITO” (do latim respicere - que significa olhar para).
Ken Wilber diz assim:
“Se analisarmos o desenvolvimento moral, por exemplo, constatamos que o bebê, ao nascer, ainda não se socializou com a ética e as convenções culturais; isso se chama estágio pré-convencional, ou egocêntrico, porque a percepção do bebê é amplamente auto-absorvida. Mas a medida que ele começa a aprender as regras e normas da nossa cultura, passa ao estágio convencional de padrões, também conhecido como etnocêntrico, porque está centrado no grupo, tribo, clã ou nação específicos da criança, e portanto costuma excluir aqueles que não pertencem ao grupo.
Contudo, na próxima etapa importante do desenvolvimento moral, a etapa pós-convencional, a identidade do individuo se expande novamente, dessa vez para incluir o cuidado e a preocupação com todas as pessoas, seja qual for a raça, a cor, o sexo ou o credo e, por isso, essa etapa também recebe o nome de globocêntrica.
Assim, o desenvolvimento moral costuma passar do “eu” (egocêntrico) ao “nós” (etnocêntrico) até “todos nós” (globocêntrico) – um bom exemplo do desenvolvimento dos estágios de consciência. (KEN WILBER in Espiritualidade Integral – Editora Aleph)
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