quinta-feira, janeiro 24, 2008

 

Semana de Unidade pelos Cristãos: 24 Janeiro


7º Dia: Orai sem cessar por nossas necessidades

Sustentai os fracos (1Tes 5,14)

1Sm 1,9-20: Anna pede ao Senhor que lhe dê um filho.
Sl 86: Dá atenção à minha voz suplicante.
1Tes 5,(12a)13b-18: A isso vos exortamos, irmãos: sustentai os fracos.
Lc 11,5-13: Todo o que pede, recebe.

Comentário
Profundamente aflita por causa de sua esterilidade, Ana implora a Deus que lhe dê um filho. Sua oração foi atendida e, chegado o dia, deu à luz Samuel – nome que significa: “o Senhor me atendeu”. No Evangelho de Lucas, Jesus mesmo nos diz que “todo o que pede, recebe”. Assim, na oração nos dirigimos a Deus para que ele atenda as nossas necessidades. Talvez a resposta não corresponda às nossas expectativas, mas Deus responde sempre.

O poder da oração é imenso, sobretudo quando ela esta ligada ao serviço. O Evangelho nos ensina que Cristo quer que nos amemos e nos sirvamos uns aos outros. Na epístola de Paulo aos Tessalonicenses, o tema do serviço é retomado de forma imperativa: “Sustentai os fracos”. Sabemos que é possível responder de maneira ecumênica, e concretamente, à miséria e ao sofrimento de muitos irmãos e irmãs. Muitas Igrejas, de tradições diferentes, trabalham de mãos dadas. Mas em certas circunstâncias seu testemunho é gravemente enfraquecido pela falta de unidade. Quando desejamos orar juntos somos, por vezes ficamos muito desconfiados das diferentes formas de oração que encontramos nas outras comunidades cristãs: a oração dos católicos à Deus pela intercessão dos santos ou de Maria, mãe de Jesus; a oração solene da liturgia ortodoxa; a oração de estilo pentecostal; a oração espontânea que os evangélicos dirigem diretamente à Deus, em linguagem informal.

No entanto, percebemos que esta diversidade nas formas de oração é bem apreciada. Nas Igrejas norte-americanas, as experiências de renovação carismática nos levaram a reconhecer melhor o poder da oração: isto ajudou a que muitos pentecostais se sentissem mais à vontade nos encontros ecumênicos. Igualmente, o diálogo com as Igrejas Ortodoxas que participam do Conselho Mundial de Igrejas permitiu compreender melhor a forma de oração própria de cada uma.

Certamente, a fé no poder da oração é uma convicção comum de nossas tradições e pode contribuir fortemente à causa da unidade cristã, à medida que nossas diferenças contribuam para uma rica diversidade. Com nossa oração assídua, deveríamos sustentar todos os diálogos que buscam resolver as divergências existentes entre nossas Igrejas, que ainda impedem nossa união eucarística à mesa do Senhor. Esperamos a ocasião futura de celebrar juntos o memorial de Cristo, elevando-lhe unânimes a nossa ação de graças: assim se cumpriria um grande passo adiante, no caminho da plena unidade.

Oração
Senhor, ajudai-nos a ser verdadeiramente “um” quando oramos pela cura de nosso mundo, pelas divisões entre nossas Igrejas e por nossa própria cura. Confirmai-nos na certeza de que vós nos escutais e atendeis às nossas preces. Em nome de Jesus Cristo, nós vos pedimos. Amém.

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