domingo, setembro 14, 2008
Conclusões do CONGRESSO NACIONAL MISSIONÁRIO – 2008
Convocados pelo Espírito, por meio dos pastores da Igreja em Portugal, reuniram-se em Fátima, de 3 a 7 de Setembro, oito centenas de participantes portugueses e representantes de diversos países. O dia 6 foi enriquecido com a presença e a juventude do voluntariado missionário.
Dez anos após o Ano Missionário de 1998, o Congresso celebrou, reflectiu e apontou caminhos de futuro para a Missão, a partir do tema: No encontro com Cristo vivo, chamados e enviados para a Missão em Portugal e no mundo, e o lema: Portugal, rasga horizontes, vive a Missão.
Linhas de força
Deus, Trindade de Amor, envia a humanidade toda a fazer do outro um irmão. A Missão é de Deus e, por isso, o baptizado, consciente deste envio ao tomar parte na vida de Cristo, é impelido a ser contemplativo e servo da sua Palavra.
A Missão é tarefa indelegável de cada cristão. Esta concretiza-se no espaço e no tempo da história humana, conhecendo e amando aqueles a quem se é enviado. A vivência comunitária da fé em família, paróquia, diocese ou comunidades de vida consagrada é o testemunho mais credível do anúncio de Deus-Amor.
A Santidade (sair de si por amor) e a Missão (ser enviado por Deus ao diferente) são o húmus vital de todo o cristão e de todas as actividades pastorais.
Com o Concílio Vaticano II (1965), assistimos a uma nova compreensão da Missão. Cada um de nós é, simultaneamente, enviado e destinatário da evangelização. O Espírito é o protagonista da Missão e a Igreja Local o seu sujeito de encarnação e vivência. Nela e a partir dela, surgem e actuam todas as vocações missionárias laicais, consagradas e sacerdotais. O despertar do laicado para a Missão é hoje um dos sinais dos tempos.
Em pleno Ano Paulino, o Apóstolo dos gentios, com o seu itinerário de conversão e missão, é para nós modelo a conhecer melhor e a seguir no zelo e na urgência de evangelizar.
Para além de momento privilegiado de reflexão e partilha, o Congresso foi também uma experiência de comunhão na dor com os nossos irmãos perseguidos na Índia e em outras situações de falta de liberdade religiosa.
Propostas
Sentimos o coração a arder e desejamos que toda esta riqueza possa contribuir para a Igreja em Portugal viver mais em Missão. Por isso, como Congressistas, propomos que:
1. A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) promova uma melhor coordenação e integração das diversas áreas pastorais para todas serem fecundadas pelo dinamismo missionário e anseio de santidade.
2. A CEP, partindo do Congresso Missionário e do Ano Paulino, avive a vocação missionária de todos os cristãos e prepare um documento-base para a Missão em Portugal.
3. Cada Igreja Local incentive a criação de estruturas e dinâmicas que demonstrem a consciência e urgência do anúncio do Evangelho: Secretariado Diocesano Missionário, grupos missionários paroquiais, semanas de animação missionária, geminações, voluntariado, sacerdotes "fidei Donum", institutos de vida consagrada...
4. Cada diocese promova, oportunamente, um Congresso Missionário Diocesano.
5. Promova-se formação missionária às crianças, jovens, adultos, seminaristas, consagrados e sacerdotes, de acordo com o novo paradigma de Missão.
6. Fomente-se, com espírito de solidariedade e subsidiariedade, a comunhão e a partilha de fé, de pessoas - numa dinâmica de partir e receber - e de bens entre as diversas Igrejas.
7. Ajude-se cada cristão a crescer até à estatura de Cristo: Sacerdote que celebra a liturgia e oferece a sua vida pela salvação de todos; Profeta que proclama a Palavra de Deus e denuncia as injustiças e contravalores da sua sociedade e cultura; e Rei que serve com caridade os mais desprotegidos e excluídos.
Num mundo global e em mudança, à procura de sucesso mas infeliz, queremos viver em Missão e anunciar Cristo Vivo ao mundo, sendo profetas da esperança e rasgando novos horizontes.
Fátima, 7 de Setembro de 2008
Os participantes no congresso missionário nacional
Dez anos após o Ano Missionário de 1998, o Congresso celebrou, reflectiu e apontou caminhos de futuro para a Missão, a partir do tema: No encontro com Cristo vivo, chamados e enviados para a Missão em Portugal e no mundo, e o lema: Portugal, rasga horizontes, vive a Missão.
Linhas de força
Deus, Trindade de Amor, envia a humanidade toda a fazer do outro um irmão. A Missão é de Deus e, por isso, o baptizado, consciente deste envio ao tomar parte na vida de Cristo, é impelido a ser contemplativo e servo da sua Palavra.
A Missão é tarefa indelegável de cada cristão. Esta concretiza-se no espaço e no tempo da história humana, conhecendo e amando aqueles a quem se é enviado. A vivência comunitária da fé em família, paróquia, diocese ou comunidades de vida consagrada é o testemunho mais credível do anúncio de Deus-Amor.
A Santidade (sair de si por amor) e a Missão (ser enviado por Deus ao diferente) são o húmus vital de todo o cristão e de todas as actividades pastorais.
Com o Concílio Vaticano II (1965), assistimos a uma nova compreensão da Missão. Cada um de nós é, simultaneamente, enviado e destinatário da evangelização. O Espírito é o protagonista da Missão e a Igreja Local o seu sujeito de encarnação e vivência. Nela e a partir dela, surgem e actuam todas as vocações missionárias laicais, consagradas e sacerdotais. O despertar do laicado para a Missão é hoje um dos sinais dos tempos.
Em pleno Ano Paulino, o Apóstolo dos gentios, com o seu itinerário de conversão e missão, é para nós modelo a conhecer melhor e a seguir no zelo e na urgência de evangelizar.
Para além de momento privilegiado de reflexão e partilha, o Congresso foi também uma experiência de comunhão na dor com os nossos irmãos perseguidos na Índia e em outras situações de falta de liberdade religiosa.
Propostas
Sentimos o coração a arder e desejamos que toda esta riqueza possa contribuir para a Igreja em Portugal viver mais em Missão. Por isso, como Congressistas, propomos que:
1. A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) promova uma melhor coordenação e integração das diversas áreas pastorais para todas serem fecundadas pelo dinamismo missionário e anseio de santidade.
2. A CEP, partindo do Congresso Missionário e do Ano Paulino, avive a vocação missionária de todos os cristãos e prepare um documento-base para a Missão em Portugal.
3. Cada Igreja Local incentive a criação de estruturas e dinâmicas que demonstrem a consciência e urgência do anúncio do Evangelho: Secretariado Diocesano Missionário, grupos missionários paroquiais, semanas de animação missionária, geminações, voluntariado, sacerdotes "fidei Donum", institutos de vida consagrada...
4. Cada diocese promova, oportunamente, um Congresso Missionário Diocesano.
5. Promova-se formação missionária às crianças, jovens, adultos, seminaristas, consagrados e sacerdotes, de acordo com o novo paradigma de Missão.
6. Fomente-se, com espírito de solidariedade e subsidiariedade, a comunhão e a partilha de fé, de pessoas - numa dinâmica de partir e receber - e de bens entre as diversas Igrejas.
7. Ajude-se cada cristão a crescer até à estatura de Cristo: Sacerdote que celebra a liturgia e oferece a sua vida pela salvação de todos; Profeta que proclama a Palavra de Deus e denuncia as injustiças e contravalores da sua sociedade e cultura; e Rei que serve com caridade os mais desprotegidos e excluídos.
Num mundo global e em mudança, à procura de sucesso mas infeliz, queremos viver em Missão e anunciar Cristo Vivo ao mundo, sendo profetas da esperança e rasgando novos horizontes.
Fátima, 7 de Setembro de 2008
Os participantes no congresso missionário nacional
Comments:
<< Home
Querido Padre José Augusto,
Muito lindo tudo isso!
Obrigada por partilhar conosco.
Receba meu forte abraço amigo daqui de São Paulo, Brasil.
Muito lindo tudo isso!
Obrigada por partilhar conosco.
Receba meu forte abraço amigo daqui de São Paulo, Brasil.
<< Home
Enviar um comentário