segunda-feira, janeiro 19, 2009
Os cristãos diante da injustiça económica e da pobreza
3º DIA DE ORAÇÃO PELA UNIDADE DOS CRISTÃOS (20/01/2009)
Lv 25, 8-14
O jubileu como libertação
Sl 146 (145)
O Senhor faz justiça aos oprimidos
1Tm 6, 9-10
O amor ao dinheiro, raiz de todos os males
Lc 4, 16-21
Jesus e o jubileu como libertação
Comentário
Nós pedimos que o Reino de Deus venha; somos desejosos de um mundo em que as pessoas, principalmente os mais pobres, não morram prematuramente. Todavia, a ordem económica do mundo actual agrava a situação dos pobres e acentua as desigualdades sociais.
A comunidade mundial, hoje, se confronte com a precariedade crescente do trabalho humano e suas consequências. A idolatria do mercado e o amor ao dinheiro, conforme a 1ª Carta a Timóteo, se mostra logo como “a raiz de todos os males”.
O que as Igrejas Cristãs podem e devem fazer neste contexto? Voltemo-nos juntos para o tema bíblico do jubileu, que Jesus evoca para explicar seu ministério.
Conforme o que é proposto em Levítico 25, no Jubileu se anunciava: os emigrados económicos poderiam retornar para sua propriedade ao lado de sua família; se alguém tinha perdido todos os seus bens, ele podia também viver com o povo como residente estrangeiro; não se podia emprestar dinheiro com o interesse de cobrar juros no seu compenso; não se oferecia alimento para se tirar proveito.
O Jubileu implicava uma ética comunitária: a libertação dos escravos e seu retorno para suas casas, a restauração dos direitos territoriais, o perdão das dívidas. Para quem foi vítima das estruturas sociais injustas, o Jubileu significava o restabelecimento do direito e a restituição dos seus meios de existência.
O ponto-de-chegada de um mundo que considera “ter mais dinheiro” o valor e o alvo absoluto da vida só poderá ser a morte. Quanto à Igreja, ao contrário, nós somos chamados a viver no espírito do Jubileu e, a exemplo de Cristo, anunciar juntos esta boa nova. Tendo experimentado a cura de sua própria divisão, os cristãos se tornariam mais sensíveis às outras divisões, promovendo a cura da humanidade e toda a criação.
Nós pedimos que o Reino de Deus venha; somos desejosos de um mundo em que as pessoas, principalmente os mais pobres, não morram prematuramente. Todavia, a ordem económica do mundo actual agrava a situação dos pobres e acentua as desigualdades sociais.
A comunidade mundial, hoje, se confronte com a precariedade crescente do trabalho humano e suas consequências. A idolatria do mercado e o amor ao dinheiro, conforme a 1ª Carta a Timóteo, se mostra logo como “a raiz de todos os males”.
O que as Igrejas Cristãs podem e devem fazer neste contexto? Voltemo-nos juntos para o tema bíblico do jubileu, que Jesus evoca para explicar seu ministério.
Conforme o que é proposto em Levítico 25, no Jubileu se anunciava: os emigrados económicos poderiam retornar para sua propriedade ao lado de sua família; se alguém tinha perdido todos os seus bens, ele podia também viver com o povo como residente estrangeiro; não se podia emprestar dinheiro com o interesse de cobrar juros no seu compenso; não se oferecia alimento para se tirar proveito.
O Jubileu implicava uma ética comunitária: a libertação dos escravos e seu retorno para suas casas, a restauração dos direitos territoriais, o perdão das dívidas. Para quem foi vítima das estruturas sociais injustas, o Jubileu significava o restabelecimento do direito e a restituição dos seus meios de existência.
O ponto-de-chegada de um mundo que considera “ter mais dinheiro” o valor e o alvo absoluto da vida só poderá ser a morte. Quanto à Igreja, ao contrário, nós somos chamados a viver no espírito do Jubileu e, a exemplo de Cristo, anunciar juntos esta boa nova. Tendo experimentado a cura de sua própria divisão, os cristãos se tornariam mais sensíveis às outras divisões, promovendo a cura da humanidade e toda a criação.
Oração
Deus de Justiça, em nosso mundo há lugares em que transborda comida; mas outros em que não se tem o bastante, com uma legião de doentes e famintos.
Deus da Paz, em nosso mundo há pessoas que tiram proveito da violência e da guerra, enquanto outros, por causa da guerra e da violência, são obrigados a abandonar seus lares e encontrar refúgio em terra estranha.
Deus de Compaixão ajuda-nos a compreender que não podemos viver apenas do dinheiro, mas que necessitamos da tua Palavra. Ajuda-nos a compreender que não podemos chegar à vida e à prosperidade verdadeira senão amando-Te, na obediência à tua vontade e aos teus ensinamentos.
Nós te pedimos em nome de Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.
Deus de Justiça, em nosso mundo há lugares em que transborda comida; mas outros em que não se tem o bastante, com uma legião de doentes e famintos.
Deus da Paz, em nosso mundo há pessoas que tiram proveito da violência e da guerra, enquanto outros, por causa da guerra e da violência, são obrigados a abandonar seus lares e encontrar refúgio em terra estranha.
Deus de Compaixão ajuda-nos a compreender que não podemos viver apenas do dinheiro, mas que necessitamos da tua Palavra. Ajuda-nos a compreender que não podemos chegar à vida e à prosperidade verdadeira senão amando-Te, na obediência à tua vontade e aos teus ensinamentos.
Nós te pedimos em nome de Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.
(TRADUÇÃO DA ZENIT.org)
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