domingo, janeiro 31, 2010

 

Basta de incoerência


Como ousas reclamar,
Se andas por ver andar,
Fazendo o que vês fazer,
Sem nunca te questionar
Sobre a direcção do vento
Que te arrasta a todo o tempo,
Conforme lhe dá prazer,
Como faz à folha seca,
Incapaz de reagir
E até feliz, no momento
Em que se sente voar,
Sem pensar que vai cair
No chão ou na valeta,
Quando a ilusão passar?!

Que fazes da inteligência
E dos dons que Deus te deu,
Para, responsavelmente,
Fazeres da terra céu,
No que depende de ti,
Sendo justo e verdadeiro,
Porque a mudança começa
Dentro de ti primeiro,
Para poder actuar,
Como fermento na massa,
No campo familiar,
Político e social?!

Desta coerência de vida
Resulta a autenticidade
E também e autoridade
De uma acção positiva,
Duradoura e construtiva,
Que anuncia o que está bem
E rejeita todo o mal,
Apoiado na Esperança,
Na Justiça e na Verdade,
No bem-querer, para todos,
Mesmo que nos chamem tolos.

A História da Humanidade
Deixa clara esta verdade:
Os oportunistas morrem,
Sem ficar deles memória.
Mas o Justo vive sempre,
Com a palma da vitória
E os louros da eternidade.
Maria Lina da Silva, fmm, - Lisboa, 28.01.2010

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