terça-feira, março 30, 2010
A PAIXÃO CONTINUA
Ao contemplar-Te, Jesus,
Preso ao madeiro da cruz,
Vejo o preço do pecado
Que pagaste com amor
Gratuito e sem medida,
Tão duramente selado
Por Teu sangue derramado
Até à gota saída
Do coração trespassado,
E recordo a Tua voz
Destilando amor/perdão,
Nas palavras dirigidas
Ao Pai pelos Teus algozes
E ainda ao bom ladrão.
E, apesar do Teu perdão
Ser eterno e universal,
Hoje, a paixão continua,
Fomentada pelo mal
Com raiz no coração,
No campo e nas cidades,
Nas famílias e na rua,
Matando sem compaixão.
Basta pensar diferente,
Falar e agir diferente
Do discurso apresentado
A bem da conveniência,
Para, quem faz a dif’rença
Logo ser eliminado,
Porque a voz da honestidade
Parece fazer tremer
O “portal” da falsidade
E a “nação” do poder
Que sonha todos vencer,
Sem ter em conta a verdade,
A justiça e a bondade.
Perdão, Senhor, perdão,
Se o amor que tens por mim
Não se faz dom ao irmão.
Maria Lina da Silva, fmm
Lisboa, 29.03.2010
Preso ao madeiro da cruz,
Vejo o preço do pecado
Que pagaste com amor
Gratuito e sem medida,
Tão duramente selado
Por Teu sangue derramado
Até à gota saída
Do coração trespassado,
E recordo a Tua voz
Destilando amor/perdão,
Nas palavras dirigidas
Ao Pai pelos Teus algozes
E ainda ao bom ladrão.
E, apesar do Teu perdão
Ser eterno e universal,
Hoje, a paixão continua,
Fomentada pelo mal
Com raiz no coração,
No campo e nas cidades,
Nas famílias e na rua,
Matando sem compaixão.
Basta pensar diferente,
Falar e agir diferente
Do discurso apresentado
A bem da conveniência,
Para, quem faz a dif’rença
Logo ser eliminado,
Porque a voz da honestidade
Parece fazer tremer
O “portal” da falsidade
E a “nação” do poder
Que sonha todos vencer,
Sem ter em conta a verdade,
A justiça e a bondade.
Perdão, Senhor, perdão,
Se o amor que tens por mim
Não se faz dom ao irmão.
Maria Lina da Silva, fmm
Lisboa, 29.03.2010
domingo, março 21, 2010
Asas brancas
Dá-me, Senhor, asas brancas,
Tão brancas como a açucena
Ou como os lírios do campo,
Para, com elas, voar,
Atraída pelo encanto
Dessa Luz sempre a brilhar,
Que, ao beijar a natureza,
Faz realçar a beleza
Impressa na Criação
Que inspira qualquer poeta
E convida à oração
Quem tem olhos para ver
As maravilhas sem fim
Que reflectem a Bondade
E o Amor de Deus por mim.
Dá-me, Senhor, asas brancas,
Que se elevem para Ti,
Noite e dia sem cessar,
Num gesto de fé e vida,
Para tudo Te ofertar,
Porque tudo de Ti vem,
Ó Deus da Paz e do Bem,
E a Ti deve voltar.
Dá-me, Senhor, asas brancas,
Que, sob o impulso do Espírito,
Mergulhem no infinito,
Afastando toda a nuvem,
Para que o Sol apareça
E a primavera aconteça,
A toda a hora e momento,
Na alma e no pensamento.
Maria Lina da Silva, fmm
Lisboa, 21.03.2010- Dia da Primavera e da Poesia
Tão brancas como a açucena
Ou como os lírios do campo,
Para, com elas, voar,
Atraída pelo encanto
Dessa Luz sempre a brilhar,
Que, ao beijar a natureza,
Faz realçar a beleza
Impressa na Criação
Que inspira qualquer poeta
E convida à oração
Quem tem olhos para ver
As maravilhas sem fim
Que reflectem a Bondade
E o Amor de Deus por mim.
Dá-me, Senhor, asas brancas,
Que se elevem para Ti,
Noite e dia sem cessar,
Num gesto de fé e vida,
Para tudo Te ofertar,
Porque tudo de Ti vem,
Ó Deus da Paz e do Bem,
E a Ti deve voltar.
Dá-me, Senhor, asas brancas,
Que, sob o impulso do Espírito,
Mergulhem no infinito,
Afastando toda a nuvem,
Para que o Sol apareça
E a primavera aconteça,
A toda a hora e momento,
Na alma e no pensamento.
Maria Lina da Silva, fmm
Lisboa, 21.03.2010- Dia da Primavera e da Poesia
sexta-feira, março 19, 2010
Identificar-se com Cristo
Identificar-se com Cristo,
Neste mundo que é o nosso,
Neste tempo que é o nosso,
Será sonho ou utopia,
Delírio ou fantasia?
Identificar-se com Cristo,
É, antes, saber optar
Por quem nos pode salvar,
No mar revolto da vida,
Sem medo de naufragar.
Na costa ou no alto mar,
Ele é salvação e vida!
Quem como Ele aparece
A propor felicidade,
Para toda a Humanidade,
Ao justo e ao pecador,
Ao pobre e injustiçado,
A tanta gente sem pão
Ferida em sua dor,
Porque olha à sua volta
E ninguém lhe dá a mão?!
Identificar-se com Cristo,
É encontrar o Caminho
Da Paz e da Salvação,
Onde nunca vai sozinho,
Agarrado a essa Mão
Mais firme que um bordão.
É aprender a viver
A Verdade e a Caridade,
O Amor e a Lealdade,
O Perdão e a Justiça,
Sem dinheiro e sem despesa,
Até que todos se sentem
Como irmãos, à mesma mesa,
Brindando à Fraternidade.
CRISTO É FONTE DE VIDA,
DE AMOR PURO E SEM MEDIDA!
Maria Lina da Silva, fmm
Lisboa, 19.03.2010
Neste mundo que é o nosso,
Neste tempo que é o nosso,
Será sonho ou utopia,
Delírio ou fantasia?
Identificar-se com Cristo,
É, antes, saber optar
Por quem nos pode salvar,
No mar revolto da vida,
Sem medo de naufragar.
Na costa ou no alto mar,
Ele é salvação e vida!
Quem como Ele aparece
A propor felicidade,
Para toda a Humanidade,
Ao justo e ao pecador,
Ao pobre e injustiçado,
A tanta gente sem pão
Ferida em sua dor,
Porque olha à sua volta
E ninguém lhe dá a mão?!
Identificar-se com Cristo,
É encontrar o Caminho
Da Paz e da Salvação,
Onde nunca vai sozinho,
Agarrado a essa Mão
Mais firme que um bordão.
É aprender a viver
A Verdade e a Caridade,
O Amor e a Lealdade,
O Perdão e a Justiça,
Sem dinheiro e sem despesa,
Até que todos se sentem
Como irmãos, à mesma mesa,
Brindando à Fraternidade.
CRISTO É FONTE DE VIDA,
DE AMOR PURO E SEM MEDIDA!
Maria Lina da Silva, fmm
Lisboa, 19.03.2010
sexta-feira, março 05, 2010
Mestria da Palavra de Deus
Na escuta da Tua Palavra,
Ensina-me, Senhor Jesus,
A compreender e a amar,
Como Tu até à Cruz,
A vontade de Deus Pai,
Que é sempre de salvação
E total libertação
Do grito de dor que sai
Do humano coração.
A Tua Palavra de Vida,
Rezada, com fé e amor,
De forma comprometida,
Abre horizontes d’Esp’rança,
De Paz e de Confiança,
A quem anela soltar,
Entre cantos de louvor,
Sua alma de criança
Que não cessa de sonhar
Com um mundo bom e belo,
Onde todos se abracem
E, por nada, se afastem
Nem se fechem num castelo.
Tua Palavra é Farol
Que indica o caminho certo
A quem se sente perdido
Nas dunas do seu deserto,
Mas busca encontrar saída,
Com esforço e persistência,
Porque a vida não é vida
Quando lhe falta o sentido,
Como bússola sagrada
Que é graça oferecida
Pelo próprio Deus da Vida,
Que dá cor à existência
E, aos sonhos, transcendência.
Tua Palavra, Senhor,
Qual diapasão de amor,
Afine o meu coração,
Meu pensar e meu agir,
Com a divina mestria
Que transforma as dissonâncias
Em vibrante melodia,
E em oração a acção
De compromisso audaz,
Pela Justiça e a Paz,
Na vida de cada irmão.
Ensina-me, Senhor Jesus,
A compreender e a amar,
Como Tu até à Cruz,
A vontade de Deus Pai,
Que é sempre de salvação
E total libertação
Do grito de dor que sai
Do humano coração.
A Tua Palavra de Vida,
Rezada, com fé e amor,
De forma comprometida,
Abre horizontes d’Esp’rança,
De Paz e de Confiança,
A quem anela soltar,
Entre cantos de louvor,
Sua alma de criança
Que não cessa de sonhar
Com um mundo bom e belo,
Onde todos se abracem
E, por nada, se afastem
Nem se fechem num castelo.
Tua Palavra é Farol
Que indica o caminho certo
A quem se sente perdido
Nas dunas do seu deserto,
Mas busca encontrar saída,
Com esforço e persistência,
Porque a vida não é vida
Quando lhe falta o sentido,
Como bússola sagrada
Que é graça oferecida
Pelo próprio Deus da Vida,
Que dá cor à existência
E, aos sonhos, transcendência.
Tua Palavra, Senhor,
Qual diapasão de amor,
Afine o meu coração,
Meu pensar e meu agir,
Com a divina mestria
Que transforma as dissonâncias
Em vibrante melodia,
E em oração a acção
De compromisso audaz,
Pela Justiça e a Paz,
Na vida de cada irmão.
Maria Lina da Silva, fmm
Lisboa, 02.03.2010
Lisboa, 02.03.2010