sábado, julho 31, 2010

 

Inteligentes mas insensatos


Àqueles que trabalham
Apenas para si,
Só aparentemente,
A vida lhes sorri.

Homens inteligentes,
Por egoísmo, insensatos!
Por que acumular
Os bens materiais,
Para poder gastar
E, sem fim, gozar,
Como se dependessem
Dos bens, e assim vivessem,
Sem pensar repartir
Com o necessitado,
Por a ninguém abrir
Seu coração fechado
À grande maravilha
De quem ama e partilha?!

Senhor da Vida plena,
Sacia nossos dias
Da Luz com que nos guias
No Bem e na Justiça.
E, libertos da cobiça,
Faz-nos voar mais alto,
Aspirando a Bondade,
A Paz e a Caridade
Que vence todo o espaço,
No amor feito abraço
Sincero a cada irmão,
Dado de coração
E a voz da oração
Que Deus transforma em pão.

Na Cruz, de braços abertos,
És Jesus, a lição viva
Desse Amor sem medida,
Ao dar por nós a vida
E retirar de escombros
A ovelha perdida,
Levando-a aos ombros
Até o prado verdejante,
Onde há comida abundante
E água pura refrescante.

Maria Lina da Silva, fmm
Lisboa, 29.07.2010

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