terça-feira, agosto 28, 2012

 

S. Agostinho


Ai de vós, doutores da Lei e fariseus hipócritas, porque pagais o dízimo da hortelã, do funcho e do cominho e desprezais o mais importante da Lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade! Devíeis praticar estas coisas, sem deixar aquelas. (cf. Mt 23,23-26)

A Lei e os Mandamentos delimitam balizas,
alertam para perigos, apontam caminhos
que nos ajudam a alcançar metas e ideais nobres e eternos.
Se a meta é Deus, comunhão de Três Pessoas,
o caminho só pode passar pelo amor de relação,
pela justiça fraterna, pelo perdão misericordioso,
pelo empenhamento no bem comum,
pela fidelidade a Deus e à sua aliança.
Os dízimos, rituais, jejuns, compromissos eclesiais...
são apenas expressões humanas e reais
que sustentam o caminho para essa Meta Grande.

O que nos move é o Amor
e não o medo ou o escrúpulo.
O que pretendemos é aprender a amar concretamente,
em todas as situações da vida,
mesmo quando reina a injustiça,
gela a misericórdia e fraqueja a fidelidade.

Tudo o que é orgulho de méritos pelas práticas,
desprezo dos fracos de quem não me sinto irmão,
intolerância à misericórdia de quem peca,
insensibilidade humana na aplicação da justiça,
nega, na prática, a validade deste caminho,
e afasta-nos da Meta que é Deus Amor.

Senhor Jesus, ajuda-nos a viver e a entender
o que significa o que S. Agostinho experimentou:
Ama e faz o que quiseres.
Se calares, calarás com amor;
se gritares, gritarás com amor;
se corrigires, corrigirás com amor;
se perdoares, perdoarás com amor.
Se tiveres o amor enraizado em ti,
nenhuma coisa senão o amor serão os teus frutos”.

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