quinta-feira, agosto 16, 2012
Servo mau, perdoei-te
tudo o que me devias, porque assim mo suplicaste; não devias também
ter piedade do teu companheiro, como eu tive de ti?’ (cf. Mt
18,21-35.19,1)
O ideal de perfeição
caminha lado a lado
com a realidade nua e crua
da imperfeição.
Custa-nos a aceitar,
mas às vezes somos nós
que ofendemos o próximo,
com palavras, gestos,
silêncios e omissões.
Gostamos que nos
compreendam e perdoem,
que nos deem uma nova
oportunidade de reabilitação.
Quando isso acontece,
ficamos felizes e reconhecidos.
Quando trocamos de papeis
e somos nós os ofendidos,
a ferida interior sangra
de raiva
e a dor de injustiça
clama por vingança.
Ressentidos, como podemos
esquecer?
Perdoar é difícil quando
estamos armados
com as armas da raiva, da
vingança e do ódio.
Jesus ensina-nos a
reconhecer
que não passamos de
pedintes
que esmolam perdão toda a
nossa vida.
É a alegria de sermos
perdoados
que nos deve levar a ser
misericordiosos,
quando somos ofendidos.
É aprender a fazer ao
outro
o que gostaríamos que nos
fizessem a nós.
É sentir-nos todos
peregrinos da perfeição,
em tentativas, nem sempre
conseguidas,
de ultrapassarmos os
nossos desacertos na relação.
Senhor Jesus,
obrigado porque estás
sempre pronto a perdoar.
Dá-nos um coração bom e
misericordioso
que, quando ferido, sangre
amor e paz
e semeie perdão e
reconciliação.
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