quinta-feira, setembro 20, 2012

 

Por isso, digo-te que lhe são perdoados os seus muitos pecados, porque muito amou; mas àquele a quem pouco se perdoa pouco ama. (cf. Lc 7,36-50)

Simão, um fariseu, convida Jesus
para uma refeição em sua casa.
Recebe-o apenas para lhe dar de comer,
sem qualquer outro gesto de amor e acolhimento.
É uma amizade que se contenta com o mínimo formal,
sem envolver o sentimento nem a alegria do coração.

Uma mulher, pecadora pública,
enfrenta este fariseu frio, de olhar altivo e condenatório,
e, sem ser convidada, entra em sua casa
para se encontrar com Jesus.
Coloca-se por detrás dele e chora aos seus pés,
confiando que não lhe vai dar um ponta-pé de repúdio.
Os seus olhos choram lágrimas de arrependimento,
os seus cabelos enxugam os seus pés de bom pastor,
os seus lábios beijam a misericórdia confiada,
as suas mãos perfumam os seus pés salvadores.
Encontraram-se a fé e a misericórdia,
numa festa de humilde esbanjamento de amor.

Senhor Jesus quantas vezes Te convido
para entrares em minha casa? Com que atitude o faço?
Quando Te comungo e acolho o Teu perdão
que gestos de amor te retribuo,
com que enlevo e festa te recebo?
Dá-nos uma fé cheia de amor gozoso,
que me liberte de uma religião vazia e de desobriga!
Enche o nosso coração de paz e confiança no teu perdão,
capaz de nos dar coragem para ultrapassar todas as barreiras,
todas as críticas e juízos condenatórios,
todos os respeitos humanos e métricas minimalistas.

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