quarta-feira, novembro 14, 2012
Na
hora da aflição pedimos, suplicamos,
quando
tudo vai bem, esquecemos Quem nos valeu.
Antes
dos exames acendemos uma vela e rezamos,
no
resto do ano vivemos a leste da questão de Deus.
Quando
somos crianças vamos à catequese
e até
somos capazes de ser acólitos ou escuteiros,
durante
a juventude e idade adulta,
enchemo-nos
de nós mesmos e sentimo-nos super-heróis
e
cortamos Deus da nossa agenda.
A
fonte disse à nascente: não te vejo nem sei como és,
só
sei que sem ti nada sou e de ti tudo recebo.
O
painel solar disse ao sol: o teu olhar me aquece o coração
e me
enche de energia que partilho com os homens.
A
torre eólica disse ao vento: que bom que chegaste,
não
te vejo, mas és forte e me libertas da minha inércia.
Senhor
Jesus obrigado porque nos curas das nossas lepras
e nos
purificas do nosso pecado ao longo do nosso caminho.
Perdoa
as vezes em que te desfigurámos em “deus bombeiro”
a quem
recorremos apenas quando nos sentimos aflitos.
Vós
sois o “Deus companheiro”,
sempre
presente de forma silenciosa e operante.
Aumenta
em nós a fé que Te faz ver
e
dá-nos o dom do agradecimento e do louvor
cada
dia da nossa vida.
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