quarta-feira, novembro 14, 2012

 

Não foram dez os que ficaram purificados? Onde estão os outros nove? (Lc 17,11-19)

Na hora da aflição pedimos, suplicamos,
quando tudo vai bem, esquecemos Quem nos valeu.
Antes dos exames acendemos uma vela e rezamos,
no resto do ano vivemos a leste da questão de Deus.
Quando somos crianças vamos à catequese
e até somos capazes de ser acólitos ou escuteiros,
durante a juventude e idade adulta,
enchemo-nos de nós mesmos e sentimo-nos super-heróis
e cortamos Deus da nossa agenda.

A fonte disse à nascente: não te vejo nem sei como és,
só sei que sem ti nada sou e de ti tudo recebo.
O painel solar disse ao sol: o teu olhar me aquece o coração
e me enche de energia que partilho com os homens.
A torre eólica disse ao vento: que bom que chegaste,
não te vejo, mas és forte e me libertas da minha inércia.

Senhor Jesus obrigado porque nos curas das nossas lepras
e nos purificas do nosso pecado ao longo do nosso caminho.
Perdoa as vezes em que te desfigurámos em “deus bombeiro”
a quem recorremos apenas quando nos sentimos aflitos.
Vós sois o “Deus companheiro”,
sempre presente de forma silenciosa e operante.
Aumenta em nós a fé que Te faz ver
e dá-nos o dom do agradecimento e do louvor
cada dia da nossa vida.

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