sábado, novembro 24, 2012

 

Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se; mas aqueles que forem julgados dignos da vida futura e da ressurreição dos mortos não se casam, sejam homens ou mulheres, porque já não podem morrer. (cf. Lc 20,27-40)

Nesta vida, nasce-se, cresce-se e morre-se;
protege-se a vida, alimentando-a e curando-a;
multiplica-se a espécie pelo encontro de géneros diferentes.
Por isso, o casamento e a alimentação são tão importantes
e, se realizados com amor, paz, equilíbrio e fidelidade,
são a garantia de uma vida feliz e sustentável.
A baixa natalidade, as deficiências na soberania alimentar
e a instabilidade na relação matrimonial
colocam em causa a sustentabilidade desta vida.

É preciso aprender a viver esta vida com sustentabilidade
para podermos aspirar a uma vida para sempre,
pois nós fomos feitos para a eternidade.

O Céu e a ressurreição não são uma segunda edição idílica
da vida, no tempo e no espaço, deste planeta.
Um corpo eterno ao serviço dum filho de Deus
não precisa de comer nem casar-se, pois já não morre.
No Céu precisamos aprender a amar sem limites,
a ser livres sem medo nem condições,
a viver a vida divina sem censuras nem aditamentos,
a servir o bem comum sem egoísmo nem autismos.

Senhor, Deus da vida e da vida para sempre,
obrigado porque nos chamaste a ser filhos para a eternidade.
Obrigado pelo Teu Filho, Jesus, que veio ao nosso encontro
para nos ensinar o caminho da vida
e nos abrir a porta do Céu com a chave a da cruz.
Ajuda-nos a viver esta vida com sentido de eternidade
e aumenta em nós a fé na ressurreição,
com coerência de vida e corresponsabilidade.

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