terça-feira, dezembro 11, 2012
3ª feira da 2ª semana do Advento
«Todo o ser humano é como a erva,
toda a sua glória é como a flor do campo. (…) A erva seca e as
flores murcham, mas a palavra do nosso Deus permanece eternamente»
(cf. Is 40,1-11)
Iniciamos
hoje a leitura do 2º Isaías,
um
profeta, da escola de Isaías,
no
final do exílio da Babilónia.
É um
contemplativo que vê a vida e a história
a
partir da fé no Deus criador e libertador.
Olha o
exílio e lembra-se do Êxodo do Egito,
consta
a fragilidade dos projetos humanos
e
espera na força da Palavra do Deus
que é
sempre o mesmo, ontem, hoje e amanhã.
Por
isso, a sua palavra é de consolação,
a sua
profecia é de esperança no Deus libertador.
Deus é
Aquele que volta sempre,
porque
o Amor não pode desesperar,
o
coração lança raízes de união para sempre.
Senhor
Jesus, obrigado porque vieste de Deus
ao
exílio da nossa fragilidade
dar
consistência divina à erva da nossa glória.
Obrigado
porque voltas sempre,
num
pulsar eterno de Amor,
para
fazer do tempo eternidade.
Ajuda-nos
a rebaixar os montes da vanglória agressiva e altiva
e a
altear os vales do serviço humilde e solidário.
Queremos
ser caminho aberto e amplo,
sem
defesas, nem obstáculos, nem ratoeiras,
asfaltados
pela fé, a esperança e a caridade,
para
que o Sol da Justiça possa caminhar
e os
irmãos a consolação possam encontrar.
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