segunda-feira, janeiro 21, 2013
2ª feira do Tempo Comum
Apesar de ser Filho de Deus,
aprendeu a obediência por aquilo que sofreu... (cf. Heb 5,1-10)
Jesus, apesar de ser Filho de Deus,
quis ser como nós,
aprendeu a viver igual nós, menos na
desobediência a Deus.
O verdadeiro teste da obediência é
enfrentar o sofrimento
sem mudar de rumo, nem fugir de medo,
nem adiar opções.
Perante o infortúnio, a dor da
traição, a injustiça gritante,
a paga do bem com o mal, a solidão do
abandono,
Jesus podia ter desistido da sua
Missão,
desacreditado de confiar na via do
amor,
endurecido o seu coração de vingança,
revoltar-se contra o silêncio do Pai
na cruz;
mas Jesus mostra que é livre para
servir,
na sua noite de fé, com o coração a
sangrar,
pela forma como procura luz no Jardim
do grito orante,
chora lágrimas de desamor no colo de
quem O ama
e reza: “Pai, se for possível afasta
de mim este cálice,
mas não se faça a minha vontade, mas
sim a Tua”!
Hoje crescemos a aprender a “fazer a
minha vontade”.
O choro, a voz alta, a birra, a
artimanha, a mentira,
a violência e a manobra psicológica
são alguns dos meios que se aprendem
para que se faça a minha vontade.
É o mundo do capricho que submete os
outros ao meu serviço,
me torna inseguro e frágil nas
convicções
e me faz especialista em fuga de
responsabilidades,
em vez de fortalecer a capacidade de
lutar,
resistir, inventar, ser forte e livre.
A fé, neste chão movediço e
caprichoso,
torna-se volátil, interesseira e
intermitente.
Senhor Jesus obrigado pela Tua
fidelidade a toda a prova.
Obrigado porque nos ensinaste a
obediência da fé
no meio da turbulência do sofrimento e
da injustiça.
Fortalece a nossa fé na liberdade e
paixão de Te servir.
Liberta-nos do egoísmo que nos
escraviza
e ensina-nos a rezar com verdade e
convicção:
“seja feita a vossa vontade, assim na
terra como no Céu”.
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