quarta-feira, janeiro 23, 2013

 

4ª feira da 2ª semana do tempo Comum


Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec. (cf. Heb 7,1-3.15-17)

Abraão, após ter vencido aqueles
que tinham aprisionado o seu sobrinho Lot,
encontra-se com o rei de Salém, Melquisedec (Gn 14,17-20).
É uma figura misteriosa, sacerdote do Deus Altíssimo,
rei da justiça e da paz que vêm abençoar Abraão
e louvar o Deus criador e libertador.
Este sacerdote, portador da bênção inesperada,
é a imagem do verdadeiro Sacerdote do Eterno,
que não nasceu duma tribo humana sacerdotal
nem usurpou esta condição sagrada,
por meio da eleição ou da conquista,
mas é sacerdote “segundo o poder de uma vida indestrutível”.

Jesus, o “Filho do Deus Altíssimo”,
aparece leigo, galileu, filho de Maria e do Carpinteiro,
e, pela via da bênção e da misericórdia,
vem ao encontro dos vencidos pelo pecado
e paralisados pela desobediência,
para os recriar filhos da liberdade e herdeiros da Promessa.

A Igreja vive desunida, desfigurando Cristo,
paralisada pelo peso duma história de desencontros.
O orgulho duma verdade aprisionada,
impede-nos a todos de caminharmos ao encontro do outro,
como construtores de paz e promotores de conversão
ao Sacerdote que abençoa a unidade na diversidade.

Senhor Jesus, obrigado pela bênção companheira
com que nos envolves nas encruzilhadas da nossa fragilidade.
Louvamos-Te pelo Teu sacerdócio laico e divino,
que não tem pessoas, nem tempos, nem espaços interditos.
Recria-nos “Melquisedecs”, reis da justiça e da paz
que fazem de cada encontro uma surpresa agradável
e de cada palavra proferida uma bênção.
Dá-nos a Tua mão e conduz-nos à unidade.

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