sábado, janeiro 26, 2013
Sábado da 2ª semana do Tempo Comum
Mas o sangue de Cristo, (...)
purificará a nossa consciência das obras mortas, para servirmos ao
Deus vivo. (cf. Heb 9,2-3.11-14)
Dar a
vida por uma causa é mais que um ritual,
é
provar um amor mais forte que a morte,
inegociável
e imensurável no mercado de valores.
Por
isso, a salvação que Jesus nos traz
não é
uma purificação ritual e externa,
mas
uma purificação da memória de nós mesmos,
uma
recriação da dignidade e reencontro da beleza,
com
que fomos sonhados desde toda a eternidade.
O
pecado mirra-nos a esperança e afasta-nos do Deus da Vida,
Jesus
fortalece-nos para o serviço da Vida
e
torna-nos amigos íntimos de Deus.
Hoje
parece não haver consciência do pecado.
Tudo é
justificado e relativizado, tudo parece normal,
pois
“todos fazem assim”, apesar de reconhecermos
que os
frutos não são bons e o mundo está doente.
A
confissão, como sacramento da cura cirúrgica do mal,
é
pouco procurada, por falta de fé no Cirurgião do Amor
e pela
pouca consciência do mal que nos mata por dentro
e gera
esterilidade à nossa volta.
Quando
muito, procura-se “despejar o saco que nos pesa”,
desabafar
as angústias que nos deprimem,
cumprir
um dever, com medo do inferno.
Senhor
Jesus, Sacerdote do Amor eterno,
aumenta
a nossa fé no Teu poder revitalizador.
Ilumina
as obras mortas que escondemos
e
cura-nos profundamente o núcleo da liberdade,
para,
com humildade e vigilância,
sabermos
escolher o bem que permanece e serve a vida
e
termos coragem de dizer não ao mal
que
nos enfraquece a esperança e desfeia a dignidade.
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