quarta-feira, março 20, 2013

 

4ª feira da 5ª semana da Quaresma


Arriscaram a sua vida a fim de não prestarem culto ou adoração a qualquer divindade que não fosse o seu Deus. (cf. Dn 3,14-20.91-92.95)

O mundo está cheio de altares de deuses
promissores de libertação e felicidade.
O único Deus que é verdadeiro
e o fundamento de tudo e de todos
é aquele que não se vê nem faz ruído.
Fala a linguagem do amor e da beleza natural,
vê-se com os óculos da fé e da confiança,
encontra-se com o abraço da misericórdia,
liberta com a verdade e o serviço.

As divindades de ouro e marca humana,
brilham com luz que ofusca e atrai,
enchem-nos de felicidades passageiras
e ameaçam excluir quem não se submeter.
À submissão chama-se fidelização de clientes,
à dependência chama-se direitos
(do fumador, do drogado, do consumidor...)
À fuga da dor chama-se felicidade,
à mentira bem apresentada chama-se verdade,
ao capricho e egoísmo chama-se liberdade.

Senhor, Deus vivo e verdadeiro,
que habitais no meio de nós
como oxigénio que não se vê mas é vital,
como perfume suave que purifica os maus cheiros,
como o orvalho da manhã que beija a natureza,
como dona de casa que nos cuida e põe a mesa,
numa festa permanente de ruído ausente.
Aumenta a nossa fé e confiança em Ti,
abre os nossos olhos à verdade da Tua presença,
e ensina-nos a arriscar e a dar a vida
por um mundo melhor para todos,
uma fraternidade justa e libertadora,
um horizonte de esperança que não cansa.

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